
-
Escritor egípcio Sonallah Ibrahim morre aos 88 anos
-
Exército israelense anuncia aprovação de plano para nova ofensiva em Gaza
-
Zelensky e líderes europeus tentam influenciar Trump antes de reunião com Putin
-
Cineasta tcheco leva adeptos de teorias da conspiração ao centro da guerra na Ucrânia
-
Potências europeias afirmam estar dispostas a retomar sanções contra o Irã
-
Fortnite vence batalha nos tribunais contra Apple e Google
-
Grok apresenta explicações confusas sobre suspensão no X após citar 'genocídio' em Gaza
-
São Paulo empata com Atlético Nacional (0-0) na ida das oitavas da Libertadores
-
México entrega 26 supostos narcotraficantes aos EUA
-
Tempestades causam transtornos no aeroporto da Cidade do México
-
Netanyahu diz que Israel vai 'permitir' que palestinos deixem Gaza
-
"Barbecue", o ex-policial que virou líder das gangues do Haiti
-
Juiz de NY ordena que imigrantes detidos recebam tratamento digno
-
Moradores de Washington estão cansados da criminalidade que Trump busca combater
-
Rebeca Andrade anuncia que não competirá mais no solo para cuidar da saúde
-
Milhares de colombianos se despedem do presidenciável assassinado Miguel Uribe
-
No Rio, Vettel elogia Gabriel Bortoleto: 'Muito promissor'
-
Newcastle anuncia contratação do zagueiro alemão Malick Thiaw
-
México entrega 26 suspeitos de narcotráfico aos EUA
-
Alcaraz chega a 50 vitórias do ano e vai às oitavas do Masters 1000 de Cincinnati
-
PSG enfrenta Tottenham pelo título da Supercopa da Uefa
-
Netanyahu diz que vai 'permitir' que palestinos deixem Gaza
-
Moraes autoriza Bolsonaro a deixar prisão domiciliar para fazer exames médicos
-
Donnarumma diz estar 'decepcionado' após perder espaço no PSG
-
Magnata das criptomoedas se declara culpado de fraude nos EUA
-
EUA condena o Brasil e elogia El Salvador em relatório sobre direitos humanos
-
Bolsonaro pede permissão a Moraes para fazer exames médicos em Brasília
-
Corte do Equador denuncia militarização de sede durante marchas do governo
-
Real Madrid goleia Tirol (4-0) em único amistoso de pré-temporada
-
Último gol de Jota pelo Liverpool teve significado 'especial' para o português
-
Evergrande anuncia que vai sair da Bolsa de Hong Kong
-
Real Madrid diz que jogo Barça-Villarreal em Miami viola 'integridade da competição'
-
Zelensky considera cúpula no Alasca uma "vitória pessoal" de Putin
-
Fred Kerley, medalhista olímpico dos 100m, é suspenso pela Unidade de Integridade do Atletismo
-
Dana White anuncia luta de MMA na Casa Branca pelo 250º aniversário da independência dos EUA
-
Como oficializa contratação de Álvaro Morata
-
Coco Gauff avança às oitavas em Cincinnati após desistência de Yastremska
-
Atleta italiano morre durante os Jogos Mundiais na China
-
Japão impõe regras mais rígidas após morte de dois boxeadores
-
PSG oficializa contratação do zagueiro ucraniano Illia Zabarnyi
-
Altitude, folhas de coca e Che: cinco destaques sobre a Bolívia
-
Jack Grealish chega ao Everton emprestado pelo Manchester City
-
Banho no Sena, o 'golpe de sorte' para enfrentar o calor em Paris
-
Israel afirma que não há 'desnutrição generalizada' em Gaza
-
Egito trabalha com Catar e EUA para relançar plano de trégua de 60 dias em Gaza
-
Perto da frente de batalha, reunião entre Trump e Putin não traz esperança
-
Julgamento por morte de 41 meninas em incêndio chega à fase final na Guatemala
-
Forças russas avançam em setor estratégico do leste da Ucrânia
-
GB: mais de 50 mil migrantes cruzaram canal da Mancha desde posse de premiê trabalhista
-
Morte de bebê em Gâmbia reacende debate sobre mutilação genital feminina

Cúpula no Brasil busca acordo ambicioso para salvar Amazônia
Os países da Amazônia concordaram nesta terça-feira (8) sobre a "urgência" de agir para conter a destruição da maior floresta tropical do planeta e mostraram-se dispostos a adotar um ambicioso acordo em uma cúpula liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A primeira reunião em catorze anos dos oito países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) ocorre nesta terça e quarta-feira na cidade de Belém, no Pará, para discutir estratégias comuns de combate ao desmatamento, crime organizado e desenvolvimento sustentável na floresta.
Os líderes amazônicos concordaram que uma ação conjunta é indispensável, embora tenham enfatizado soluções diferentes.
Lula, anfitrião do encontro, assegurou que haverá um "antes e um depois" dessa cúpula e reafirmou o compromisso do Brasil de erradicar o desmatamento na Amazônia até 2030, região que abriga cerca de 10% da biodiversidade do planeta.
"Nunca foi tão urgente retomar e ampliar a cooperação", afirmou Lula.
"Estamos empenhados em reverter esse quadro" de atividades ilegais na Amazônia, acrescentou o petista, que comemorou a redução de mais de 40% do desmatamento nos primeiros sete meses de seu governo.
Considerada durante anos o pulmão do planeta, a Amazônia está, segundo os cientistas, perto do ponto de não retorno, a partir do qual passará a emitir mais CO2 do que absorve, agravando a mudança climática.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, afirmou em seu discurso que eliminar completamente o desmatamento "não é suficiente" se os grandes emissores de carbono não reduzirem o uso de combustíveis fósseis.
"A solução está em abandonar o carvão, o petróleo e o gás. Essa é a necessidade do Norte, deixar o capital fóssil. Nossa necessidade é proteger a esponja."
Também estão presentes na cúpula os presidentes de Bolívia, Luis Arce; Colômbia, Gustavo Petro; Peru, Dina Boluarte; o primeiro-ministro da Guiana, Mark Phillips, e a vice-presidente venezuelana Delcy Rodríguez, que substituiu o presidente Nicolás Maduro, ausente devido a uma infecção no ouvido.
Equador e Suriname estão representados por ministros.
- 'Declaração de Belém' -
Os acordos da cúpula da OTCA, organização criada em 1995 para preservar a floresta, ficarão concretizados em uma declaração divulgada ao fim das reuniões desta terça-feira.
"Não é apenas uma mensagem política: é um plano de ação detalhado e abrangente para o desenvolvimento sustentável na Amazônia", onde vivem cerca de 50 milhões de pessoas, afirmou Lula.
Belém, que em 2025 receberá a conferência da ONU COP30, amanheceu com uma rígida operação de segurança, com bloqueios ao redor do evento e o maior porta-aviões da América Latina, da Marinha do Brasil, estacionado no porto.
- Divisões em relação ao petróleo -
A declaração dos presidentes será acompanhada por um documento contendo propostas da sociedade civil, que clama por metas mais ambiciosas, como deter o desmatamento para preservar 80% da Amazônia até 2025 e interromper a exploração de petróleo na região.
A postura em relação à exploração de hidrocarbonetos na floresta é uma das "discordâncias", mencionada pelo presidente colombiano em seu discurso.
Se "o que está levando à extinção da humanidade é o uso de petróleo e a floresta poderia nos ajudar a salvar vidas, o que estamos fazendo? Permitindo a exploração de hidrocarbonetos na floresta. Não é uma contradição total?", questionou Petro.
O debate ocorre enquanto o Brasil tem como foco uma nova e polêmica fronteira exploratória da Petrobras próxima ao delta do rio Amazonas, cuja licença foi recentemente negada pelo Ibama, mas que conta com o apoio de Lula.
Os equatorianos decidirão em referendo este mês se suspendem a exploração de petróleo no bloco estratégico ITT, que fica dentro da reserva Yasuní e de onde se extrai 12% dos 466 mil barris diários que o país produz.
- Proteção dos povos indígenas -
Especialistas apontam que a declaração deve incluir compromissos para maior proteção dos territórios indígenas, considerados uma importante barreira contra o desmatamento, devido à forma sustentável com que essas comunidades exploram seus recursos.
Cerca de 1.500 manifestantes, entre eles alguns indígenas, marcharam nesta terça-feira de um parque perto do evento em Belém, exibindo cartazes com mensagens como "Sempre estivemos aqui" e "Amazônia livre do crime", constatou a AFP.
A cúpula também é vista como um teste de liderança da região em questões climáticas e especialmente do Brasil, após o retorno de Lula ao poder, que pôs fim a quatro anos de negacionismo climático de seu antecessor, Jair Bolsonaro.
O objetivo será chegar a uma posição comum para apresentar na COP28, que será realizada este ano em Dubai.
A.Rodriguezv--AMWN