
-
Esposa do chefe de governo da Espanha é convocada por juiz em novo caso
-
Israel mantém exigência de libertação de 'todos os reféns' para trégua em Gaza
-
'Adoraria me aposentar com Messi', diz Suárez
-
Homem condenado por assassinato na Flórida em 1982 será executado
-
Cristiano Ronaldo é aclamado em Hong Kong, onde Messi foi vaiado em 2024
-
Rússia alerta que qualquer acordo com Ucrânia deve garantir sua 'segurança'
-
EUA entrega ao México boxeador Julio César Chávez Jr. por ligação com narcotráfico
-
Putin sugeriu Moscou para reunião com Zelensky, mas ucraniano recusou
-
Ativistas pedem a Messi e à Argentina que não disputem amistoso em Angola
-
Jannik Sinner e Katerina Siniakova desistem do torneio de duplas mistas do US Open
-
Trump considera apoio aéreo à Ucrânia viável como parte das garantias de segurança
-
Swiatek sobe para 2ª posição no ranking da WTA; Bia Haddad volta ao Top 20
-
Comissários de bordo da Air Canada encerram greve após chegar a princípio de acordo
-
Aliados da Ucrânia se reúnem com a esperança de avanços nas negociações de paz
-
Nem homens, nem estresse: comunidades 100% femininas florescem na China
-
Mediadores aguardam resposta de Israel à nova proposta de cessar-fogo em Gaza
-
Macron chama Putin de 'predador' e 'ogro'
-
Igreja histórica muda de local na Suécia para permitir ampliação de mina de ferro
-
Surto de legionelose em Nova York provoca cinco mortes
-
ONU denuncia número recorde de mortes de trabalhadores humanitários em 2024
-
Putin e Zelensky indicam que estão prontos para reunião após conversas com Trump
-
Putin e Zelensky indicam que estão prontos para se reunir, após conversas com Trump
-
Maduro anuncia mobilização de 4,5 milhões de milicianos ante 'ameaças' dos EUA
-
São Paulo tem jogo de tudo ou nada contra Atlético Nacional pelas oitavas da Libertadores
-
Swiatek vence Paolini e conquista seu 1º WTA 1000 de Cincinnati
-
Guiana quer reforçar segurança na zona em disputa com a Venezuela durante eleições presidenciais
-
Após desistir da final em Cincinnati, Sinner espera estar pronto para o US Open
-
Comissários de bordo da Air Canada desafiam decisão judicial e seguem em greve
-
Panamá espera fechar acordo para volta de empresa bananeira dos EUA
-
Trump propõe compromissos de segurança para a Ucrânia em reuniões com líderes europeus
-
Campanha presidencial no Chile começa com uma comunista e um candidato da extrema direita como favoritos
-
Leeds comemora retorno à Premier League com vitória sobre o Everton
-
Mulher que vendeu cetamina que matou Mathew Perry vai se declarar culpada
-
Alcaraz conquista Masters 1000 de Cincinnati após abandono de Sinner na final
-
Evo Morales celebra pico histórico de votos nulos que incentivou na Bolívia
-
Crise no Sudão do Sul ameaça a região, alerta a ONU
-
Comissários de bordo da Air Canada sofrem pressão para encerrar greve
-
"Ele tem aquele espírito competitivo argentino", diz Alonso sobre Mastantuono
-
Trump, Zelensky e líderes da UE se reúnem para tentar resolver diferenças sobre Rússia
-
Ismael Zambada, cofundador do cartel Sinaloa, deve se declarar culpado em Nova York
-
Governo do Panamá espera fechar acordo para retomada de empresa americana
-
Filho mais velho da princesa Mette-Marit da Noruega é acusado de quatro estupros
-
Deputados democratas do Texas voltam ao estado em meio à disputa por mapa eleitoral
-
Fãs de Downton Abbey podem se consolar com exposição e leilão antes de seu fim
-
Sinner, Alcaraz e Swiatek estarão no torneio de duplas mistas do US Open
-
Lassana Diarra pede 65 milhões de euros em processo contra Fifa e Federação Belga
-
Hamas aceita nova proposta de cessar-fogo em Gaza
-
Torcedor do Liverpool acusado de racismo é banido dos estádios de futebol
-
Trump quer acabar com voto por correio nos EUA
-
Presidente da Fifa denuncia 'incidentes inaceitáveis' de racismo na Copa da Alemanha

Cazaquistão nacionalizará filial da ArcelorMittal após incêndio que deixou 32 mortos
Pelo menos 32 pessoas morreram e 14 continuam desaparecidas neste sábado (28) em um incêndio em uma mina no Cazaquistão, propriedade da gigante siderúrgica ArcelorMittal, ao qual o governo deste país da Ásia Central respondeu com um plano de nacionalização.
"Às 16h00 locais (07h00 em Brasília), os corpos de 32 pessoas foram encontrados na mina Kostenko, a busca por 14 mineradores continua", anunciou o Ministério de Emergências em comunicado.
Anteriormente, a empresa havia dito que mais de 200 trabalhadores foram resgatados do incêndio na mina Kostenko, ao norte da cidade de Karaganda. As operações de resgate ainda estão em andamento.
Após o drama, o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokáyev, ordenou neste sábado "o fim da cooperação de investimentos com a ArcelorMittal" e denunciou a "natureza sistêmica dos acidentes" na ArcelorMittal.
Ele também chamou a ArcelorMittal de "a pior empresa da história do Cazaquistão em termos de cooperação com o governo".
O presidente cazaque chegou mais tarde ao local do acidente, cujas causas não foram imediatamente esclarecidas.
O governo disse que trabalharia na nacionalização da subsidiária local da empresa.
"O governo chegou a um acordo preliminar com os acionistas da ArcelorMittal Temirtaou e está finalizando a transação para transferir a propriedade da empresa a favor da República do Cazaquistão", anunciou o primeiro-ministro em comunicado.
"Neste momento, trabalhos são feitos para devolver a empresa à República do Cazaquistão", disse ele no Telegram, especificando que não considera entregar a empresa a "outros investidores estrangeiros".
A ArcelorMittal "pode confirmar" que "as duas partes (...) assinaram recentemente um acordo preliminar para uma transação que transferirá a propriedade para a República do Cazaquistão", afirmou o grupo siderúrgico e de mineração, acrescentando em um comunicado que "está empenhada em concluir esta transação o mais rápido possível".
A ArcelorMittal, listada no Luxemburgo, tem um histórico de catástrofes mortais no Cazaquistão e é regularmente acusada de não respeitar as normas ambientais e de segurança.
A empresa anunciou que iria parar "todas as minas durante as próximas 24 horas" para realizar trabalhos de verificação.
Antes desta nova tragédia, doze funcionários da ArcelorMittal no Cazaquistão perderam a vida em acidentes em menos de um ano e, em 2023, as autoridades registraram quase 1.000 violações das normas de segurança industrial nas minas da ArcelorMittal.
O incêndio é o pior acidente de mineração no Cazaquistão desde 2006, quando 41 mineradores morreram em outra instalação da ArcelorMittal, e ocorreu dois meses depois de cinco trabalhadores terem morrido em uma explosão no verão passado.
- Investigação -
A ArcelorMittal prometeu indenização e disse que cooperaria com as autoridades. "Nossos esforços são direcionados para isso (indenização) e para uma estreita cooperação com as autoridades estaduais", disse.
Tokáyev anunciou um dia de luto nacional para domingo e garantiu que seria criada uma comissão de investigação para determinar a causa do acidente.
O presidente russo, Vladimir Putin, apresentou neste sábado as suas condolências ao seu homólogo cazaque, aliado de Moscou.
A ArcelorMittal opera cerca de uma dúzia de minas na região industrial altamente poluída deste vasto país rico em recursos, anteriormente parte da União Soviética.
A extração de ferro e carvão, assim como de petróleo, gás e urânio, tornou a sua economia a maior da Ásia Central, embora os acidentes sejam comuns devido ao envelhecimento das infraestruturas e equipamentos e aos padrões de segurança brandos.
Y.Nakamura--AMWN