
-
Bondes de Lisboa, meio de transporte centenário que se tornou atração turística
-
Líderes europeus falam com Trump após cúpula sobre garantias de segurança à Ucrânia
-
Estilista italiano Giorgio Armani morre aos 91 anos
-
Luto nacional em Portugal após acidente que deixou 16 mortos em Lisboa
-
A história de amor de um imigrante venezuelano interrompida na prisão de Bukele
-
TEDH condena França por lacunas em normas jurídicas sobre consentimento sexual
-
Rubio se reúne com Noboa para reforçar cooperação EUA-Equador em segurança
-
Kathryn Bigelow quer incentivar o debate sobre o risco das armas nucleares com seu novo filme
-
Aliados da Ucrânia se reúnem em Paris para pressionar Trump e Rússia
-
Impulsionadas por movimentos anti-imigração, bandeiras nacionais proliferam no Reino Unido
-
Luto nacional em Portugal após acidente que deixou 17 mortos em Lisboa
-
Governo Trump pede à Suprema Corte uma decisão rápida sobre as tarifas
-
Microfones abertos registram conversa entre Xi e Putin sobre imortalidade
-
Presidente da Guiana, Irfaan Ali, anuncia reeleição para segundo mandato
-
Sinner atropela Musetti e chega às semifinais do US Open
-
Ato de campanha de Milei termina com incidentes na Argentina
-
Harvard obtém vitória contra Trump na Justiça dos EUA
-
Osaka vence Muchova e já está nas semifinais do US Open
-
Brasil testa peças contra o já eliminado Chile nas Eliminatórias
-
Tribunal peruano ordena a liberação do ex-presidente Vizcarra
-
Anisimova se vinga de Swiatek e avança às semifinais do US Open
-
Comissário da NFL sinaliza possibilidade de show de Taylor Swift no Super Bowl
-
Quadro roubado por nazistas nos Países Baixos é encontrado na Argentina
-
Messi ensaia despedida em casa diante de uma esperançosa Venezuela
-
Descarrilamento do Elevador da Glória deixa 15 mortos e 18 feridos em Lisboa
-
Ataque dos EUA no Caribe marca mudança na luta contra o narcotráfico
-
EUA vai respeitar soberania do México, mas promete manter ataques a cartéis
-
Auger-Aliassime elimina De Minaur e volta à semifinal do US Open
-
EUA apreende 13 mil barris de produtos químicos para fabricar drogas enviados da China ao México
-
Fifa inicia processo de venda de ingressos para Copa de 2026
-
Descarrilamento de funicular deixa 15 mortos e 18 feridos em Lisboa
-
Vítimas de Epstein preparam lista de abusadores sexuais
-
'Rainha da cetamina' se declara culpada da morte de Matthew Perry
-
Força da ONU no Líbano denuncia ataque israelense contra integrantes da missão de paz
-
Defesa de Bolsonaro pede ao STF sua absolvição no julgamento da trama golpista
-
Recuperados 270 corpos após deslizamento de terra no oeste do Sudão
-
Yago Dora, o campeão mundial de surfe que domina as ondas inspirado em Ronaldo
-
Grupo Estado Islâmico reivindica atentado suicida em comício no Paquistão
-
Sánchez e Starmer firmam acordo que reforça cooperação entre Espanha e Reino Unido
-
Rubio se reúne com presidente do México após escalada dos EUA contra cartéis
-
Europeus se preocupam com possível impacto do acordo UE-Mercosul na agricultura
-
Segurança em ato de campanha de Milei é alvo de polêmica na Argentina
-
'Trump ataca as universidades americanas', diz ex-reitora de Harvard
-
Equatoriana Ana Cristina Barragán apresenta 'Hiedra' em Veneza, uma história de ternura e abandono
-
Guerra em Gaza deixa mais de 21 mil crianças com deficiência, alerta ONU
-
China é 'imparável', diz Xi junto a Kim Jong Un e Putin em desfile militar em Pequim
-
Ao menos 21 mil crianças ficaram com deficiências desde o início da guerra em Gaza, diz ONU
-
Trump se diz pronto para enviar mais tropas americanas para a Polônia
-
Mercado de transferências internacionais dispara a um ano da Copa do Mundo
-
Defesa de Bolsonaro pede sua absolvição por tentativa de golpe de Estado

Projeto de reforma ameaça os direitos das mulheres no Iraque
Um projeto de reforma no Parlamento do Iraque sobre questões legais que afetam a família traz temores de um retrocesso nos direitos das mulheres e aumento dos casamentos infantis.
O projeto permitirá aos iraquianos escolher entre autoridades religiosas e o Estado para resolver casos familiares em questões de herança, divórcio ou guarda dos filhos.
Seus opositores, que convocaram uma manifestação em Bagdá, temem que a lei permita abolir a idade mínima de matrimônio para as muçulmanas, estabelecida em 18 anos pela lei de 1959 sobre o estado civil. Os defensores da reforma negam isso.
Segundo a Unicef, 28% das mulheres iraquianas se casam antes dos 18 anos.
"Esta emenda deixa uma ampla margem para a dominação masculina em assuntos familiares" em uma sociedade conservadora, disse Amal Kabashi, da Rede de Mulheres do Iraque.
A lei de 1959, adotada pouco depois da queda da monarquia iraquiana, transferiu das autoridades religiosas para o Estado e seu sistema judicial a competência sobre os assuntos familiares.
Para Razaw Salihy, pesquisadora do Iraque na Anistia Internacional, o projeto deveria ser "detido de imediato".
Em virtude disso, os "muçulmanos maiores de idade" que desejam se casar poderiam optar por seguir as regras da sharia xiita ou sunita em questões de direito da família. A emenda não menciona os fiéis de outras religiões.
Para o especialista constitucional Zaid Al Ali, a lei de 1959 combina "as normas mais progressistas de cada culto, o que constitui em uma enorme fonte de irritação para as autoridades islâmicas.
-Um passo atrás do Estado laico -
A modificação da lei daria aos homens "mais poder sobre as mulheres e mais oportunidades de conservar a sua riqueza, controlar os filhos etc", aponta Ali.
Uma reforma deste tipo "mostraria que o país retrocede ao invés de avançar, e prejudicaria o princípio de igualdade perante a lei iraquiana", adverte Sarah Sanbar, pesquisadora da Human Rights Watch.
A emenda "poderia legalizar o matrimônio de meninas de 9 anos de idade, comprometendo o futuro e bem-estar de um número incalculável de crianças", acrescenta ela.
Segundo a HRW, responsáveis religiosos celebram a cada ano milhares de casamentos não registrados, incluindo de menores de idade, uma violação da lei vigente.
Muitos afirmam que, historicamente, o islamismo permitia o casamento de meninas pobres a partir dos nove nos, já que o profeta Maomé teria se casado com uma chamada Aisha.
No entanto, defensores de direitos humanos afirmam que os casamentos infantis violam os direitos das crianças, expondo-as à violência.
O deputado Raed al Maliki, que apresentou a emenda e apoiou com sucesso um projeto de lei anti-LGTBQIAPN+ no Parlamento este ano, nega que as revisões planejadas permitam o casamento de menores.
Em uma entrevista televisiva, ele atribuiu as objeções ao projeto de alteração a "medidas mal intencionadas que procuram privar uma parte significativa da população iraquiana do direito de ter seu estado civil determinado por suas crenças".
A.Jones--AMWN