
-
Flechas contra tratores: expansão menonita acende disputa na Amazônia peruana
-
'Concurso de batinas': O que o novo papa vestirá?
-
A pequena guarda indígena que vigia a floresta amazônica do Peru
-
Sean 'Diddy' Combs, o magnata do rap que pode ser condenado à prisão perpétua
-
Todos os cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco
-
Os 15 cardeais 'papáveis' às vésperas do conclave
-
Britânicos celebram ao lado da família real o aniversário de 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
-
Romênia enfrenta uma escolha existencial: europeísmo ou soberania trumpista
-
Conservadores e social-democratas assinam acordo de coalizão de governo na Alemanha
-
Começa o julgamento do rapper Sean 'Diddy' Combs por acusações de tráfico sexual
-
Os 133 cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco
-
Origens britânicas da alta-costura são reveladas em Paris
-
Trump ordena modernização e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Reino Unido inicia quatro dias de eventos para celebrar 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
-
Alternativa para Alemanha apresenta recurso contra classificação como partido extremista
-
Francisco ordenou antes de morrer transformar papamóvel em clínica infantil em Gaza
-
Trump ordena modernizaçãio e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Dos exames positivos ao retorno às quadras: as datas marcantes do 'caso Sinner'
-
Quem sucederá Francisco? Conclave define o futuro da Igreja
-
Gabinete de segurança de Israel aprova plano que inclui a 'conquista' de Gaza
-
Primeiro-ministro reeleito da Austrália tem conversa 'calorosa' com Trump
-
Trump diz que Sheinbaum rejeitou envio de tropas americanas ao México por 'medo' dos cartéis
-
Trump anuncia tarifas de 100% sobre filmes produzidos no exterior
-
Trump anuncia modernização e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Israel ameaça Irã e huthis após ataque ao aeroporto de Tel Aviv
-
Kane, Musiala, Olise, Kompany: os destaques do título do Bayern de Munique
-
Nicarágua se retira da Unesco após prêmio a jornal de oposição
-
Sporting vence nos acréscimos e mantêm disputa acirrada com Benfica pelo título do Português
-
Treze trabalhadores sequestrados são encontrados mortos em mina no Peru
-
Juventus sofre para empatar na visita ao Bologna (1-1) e se mantém na zona da Champions
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP de Miami de Fórmula 1; Bortoleto abandona
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP de Miami de Fórmula 1
-
Wolfsburg demite técnico após maus resultados
-
Olympique de Marselha empata com Lille (1-1) mas segue em 2º; Lyon se afasta da Champions
-
Lewandowski volta aos treinos do Barcelona
-
Bolsonaro deixa o hospital três semanas após cirurgia
-
Trump diz que deseja ter 'quatro grandes anos'
-
Bayern é campeão alemão pela 34ª vez em sua história após empate do Leverkusen
-
Ruud vence Draper em Madri e conquista seu primeiro Masters 1000
-
Ultradireita lidera primeiro turno das presidenciais da Romênia, mostra pesquisas
-
Israel ameaça Irã e huthis após ataque dos rebeldes do Iêmen contra aeroporto de Tel Aviv
-
Chelsea vence o campeão Liverpool (3-1) e segue na zona da Champions
-
Carlos Aguiar, o cardeal mexicano amigo de Francisco e apoiador da abertura
-
Maior porto dos EUA sabotado pela guerra comercial de Trump
-
Bispos filipinos defendem cardeal Tagle após críticas de ONG de luta contra abusos sexuais
-
Bayern amplia sua hegemonia no Campeonato Alemão
-
Bayern de Munique é campeão alemão pela 34ª vez em sua história
-
Votação torna realidade cidade-base espacial dos sonhos de Musk
-
Polícia Civil afirma ter frustrado ataque a bomba em show de Lady Gaga no Rio
-
Real Madrid sofre mas vence Celta (3-2) com 2 de Mbappé e segue ritmo do líder Barça

'Plano B': com a porta fechada nos EUA, migrantes pedem refúgio no México
Quando o presidente americano, Donald Trump, fechou as portas dos Estados Unidos aos solicitantes de asilo, a cubana Arianne Domínguez sentiu um "tiro no coração". Sem motivação para voltar atrás, muitos migrantes como ela agora buscam refúgio no México.
De Tapachula, na fronteira sul, a Tijuana, no limite norte, passando pela Cidade do México, centenas de estrangeiros tentam começar vida nova após serem barrados por Trump.
Domínguez, de 24 anos, viu se desfazer seu sonho e o de sua família em Cuba quando o republicano, recém-empossado no cargo, em 20 de janeiro, eliminou o aplicativo móvel CBP One, que permitia aos migrantes agendarem entrevistas para pedido de asilo remotamente.
"Fiquei em choque, pensei depois na minha família que estava em Cuba, desejando que eu conseguisse chegar aos Estados Unidos", disse a jovem à AFP em frente a um escritório da Comissão Mexicana de Ajuda aos Refugiados (Comar) em Naucalpan, subúrbio da capital.
"Depois, foi preciso pensar no plano B porque havia muito estresse e desespero", acrescentou, mencionando a intenção de conseguir o status de refugiada no México e validar seus estudos de turismo.
Voltar não parece ser uma opção para ela, pois Cuba vive sua pior crise econômica em 30 anos, marcada por escassez de itens básicos, uma inflação galopante e apagões.
- Sair do limbo -
Os escritórios da Comar em Naucalpan estão lotados de migrantes, sobretudo venezuelanos e cubanos, que tentavam pedir asilo nos Estados Unidos para fugir da pobreza, da violência e de perseguições políticas. Os trâmites para pedir refúgio no México significam vários dias de espera.
Juan Carmona, um mecânico venezuelano de 50 anos, também optou por ficar com a esposa, que é advogada.
"Estávamos no nada. Finalmente, decidimos pelo México, gostamos bastante e por enquanto queremos fazer isto da melhor maneira, totalmente legal, não ficar sem documentos", afirma este homem, que migrou por razões políticas.
A crise venezuelana, que provocou o êxodo de sete milhões de pessoas desde 2014, atingiu um novo pico com a reeleição de Nicolás Maduro, denunciada como fraudulenta pela oposição, e que vários países não reconhecem.
Há tempos, o México se tornou uma alternativa frente ao "sonho americano". Em 2024, o país concedeu refúgio a 26.855 estrangeiros, segundo dados oficiais.
Esta semana, a presidente Claudia Sheinbaum deixou em aberto a possibilidade de ativar um programa especial de refúgio caso seja necessário.
Enquanto isso, comprometeu-se a dar proteção humanitária aos estrangeiros deportados pelos Estados Unidos e repatriá-los - se assim solicitarem - em coordenação com os respectivos governos de seus países de origem.
Durante os trâmites do refúgio, alguns passaram dias expostos às intempéries ou em barracas de camping; outros entram em listas de espera organizadas pelos próprios migrantes.
Nos prédios vizinhos, alguns letreiros oferecem trabalho: "Você sabe dirigir? Temos um lugar para você como motorista". Perto das filas, um venezuelano vende 'tequeños' (enroladinhos de queijo), enquanto moradores oferecem comida e banheiros para quem espera a vez de se regularizar.
- Sem correr riscos -
Na sede da Comar em Tapachula, Chiapas (sul), também há longas filas de migrantes buscando refúgio, observados por militares que vigiam o local.
Muitos tinham entrevistas confirmadas no CBP One, como o cubano José Ricardo Moreno, que devia se apresentar em um porto fronteiriço americano em 2 de fevereiro.
"Estamos aqui ainda para ver se conseguimos trabalhar (...) ou ganhar a vida. A coisa não está fácil", comenta Moreno, de 60 anos, que viaja com a esposa e uma filha de 22 anos.
"O México nos acolheu, nos abriu a porta e temos possibilidade de trabalho", diz seu compatriota Janqui Martín, um médico de 43 anos, que deixou a ilha com a esposa e uma filha de 12 anos. Ele se diz cansado de emigrar.
Para aqueles que foram barrados na fronteira com os Estados Unidos, tentar atravessar sem documentos não é uma opção por causa da ofensiva anti-imigração de Trump, que determinou o reforço da área limítrofe com 1.500 militares.
Durante sua primeira semana de governo, o presidente americano deportou milhares de migrantes para Brasil, Guatemala, México e Colômbia, embora no caso mexicano os números estejam dentro da média habitual.
"Não correria esse risco. Corri muitos riscos, passei por muitas coisas, penso que atravessar ilegalmente não é recomendável", diz Shakira Chaparro, uma venezuelana de 29 anos.
"A melhor opção é ficar aqui, buscar a forma de termos uma permissão de ficar por um tempo ou voltar para o nosso país", acrescenta a jovem no entorno de um albergue em Tijuana, muito perto do país para onde apontavam seus sonhos.
C.Garcia--AMWN