
-
Conservadores e social-democratas assinam acordo de coalizão de governo na Alemanha
-
Começa o julgamento do rapper Sean 'Diddy' Combs por acusações de tráfico sexual
-
Os 133 cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco
-
Origens britânicas da alta-costura são reveladas em Paris
-
Trump ordena modernização e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Reino Unido inicia quatro dias de eventos para celebrar 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
-
Alternativa para Alemanha apresenta recurso contra classificação como partido extremista
-
Francisco ordenou antes de morrer transformar papamóvel em clínica infantil em Gaza
-
Trump ordena modernizaçãio e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Dos exames positivos ao retorno às quadras: as datas marcantes do 'caso Sinner'
-
Quem sucederá Francisco? Conclave define o futuro da Igreja
-
Gabinete de segurança de Israel aprova plano que inclui a 'conquista' de Gaza
-
Primeiro-ministro reeleito da Austrália tem conversa 'calorosa' com Trump
-
Trump diz que Sheinbaum rejeitou envio de tropas americanas ao México por 'medo' dos cartéis
-
Trump anuncia tarifas de 100% sobre filmes produzidos no exterior
-
Trump anuncia modernização e reabertura da prisão de Alcatraz
-
Israel ameaça Irã e huthis após ataque ao aeroporto de Tel Aviv
-
Kane, Musiala, Olise, Kompany: os destaques do título do Bayern de Munique
-
Nicarágua se retira da Unesco após prêmio a jornal de oposição
-
Sporting vence nos acréscimos e mantêm disputa acirrada com Benfica pelo título do Português
-
Treze trabalhadores sequestrados são encontrados mortos em mina no Peru
-
Juventus sofre para empatar na visita ao Bologna (1-1) e se mantém na zona da Champions
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP de Miami de Fórmula 1; Bortoleto abandona
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP de Miami de Fórmula 1
-
Wolfsburg demite técnico após maus resultados
-
Olympique de Marselha empata com Lille (1-1) mas segue em 2º; Lyon se afasta da Champions
-
Lewandowski volta aos treinos do Barcelona
-
Bolsonaro deixa o hospital três semanas após cirurgia
-
Trump diz que deseja ter 'quatro grandes anos'
-
Bayern é campeão alemão pela 34ª vez em sua história após empate do Leverkusen
-
Ruud vence Draper em Madri e conquista seu primeiro Masters 1000
-
Ultradireita lidera primeiro turno das presidenciais da Romênia, mostra pesquisas
-
Israel ameaça Irã e huthis após ataque dos rebeldes do Iêmen contra aeroporto de Tel Aviv
-
Chelsea vence o campeão Liverpool (3-1) e segue na zona da Champions
-
Carlos Aguiar, o cardeal mexicano amigo de Francisco e apoiador da abertura
-
Maior porto dos EUA sabotado pela guerra comercial de Trump
-
Bispos filipinos defendem cardeal Tagle após críticas de ONG de luta contra abusos sexuais
-
Bayern amplia sua hegemonia no Campeonato Alemão
-
Bayern de Munique é campeão alemão pela 34ª vez em sua história
-
Votação torna realidade cidade-base espacial dos sonhos de Musk
-
Polícia Civil afirma ter frustrado ataque a bomba em show de Lady Gaga no Rio
-
Real Madrid sofre mas vence Celta (3-2) com 2 de Mbappé e segue ritmo do líder Barça
-
Israel promete responder a ataque de rebeldes do Iêmen contra área do aeroporto de Tel Aviv
-
Governo espanhol diz que irá demorar 'muitos dias' para conhecer causas do apagão
-
Romênia repete eleição presidencial com extrema direita como favorita
-
Bolsonaro deixa hospital três semanas após cirurgia abdominal
-
Míssil disparado do Iêmen cai perto do aeroporto de Tel Aviv
-
Primeiro-ministro australiano promete governo 'disciplinado' após vitória eleitoral
-
Lady Gaga incendeia Rio de Janeiro em megashow gratuito
-
Imagem de Trump vestido como papa gera críticas

Equador elegerá presidente imerso na violência do tráfico de drogas
O presidente equatoriano, Daniel Noboa, e a candidata da oposição Luisa González, próxima do ex-líder socialista Rafael Correa, se enfrentarão no domingo (9) em um duelo pela presidência com um desafio primordial: acabar com a guerra entre gangues criminosas que lucram com o tráfico de drogas.
Localizado no Pacífico e com uma economia dolarizada, o Equador se tornou uma rota procurada pelo tráfico de drogas e um centro de armazenamento do estoque disputado por organizações que travam combates mortais.
A crescente violência renovou as preocupações em um país que até poucos anos atrás era um oásis entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores de cocaína.
"O primeiro problema que os equatorianos pensam é a segurança, seguido pela questão econômica", disse à AFP a cientista política Tatiana Quinga.
Além disso, os equatorianos se ressentem dos estragos de um Estado endividado (quase 50 bilhões de dólares ou 291 bilhões de reais, 40% do PIB), com uma taxa de pobreza de 28% e concentrado no financiamento da custosa guerra às drogas.
"Estamos tentando sobreviver (...) em um cenário de policrise, onde há muitas necessidades", explica Quinga.
As intenções de voto são lideradas por Noboa, do partido ADN, e Luisa González, do movimento Revolução Cidadã e pupila do ex-líder socialista Rafael Correa (2007-2017).
Os 16 candidatos são dominados por propostas que visam pacificar a nação, que passou de 6 homicídios por 100.000 habitantes em 2018 para um recorde de 47 por 100.000 em 2023. O governo de Noboa conseguiu reduzi-los para 38.
A maioria das pesquisas não prevê uma decisão no primeiro turno e indica que será necessário esperar até 13 de abril para saber quem será o futuro líder (2025-2029) deste país de 17 milhões de habitantes.
Os equatorianos votarão obrigatoriamente no domingo (9), entre 07h00 e 17h00, horário local (09h00 e 19h00 no horário de Brasília), para eleger uma chapa presidencial, 151 membros da assembleia e cinco parlamentares andinos.
- Polarização -
Noboa e González são a expressão de um país dividido.
No poder desde novembro de 2023, o presidente busca a reeleição. Aos 37 anos, ele é um dos governantes mais jovens do mundo, uma imagem que explode nas redes sociais, onde é muito ativo.
Com um colete à prova de balas e à frente de grandes operações militares, ele conquistou apoio como um político rigoroso com as drogas.
Noboa venceu uma eleição extraordinária para completar o mandato de Guillermo Lasso, que dissolveu o Congresso e convocou eleições antecipadas para impedir que o Congresso o destituísse após um julgamento de impeachment por corrupção.
No outro extremo do espectro, González aspira ser a primeira mulher eleita presidente do Equador, com uma agenda que promete mais segurança e respeito aos direitos humanos.
Atrás dela está a candidata Andrea González, embora com uma enorme diferença na preferência eleitoral. Nas últimas eleições, ela foi companheira de chapa do ex-candidato presidencial Fernando Villavicencio (centro), que foi morto a tiros ao sair de um comício em Quito em 2023.
Mais de 30 políticos foram assassinados desde 2023 no Equador, onde candidatos relatam ameaças e andam pelas ruas cercados por fortes dispositivos de segurança.
Ainda que sem apoio suficiente, o indígena Leonidas Iza espera surpreender. Ganhando ou perdendo, o poderoso movimento dos povos indígenas que ele lidera é uma força capaz de derrubar presidentes e encurralar governos, dizem analistas.
Correa fugiu para a Bélgica após deixar o poder em 2017. Ele foi julgado à revelia por corrupção, condenado a oito anos de prisão e é alvo de uma ordem de prisão. O ex-presidente nega todas as acusações.
Th.Berger--AMWN