
-
Chanceler alemão acusa Rússia de ameaçar 'segurança na Europa'
-
Justiça britânica dá sinal verde para devolução do arquipélago de Chagos às ilhas Maurício
-
O que se sabe da eleição da Venezuela no território em disputa com a Guiana
-
Salão Oval, a nova provação para os líderes mundiais
-
Defesa Civil de Gaza relata 52 mortes em bombardeios de Israel
-
'A mudança climática é uma guerra', diz diretora da COP30
-
Câmara de Representantes aprova projeto de orçamento de Trump
-
Com Ucrânia e Colômbia, Vaticano pode voltar à primeira linha da diplomacia
-
Norueguês Joachim Trier traz sua 'família' de atores e Elle Fanning para Cannes
-
Mulheres começam a ganhar espaço na indústria cinematográfica indiana
-
Inundações deixam três mortos e 50 mil pessoas ilhadas na Austrália
-
Ex-zagueiro Lúcio tem queimaduras em 18% do corpo após acidente
-
Habitantes de Gaza temem mais a fome do que as bombas israelenses
-
Ataque a tiros mata dois funcionários da embaixada israelense em Washington
-
ONU envia 90 caminhões com ajuda para Gaza
-
Dois funcionários da embaixada israelense assassinados a tiros em Washington
-
Rússia afirma que derrubou 35 drones ucranianos direcionados contra Moscou
-
Governo de Cuba diz que situação do sistema elétrico é grave
-
Inundações deixam um morto e 50 mil pessoas ilhadas na Austrália
-
Colaborador da AFP é detido em manifestação de aposentados na Argentina
-
Gilgeous-Alexander recebe seu primeiro prêmio de MVP da NBA
-
Rapper é indiciado por exibir bandeira do Hezbollah durante show em Londres
-
Após 41 anos, Tottenham conquista seu 3º título europeu
-
Tottenham vence Manchester United (1-0) e conquista Liga Europa
-
Secretário de Estado americano avalia sanção contra Alexandre de Moraes
-
G7 analisa economia global, sacudida por tarifas de Trump
-
Neymar se recupera de lesão às vésperas da 1ª convocação de Ancelotti
-
Netanyahu se mostra aberto a 'cessar-fogo temporário' em Gaza
-
Trump constrange presidente sul-africano com acusações de 'genocídio branco'
-
Metz e Reims empatam (1-1) e vão decidir vaga na Ligue 1 no jogo de volta
-
Jony Ive, lendário designer da Apple, se une à OpenAI
-
Zverev e Cerúndolo são eliminados nas oitavas de final em Hamburgo
-
Netanyahu diz que governo nomeará próximo chefe de segurança interna
-
Principal líder sindical do Panamá pede asilo na embaixada da Bolívia
-
Chavismo busca ratificar controle na Venezuela em eleições legislativas e de governadores
-
Google inclui anúncios em buscas com IA em sua luta contra ChatGPT
-
Djokovic vence na estreia em Genebra e consegue 1ª vitória do ano no saibro
-
Secretário de Estado dos EUA avalia sancionar Alexandre de Moraes
-
Hansi Flick renova com o Barcelona até 2027
-
Dor de dente? Pode ser consequência da evolução de um peixe de 500 milhões de anos atrás
-
Scarlett Johansson: "Todos os atores têm medo de desaparecer"
-
EUA aceitou avião oferecido pelo Catar para uso presidencial
-
Fifa abrirá janela de transferências excepcional para Mundial de Clubes
-
Bitcoin bate recorde em meio a otimismo com regulação americana
-
Springsteen lança mini-álbum que inclui mensagem altamente crítica a Donald Trump
-
Macron pede ação contra Irmandade Muçulmana na França
-
Indignação na Europa por tiros israelenses durante visita de diplomatas à Cisjordânia
-
Real Madrid confirma lesão e Endrick está fora da primeira convocação de Ancelotti
-
Londres voltará a receber a Laver Cup em 2026
-
Modelo de IA da Microsoft supera os métodos tradicionais de previsão meteorológica

Ataque a tiros mata dois funcionários da embaixada israelense em Washington
Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram assassinados a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington na noite de quarta-feira (21), um ataque cometido por um homem que gritou 'Palestina livre' ao ser detido, informaram as autoridades.
"Dois funcionários da embaixada de Israel foram assassinados sem sentido esta noite, perto do Museu Judaico em Washington, D.C.", publicou na rede social X a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem.
O presidente americano, Donald Trump, condenou os "assassinatos horríveis", motivados "obviamente pelo antissemitismo".
"O terrorismo e o ódio não vão nos quebrar", disse o presidente de Israel, Isaac Herzog, que se declarou "em choque" com o duplo assassinato.
O ataque aconteceu na calçada em frente ao Museu Judaico da capital americana, que tinha um evento programado para jovens profissionais e diplomatas. A polícia informou que o suspeito entrou no museu após os disparos e foi detido no local.
"Acreditamos que o tiroteio foi cometido por um único suspeito, que já está detido", declarou à imprensa Pamela Smith, chefe de polícia de Washington.
"Antes do tiroteio, o suspeito foi observado caminhando de um lado para o outro fora do museu. Ele se aproximou de um grupo de quatro pessoas, sacou uma arma e abriu fogo", acrescentou.
A polícia o identificou como Elías Rodríguez, de 30 anos, de Chicago. Segundo Smith, ao ser detido e algemado, ele gritou "Palestina livre".
As vítimas eram um casal jovem que planejava se casar em breve, segundo o embaixador israelense nos Estados Unidos, Yechiel Leiter.
"O jovem havia comprado uma aliança esta semana para pedir a namorada em casamento na próxima semana, em Jerusalém", explicou Leiter à imprensa.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou as vítimas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim.
- Críticas de Israel aos países europeus -
"Estes assassinatos horríveis em Washington, D.C., obviamente motivados pelo antissemitismo, devem acabar, AGORA!", publicou Trump em sua plataforma Truth Social. "Ódio e radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos", acrescentou.
O secretário de Estado, Marco Rubio, prometeu que os responsáveis serão encontrados. "Nós os levaremos à Justiça", publicou na rede social X, após o que chamou de um "ato descarado de violência covarde e antissemita".
Por sua vez, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou o reforço da segurança das missões diplomáticas de seu país em todo o mundo e atribuiu o ataque à "incitação selvagem à violência contra o Estado de Israel".
O ataque também foi condenado pelos governos da Alemanha, Espanha, França e Itália. A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, disse estar "chocada" e afirmou que "não pode haver espaço em nossas sociedades para o ódio, o extremismo ou o antissemitismo".
O ministro israelense das Relações Exteriores, Gideon Saar, criticou os países europeus, incluindo alguns que são muito críticos a respeito da campanha militar em Gaza, com os consequentes atritos que o tema provoca com a diplomacia do Estado hebreu.
"Há uma linha direta entre este assassinato e a incitação antissemita e anti-israelense. Essa incitação ao ódio também é obra de líderes e autoridades de muitos países e organizações internacionais, em particular da Europa", disse o ministro.
- No centro de Washington -
Os policiais responderam a várias ligações que alertaram para um tiroteio perto do museu por volta das 21h00 locais (22h00 de Brasília), afirmou Smith em uma entrevista coletiva.
Quando as autoridades chegaram ao local, encontraram um homem e uma mulher inconscientes e sem respiração. Apesar dos esforços dos socorristas para salvar suas vidas, os dois foram declarados mortos.
O alvo do ataque era aparentemente uma recepção organizada pelo American Jewish Committee (AJC) para jovens profissionais e diplomatas credenciados em Washington.
"O American Jewish Committee confirma que organizou um evento no Museu Judaico de Washington esta noite", afirmou em um comunicado o presidente do comitê, Ted Deutch. "Estamos devastados com um ato de violência indescritível que ocorreu em frente ao local".
"Ferir diplomatas e a comunidade judaica é atravessar uma linha vermelha", afirmou o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, que chamou o ataque de "terrorismo antissemita".
O Museu Judaico fica no centro de Washington, perto do Capitólio e a um quilômetro e meio da Casa Branca.
D.Sawyer--AMWN