
-
Embraer reporta perdas de R$ 53,4 milhões no segundo trimestre
-
Produtores rurais mantêm apoio a Milei, mas cobram mais reformas
-
'Tinder das Montanhas' proporciona amor na Suíça
-
Três mortos em ataques russos no nordeste da Ucrânia
-
Quase 180 países debatem em Genebra o problema da poluição dos plásticos
-
Israel se prepara para uma nova etapa na guerra em Gaza
-
Hiroshima pede ao mundo que abandone as armas nucleares 80 anos após bombardeio
-
Guerra em Gaza amplia as divisões em Israel
-
Jair Bolsonaro tem prisão domiciliar decretada
-
Justiça da Colômbia nega pedido do ex-presidente Uribe para recorrer de sua condenação em liberdade
-
Técnico Régis Le Bris renova contrato com Sunderland
-
Mboko volta a surpreender e avança às semifinais do WTA 1000 do Canadá
-
Rybakina avança às semifinais de WTA 1000 de Montreal após abandono de Kostyuk
-
Governo Trump reinstala estátua de general confederado derrubada em 2020
-
De'Aaron Fox renova por quatro anos com San Antonio Spurs
-
Liverpool vence Athletic Bilbao em dois amistosos consecutivos em Anfield
-
Cinco anos após explosão do porto de Beirute, libaneses pedem justiça
-
Netanyahu diz estar preparando 'instruções' para exército em Gaza
-
Djokovic não vai disputar o Masters 1000 de Cincinnati
-
Homem é encontrado degolado e sem vísceras na França
-
Igor Paixão é apresentado oficialmente no Olympique de Marselha
-
Ex-presidente da Colômbia pede para apelar da sentença em liberdade
-
Suíça corre contra o tempo em busca de resposta à ofensiva tarifária de Trump
-
Tesla concede US$ 29 bi em ações a Musk em meio a processo judicial
-
Netanyahu afirma estar preparando 'instruções' para exército em Gaza
-
Naufrágio no Iêmen deixa ao menos 76 migrantes mortos e vários desaparecidos
-
Havana sofre corte inesperado de eletricidade em quase todos os municípios
-
Suíça corre contra o tempo em busca de uma resposta à ofensiva tarifária de Trump
-
Réplica de 'O Pensador' denuncia contaminação por plásticos em frente à ONU
-
Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns
-
Atacante Patrik Schick renova com o Bayer Leverkusen até 2030
-
Tesla aprova US$ 29 bilhões em ações para Musk em meio a processo judicial
-
De Godzilla a Astro Boy: como a bomba atômica transformou a cultura japonesa
-
Máfia chinesa disputa o coração da 'fast fashion' na Itália
-
Pipas gigantes são usadas para gerar eletricidade na Irlanda
-
Enviado especial americano visitará a Rússia esta semana
-
Habitantes do coração histórico de Atenas se revoltam contra o turismo excessivo
-
Cinco anos após explosão em Beirute, presidente do Líbano promete justiça
-
Falta de água agrava a situação dos moradores de Gaza
-
Ex-diretores de Segurança de Israel pedem que Trump ajude a acabar com a guerra
-
Trump confirma que enviado especial visitará a Rússia na próxima semana
-
Bukele nega que reeleição ilimitada represente 'fim da democracia' em El Salvador
-
Descoberta de último corpo encerra resgate em mina no Chile
-
Milhares de apoiadores de Bolsonaro vão às ruas após sanções dos EUA
-
Descoberta de último corpo encerra resgate em mina no Chile (promotoria)
-
De Minaur elimina Tiafoe e vai às quartas do Masters 1000 de Toronto
-
Israel pede ajuda à Cruz Vermelha após divulgação de vídeos de reféns
-
Chelsea anuncia contratação do zagueiro holandês Jorrel Hato
-
Madison Keys vence Karolina Muchova e vai às quartas do WTA 1000 de Montreal
-
Apoiadores de Bolsonaro vão às ruas após sanções dos EUA

Mexicanos elegem seus juízes sob risco de politizar o Judiciário
Os mexicanos começarão a eleger seus juízes no próximo domingo, um exercício inédito que o governo de esquerda defende como luta contra a impunidade, mas que, para os críticos, consolidará um regime autoritário e abrirá caminho para a criminalidade.
A eleição é resultado de uma reforma promovida pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador (2018-2024), que enfrentou bloqueios judiciais em projetos ambiciosos, de mudanças constitucionais a grandes obras públicas.
Sua sucessora e colega de partido, a esquerdista Claudia Sheinbaum, argumenta que o voto popular ajudará a reduzir os níveis de impunidade: 90% dos casos não resultam em condenação.
Para os críticos, o verdadeiro objetivo é controlar o Judiciário e eliminar o único contrapeso ao partido no poder, que domina o Legislativo e a maioria dos governos estaduais.
"Há quem diga que o povo não sabe. Bem, estão muito enganados. O povo é muito inteligente e sabe em quem vai votar", afirma a popular presidente, que rejeita a ideia de que os mexicanos sejam indiferentes à eleição.
No entanto, estima-se que apenas metade dos eleitores saiba a data da eleição e quatro em cada dez têm certeza de que participarão, segundo pesquisas dos jornais El Universal e El País.
Em meio a um claro enfraquecimento dos partidos de oposição, ativistas convocaram protestos no domingo contra esta primeira fase, na qual serão eleitos 2.600 juízes federais e desembargadores de 19 dos 32 estados. Os 4.000 juízes locais restantes serão eleitos em 2027.
A eleição é inédita, pois, embora países como Estados Unidos e Bolívia contemplem a eleição popular de alguns juízes, nenhum a utilizou até agora para nomear todos os magistrados.
Embora o processo seja apartidário no papel, especialistas acreditam que a Suprema Corte — uma grande pedra no sapato de López Obrador — poderá contar com uma maioria alinhada ao governo.
- Ex-advogada de "Chapo" -
Em um país assolado pela corrupção e criminalidade, a eleição suscita temores de que os juízes se submetam ao poder político e econômico, ou às ameaças dos traficantes de drogas.
Uma ONG crítica à eleição identificou 19 candidatos acusados de ligações com cartéis, corrupção e abuso sexual.
Silvia Delgado, ex-advogada do traficante de drogas Joaquín "El Chapo" Guzmán, que cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos, é candidata a juíza no estado de Chihuahua, no norte do país.
A eventual vitória de um candidato questionável só poderá ser contestada após a votação, da qual participam milhares de selecionados pelos Três Poderes.
A eleição também desafia a independência do Judiciário.
"Isso poderia aumentar o risco de que os candidatos (...) busquem agradar eleitores ou patrocinadores de campanha para aumentar suas chances de reeleição", o que comprometeria a imparcialidade, alertou em um informe Margaret Satterthwaite, relatora especial das Nações Unidas sobre a independência de juízes e advogados.
Para Olimpia Rojas Luviano, advogada de 28 anos, "Justiça não é uma questão de voto" porque, acima de tudo, requer funcionários especializados e experientes.
A sociedade mexicana "não está preparada para esse exercício", acrescentou.
O.Karlsson--AMWN