
-
Ex-ministros do Meio Ambiente criticam polêmico PL da flexibilização ambiental
-
Fundo soberano saudita é novo patrocinador da Copa do Mundo de Clubes, anuncia Fifa
-
Mais de 300 evacuados por erupção de vulcão de Fuego na Guatemala
-
Conmebol multa técnico Segundo Castillo por fazer publicidade em um de seus figurinos chamativos
-
Mais de 130 meios e grupos pedem a Israel livre acesso da imprensa estrangeira a Gaza
-
Supremo dos EUA reativa ação de mulher hétero que se diz vítima de 'discriminação reversa'
-
EUA anuncia lista de convocados para Copa Ouro; Dest é mais um desfalque
-
Acusado de "ingratidão" por Musk, Trump está "muito decepcionado"
-
Lançamento de desenho libertário em canal estatal causa polêmica na Argentina
-
Guia para acompanhar a Copa do Mundo de 2026
-
Chanceler alemão passa no teste de Trump, apesar de divergências sobre Ucrânia
-
EUA, Canadá e México se preparam para o grande espetáculo da Copa de 2026
-
Uzbequistão se classifica pela primeira vez para a Copa do Mundo
-
Sabalenka destrona Swiatek e vai à final de Roland Garros contra Gauff
-
Xi diz a Trump que é preciso 'corrigir o curso' das relações EUA-China
-
Júri do caso Harvey Weinstein se reúne para selar sua sorte
-
Cotação do dólar é imposta com prisões na Venezuela
-
Defesa Civil de Gaza relata 37 mortes em ataques israelenses
-
'Estamos conversando com clubes', diz Luis Díaz sobre seu futuro no Liverpool
-
BCE mantém corte de taxas ante ameaças ao crescimento
-
Nova investigação sobre caso Maddie em Portugal é concluída sem resultados divulgados
-
Hugo Aguilar, o indígena e ex-assessor zapatista que presidirá a Suprema Corte do México
-
Déficit comercial dos EUA cai a mais da metade em abril após tarifas de Trump
-
Como descarta saída de Fàbregas e Chivu entra na mira da Inter
-
Guatemala declara alerta laranja por atividade de vulcão
-
Suprema Corte dos EUA indefere ação do México contra fabricantes de armas
-
Sabalenka vence Swiatek e vai à final de Roland Garros
-
Peregrinos muçulmanos rezam no Monte Arafat, momento crucial do hajj
-
A relação entre Infantino e Trump e o 'sonho americano' da Copa de 2026
-
Advogado indígena será presidente da Suprema Corte do México
-
Irã condena veto dos EUA na ONU a cessar-fogo em Gaza
-
Sindicatos dos EUA tentam manter o controle diante da ameaça da IA
-
Starbase, a cidade aos pés da base espacial de Musk e perto de refúgios ambientais
-
O momento dos favoritos ao título na Copa do Mundo de 2026
-
Bolsonaro depõe na PF sobre campanha do filho nos EUA contra ministros
-
Déficit comercial dos EUA cai mais da metade em abril, após recorde em março
-
Lula pede a Macron que 'abra o coração' ao acordo UE-Mercosul
-
Dois ativistas do Greenpeace são acusados na França por roubo de estátua de cera de Macron
-
Netanyahu anuncia recuperação dos corpos de dois reféns em Gaza durante operação especial
-
EUA afirma que Otan se aproxima de consenso sobre aumento nos gastos de Defesa
-
Gamers da Nintendo se apressam para comprar o tão aguardado Switch 2
-
Associações europeias de consumidores denunciam a Shein
-
O cérebro humano, novo campo de batalha do século XXI
-
Peregrinos muçulmanos rezam no Monte Arafat, ponto culminante do hajj
-
EUA volta a pressionar países da Otan por aumento nos gastos de Defesa
-
Trump intensifica pressão contra universidades de Harvard e Columbia
-
Trump ordena investigação sobre suposta 'conspiração' que envolve condição de saúde de Biden
-
Lula inicia visita à França com acordo UE-Mercosul e crises internacionais na agenda
-
Trump proíbe ou restringe entrada nos EUA a cidadãos de 19 países
-
Veto dos EUA a resolução sobre Gaza causa indignação no Conselho de Segurança

Cruz Vermelha confirma 27 mortos por disparos perto de centro de ajuda em Gaza
A Cruz Vermelha confirmou, nesta terça-feira (3), a morte de 27 pessoas por disparos perto de um centro de distribuição de ajuda humanitária no sul de Gaza, e o exército israelense afirmou ter disparado contra "suspeitos" que avançavam em direção aos soldados.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a "inaceitável" morte de palestinos que buscavam alimentos em Gaza, apenas dois dias após uma tragédia semelhante no mesmo local, na qual morreram 31 pessoas e 176 ficaram feridas, segundo os serviços de emergência.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, classificou os ataques como "crimes de guerra".
O hospital de campanha do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Rafah, no sul do território, "recebeu um fluxo massivo de 184 pacientes; 19 deles foram declarados mortos ao chegarem e outros oito sucumbiram aos seus ferimentos pouco depois", informou o CICV em comunicado.
"A maioria dos pacientes foi ferida por tiros", acrescentou.
O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal, detalhou horas antes que "as forças de ocupação israelenses abriram fogo com ajuda de tanques e drones contra milhares de civis que estavam reunidos desde o amanhecer perto da rotatória" na área de Al Alam, em Rafah.
Além dos disparos desta terça, os socorristas relataram que 19 pessoas morreram em ataques israelenses em outras áreas do território palestino. O exército israelense anunciou, por sua vez, a morte de três soldados no norte de Gaza.
- Investigação do exército israelense -
O general de brigada Effie Defrin, porta-voz do Exército israelense, declarou que "os soldados efetuaram disparos de advertência (...) contra suspeitos que se aproximaram" de uma maneira que os colocava "em perigo".
O corpo armado abriu uma investigação para lançar "toda a luz possível" sobre o ocorrido, acrescentou.
Por sua vez, a Casa Branca disse estar investigando a "veracidade" dos disparos.
A rotatória onde ocorreu a tragédia fica a um quilômetro de um centro de ajuda administrado pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), uma organização com financiamento obscuro apoiada pelos Estados Unidos e por Israel.
A GHF começou a operar há pouco mais de uma semana, depois que Israel permitiu a entrada limitada de ajuda humanitária em Gaza, que permaneceu completamente bloqueada por mais de dois meses. A ONU se recusa a trabalhar com a organização devido às dúvidas sobre seus procedimentos e neutralidade.
A Fundação Humanitária de Gaza anunciou Johnnie Moore, um evangélico de direita, como seu novo presidente.
Rania al Astal, uma deslocada de 30 anos, saiu no início da manhã com o marido para tentar receber alimentos no centro da GHF.
"Os tiros começaram de forma intermitente por volta das 5h00. Cada vez que as pessoas se aproximavam da rotatória de Al Alam, eles atiravam", disse à AFP. "Mas ninguém se importava e todos correram ao mesmo tempo. Foi então que o Exército começou a disparar intensamente".
- "Feridos e mortos" -
Mohammed al Shaer, de 44 anos, que também estava no local, disse que a multidão havia começado a seguir para o centro de ajuda quando, "de repente, o Exército israelense atirou para o alto e depois começou a atirar diretamente contra as pessoas".
"Um helicóptero e drones começaram a atirar contra a multidão para impedir que se aproximasse dos tanques. Houve feridos e mortos", afirmou.
Em seu comunicado, o Exército afirma que "não impediu a chegada de civis de Gaza aos locais de distribuição de ajuda humanitária".
A GHF destacou que as operações no centro de distribuição foram realizadas de forma segura nesta terça-feira.
Em 17 de maio, Israel intensificou a ofensiva no território palestino com o objetivo de libertar os últimos reféns, tomar o controle de toda a Faixa e eliminar o movimento islamista Hamas, que controla o local desde 2007.
O ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 causou as mortes de 1.218 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque, 57 continuam em cativeiro em Gaza, das quais pelo menos 34 faleceram, segundo as autoridades israelenses.
A campanha militar israelense de represália matou mais de 54.510 palestinos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
Ch.Kahalev--AMWN