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Israel anuncia nova rota 'temporária' para acelerar fuga dos moradores da Cidade de Gaza
Israel anunciou nesta quarta-feira (17) a abertura de uma "nova rota de passagem temporária" para permitir a fuga dos palestinos da Cidade de Gaza, um dia após iniciar uma grande ofensiva terrestre para "eliminar" o movimento islamista Hamas.
O Exército israelense lançou na madrugada de terça-feira (16) um bombardeio em larga escala contra a Cidade de Gaza, enquanto suas tropas avançavam em direção ao centro da principal cidade do território palestino.
No mesmo dia, uma comissão internacional independente de investigação da ONU acusou Israel de cometer um "genocídio" em Gaza com o objetivo de "destruir" os palestinos, atribuindo a ação ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a outros líderes israelenses.
Os militares israelenses afirmaram nesta quarta-feira que abririam "uma rota de passagem temporária na estrada Salah al Din", que atravessa o centro da Faixa de Gaza de norte a sul.
O corredor, no entanto, permanecerá aberto apenas por 48 horas a partir do meio-dia (6h00 de Brasília) de quinta-feira (18), explicou o porta-voz em língua árabe das Forças Armadas, Avichay Adraee.
Até agora, o Exército havia incentivado os moradores a abandonar a Cidade de Gaza por uma estrada costeira em direção ao que chama de "zona humanitária", mais ao sul, que inclui partes da localidade de Al Mawasi.
- "Tiramos as crianças em pedaços" -
A grande ofensiva terrestre sobre a Cidade de Gaza tem a meta, segundo os militares israelenses, de expulsar o Hamas de um de seus últimos redutos.
"Mais de 150 alvos" foram atacados na cidade desde o início da ofensiva terrestre, afirmaram as Forças Armadas em um comunicado.
O papa Leão XIV expressou nesta quarta-feira sua solidariedade com os moradores de Gaza e denunciou que "mais uma vez" foram deslocados de maneira "forçada".
"Renovo meu apelo por um cessar-fogo, a libertação dos reféns, uma solução diplomática negociada e o pleno respeito ao direito humanitário internacional", enfatizou o pontífice.
Segundo estimativas da ONU, quase um milhão de pessoas moravam no final de agosto no maior centro urbano do território e em suas imediações.
Correspondentes da AFP observaram um novo êxodo nos últimos dias. O Exército israelense informou nesta quarta-feira que "mais de 350.000" pessoas fugiram para o sul.
Porém, muitos habitantes de Gaza entrevistados pela AFP insistem que não há lugar seguro no território e, portanto, preferem morrer em suas casas a enfrentar um novo deslocamento.
Moradores relataram na terça-feira "um bombardeio intenso e implacável sobre a Cidade de Gaza", um cenário de ruínas após quase dois anos de guerra.
"Por que matar crianças que dormiam tranquilamente? Tiramos as crianças em pedaços", disse Abu Abd Zaqut, cujo tio morava na área atingida com a família.
O Exército israelense afirma que entre 2.000 e 3.000 "terroristas do Hamas" estão refugiados no centro da Cidade de Gaza, onde "quase 40%" dos moradores fugiram.
A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas de 2023, quando integrantes do grupo islamista mataram 1.219 pessoas, a maioria civis, em Israel, segundo uma contagem da AFP baseada em fontes oficiais.
A campanha de retaliação israelense deixou mais de 64.900 mortos em Gaza, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde local, que a ONU considera confiáveis.
- Israel enfrenta acusação de "genocídio" -
Para o Hamas, a ofensiva israelense é parte de uma "limpeza étnica sistemática dirigida contra nosso povo em Gaza".
Segundo a Defesa Civil local, pelo menos 12 pessoas morreram nesta quarta-feira em ataques israelenses no território palestino.
As restrições ao trabalho da imprensa em Gaza e as dificuldades de acesso a muitas áreas impedem que a AFP verifique de forma independente os números divulgados pelas duas partes.
Na terça-feira, a Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU, que não fala em nome das Nações Unidas, afirmou que "um genocídio está acontecendo em Gaza".
Israel rejeitou "categoricamente o relatório tendencioso e mentiroso". Além disso, pediu a dissolução "imediata" da comissão investigadora.
A ofensiva israelense continua recebendo críticas internacionais. Catar e China pediram a Israel que interrompa o ataque contra a Cidade de Gaza.
Em Doha, onde Israel executou um ataque na semana passada contra líderes do Hamas que matou cinco membros do grupo palestino e um agente de segurança catari, as autoridades classificaram o ataque israelense como "uma extensão de sua guerra genocida contra o povo palestino".
A China expressou oposição veemente à escalada das operações militares em Gaza e condenou os atos contra civis que violam o direito internacional.
A.Mahlangu--AMWN