-
Ataques americanos no Pacífico contra três embarcações deixam oito mortos
-
Perdas econômicas provocadas por catástrofes naturais registram queda de um terço em 2025
-
GP de Portugal retorna à Fórmula 1 em 2027 e 2028
-
Brigitte Macron diz que lamenta se feriu 'mulheres vítimas' com comentários sobre feministas
-
Trump processa BBC em US$ 10 bilhões em caso de difamação
-
Autoridades intensificam buscas por suspeito de ataque em universidade dos EUA
-
Cultivos de coca na Bolívia aumentaram 10% em 2024, segundo ONU
-
Oposição na Colômbia escolhe candidata presidencial alinhada a Trump em pressão contra Maduro
-
Trump avalia reclassificar maconha como droga menos perigosa
-
Atentado em Sydney parece ter sido motivado por 'ideologia do Estado Islâmico', diz premiê australiano
-
AFA acusa Milei de tê-la escolhido como 'alvo de suas ambições políticas'
-
Filho de Rob Reiner é preso por suspeita de matar os pais
-
Atentado em Sydney parece ter sido motivado por 'ideologia do Estado Islâmico', diz premier
-
Chefe da Defesa do Reino Unido diz que 'mais pessoas' devem estar 'preparadas para lutar'
-
Trump afirma que acordo com Ucrânia está próximo; europeus propõem força multinacional de paz
-
Manchester United e Bournemouth empatam em jogo eletrizante de 8 gols no Inglês
-
O que se sabe até agora sobre a morte do diretor Rob Reiner?
-
Empresário pró-democracia de Hong Kong é condenado por atentar contra segurança nacional
-
Com gol de Wesley, Roma vence Como e fica a 3 pontos da liderança no Italiano
-
Angelina Jolie mostra cicatrizes de mastectomía na primeira edição da Time France
-
Chinês que documentou supostos campos para uigures pode ser expulso dos EUA
-
Filho de Rob Reiner é preso por suspeita de matar pai e mãe
-
Venezuela acusa Trinidad e Tobago de ajudar EUA em 'roubo' de petroleiro
-
TPI rejeita recurso de Israel que questiona sua competência para investigar crimes de guerra
-
Hondurenhos completam 2 semanas sem saber quem será seu futuro presidente
-
Leonardo Jardim deixa Cruzeiro para cuidar da 'saúde física e mental'
-
Kast promete governo de 'unidade nacional' após vitória arrasadora no Chile
-
Venezuela acusa Trinidad e Tobago de ajudar EUA no 'roubo' de petroleiro
-
Ucrânia comemora 'avanços reais' em conversas com enviados dos EUA sobre conflito com Rússia
-
Transbordamento de rio deixa 20 mortos e dezenas de desaparecidos na Bolívia
-
Agricultores franceses mantêm bloqueios contra abate de bovinos
-
Venezuela acusa Trinidade e Tobago de ajudar EUA no 'roubo' de petroleiro
-
Autoridades retomam buscas por atirador que matou dois em universidade dos EUA
-
Filho de Rob Reiner é preso por homicídio após morte do pai e da mãe
-
Governo Trump se prepara para publicar arquivos de criminoso sexual Epstein
-
Alguns dos heróis esportivos internacionais de 2025
-
Ucrânia celebra 'avanços reais' em conversas com enviados dos EUA sobre conflito com Rússia
-
2025: ano esportivo de transição até um 2026 olímpico e de Copa do Mundo
-
Autoridades anunciam liberação de detido por ataque a tiros em universidade dos EUA
-
Homem que atropelou multidão em Liverpool se emociona em audiência que decidirá sua pena
-
Estatal venezuelana PDVSA denuncia 'ataque cibernético'
-
Nobel da Paz iraniana Narges Mohammadi está 'indisposta' após detenção violenta, afirmam seguidores
-
María Corina Machado sofreu fratura vertebral em sua conturbada saída da Venezuela
-
Triunfo da extrema direita no Chile agita fantasmas da ditadura
-
Hondurenhos completam duas semanas sem saber quem será seu futuro presidente
-
Mariah Carey cantará na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Milão-Cortina
-
Zelensky e enviados dos EUA continuam as negociações em Berlim sobre o fim do conflito na Ucrânia
-
Austrália endurecerá leis sobre porte de armas após atentado mortal em Sydney
-
Negociações sobre acordo UE-Mercosul enfrentam etapa final difícil com oposição da França
-
Empresário pró-democracia de Hong Kong condenado por 'atentar' contra a segurança nacional
Cineasta Roman Polanski é julgado por suposta difamação em Paris
O veterano cineasta Roman Polanski começou a ser julgado nesta terça-feira (5) na França, acusado de difamar a atriz Charlotte Lewis, que o denunciou por agressão sexual na década de 1980.
O diretor franco-polonês, de 90 anos, não compareceu ao julgamento em um tribunal correcional de Paris, onde estava presente a denunciante, de 56 anos e residente no Reino Unido.
Ao longo de carreira, diversas mulheres acusaram o vencedor do Oscar e da Palma de Ouro do Festival de Cannes de agressão sexual e estupro, algumas quando eram menores. Ele sempre negou as acusações por fatos já prescritos, que nunca o impediram de trabalhar.
A Justiça americana considera Polanski, nascido em Paris em 1933, foragido há mais de 40 anos após ser condenado por manter relações sexuais ilegais com Samantha Gailey, que tinha 13 anos.
Em maio de 2010, em pleno festival de Cannes, Charlotte Lewis afirmou que o diretor de cinema a "agrediu sexualmente" durante um 'casting' em sua casa em Paris em 1983, quando ela tinha 16 anos.
A atriz, que participou do filme "Piratas" de Polanski em 1986, não o denunciou, mas prestou depoimento à polícia americana.
Na época, Lewis explicou que quis compartilhar sua experiência para minar a defesa do diretor que assegurava, segundo ela, que o caso de Samantha Gailey era algo isolado.
-"Mentira abominável"-
Nove anos depois, em dezembro de 2019, o diretor chamou as acusações de "mentira abominável", em uma entrevista à revista francesa Paris Match.
O cineasta referiu-se desta maneira aos comentários atribuídos à atriz em uma entrevista publicada em 1999 pelo tabloide britânico News of the World.
O diário britânico atribuía a Lewis estas declarações: "Queria ser sua amante (...) Provavelmente desejava isso mais que ele". Mas, em 2010, Charlotte Lewis denunciou que suas declarações "não [eram] exatas".
A atriz apresentou então uma queixa por difamação, que na França quase sempre implica automaticamente em julgamento. A defesa do diretor chamou como testemunha o autor do artigo do News of the World, Stuart White.
A advogada de Polanski, Delphine Meillet, afirmou que não houve difamação e destacou que seu cliente "tem direito a se defender publicamente, assim como a mulher que o acusa".
Para Sabine Prokhoris, autora do livro "Qui a peur de Roman Polanski?" (Quem teme a Roman Polanski), em apoio ao cineasta, este julgamento "é uma maneira de querer silenciá-lo".
"Um homem acusado publicamente, e que não pode se defender em um julgamento justo porque todos os fatos alegados estão prescritos, deve calar-se. Esta é a ideia", assegurou à AFP.
-"Grande coragem"-
"Difamar, desacreditar e caluniar fazem parte do sistema Polanski e isto é o que Charlotte Lewis denuncia com grande coragem", declarou Benjamin Chouai, advogado da denunciante.
Suíça, Polônia e França, onde vive atualmente, se negaram a extraditá-lo aos Estados Unidos, mas o planos de presidir a premiação César, equivalente francesa do Oscar, foram deixados de lado em 2017, ante a pressão de grupos feministas.
O cineasta mantém um perfil discreto desde 2020 quando a atriz Adèle Haenel abandonou indignada a cerimônia do César, que o condecorou como melhor diretor por "O oficial e o espião".
Este incidente se tornou um dos símbolos da luta contra as agressões sexuais no mundo do cinema, que tomou força nos últimos meses com as acusações de várias mulheres contra o ator Gérard Depardieu.
O julgamento por difamação também coincide com a polêmica gerada pelas acusações da atriz Judith Godrèche contra os diretores Benoît Jacquot e Jacques Doillon por estupro quando era menor.
S.Gregor--AMWN