
-
Trump e Putin encerram cúpula sem anunciar plano para a Ucrânia
-
Trump e Putin encerram cúpula sem revelar um plano para a Ucrânia
-
Zverev atropela Shelton e vai enfrentar Alcaraz nas semis de Cincinnati
-
Trump e Putin evitam revelar seu plano para a Ucrânia
-
Processo de Washington contra governo Trump por controle da polícia termina em acordo
-
Cazorla volta à LaLiga com derrota do Oviedo em visita ao Villarreal
-
Starship, megafoguete de Musk, tentará decolar novamente em 24 de agosto
-
Arminia Bielefeld volta a vencer Werder Bremen (1-0) na Copa da Alemanha
-
Putin volta à cena diplomática no tapete vermelho de Trump
-
Liverpool abre Premier League com vitória no fim sobre Bournemouth (4-2)
-
Alcaraz sofre mas vence Rublev e vai às semifinais em Cincinnati
-
Olympique de Marselha perde no fim para o Rennes com dez jogadores na abertura da Ligue 1
-
Coman deixa Bayern de Munique e assina com saudita Al Nassr, de CR7
-
Incêndios causam primeira morte em Portugal, Espanha fica em alerta
-
Investigação inocenta fundador do Fórum Econômico Mundial de conduta indevida
-
Cúpula entre Trump e Putin sobre a Ucrânia começa com um aperto de mãos
-
Jules Koundé renova com Barcelona até 2030
-
Sabalenka é eliminada por Rybakina nas quartas de final em Cincinnati
-
Liverpool contrata zagueiro italiano Leoni, de 18 anos
-
Cidade de Washington processa governo de Trump por tomar controle da polícia
-
Swiatek se classifica para suas terceiras semifinais seguidas de Cincinnati
-
'Nunca mais': reduto indígena da Bolívia perde a fé na esquerda
-
Hezbollah acusa governo libanês de 'entregar' país a Israel
-
No leste da Ucrânia, reunião entre Putin e Trump desperta poucas esperanças de paz
-
Ataque a tiros perto de mesquita na Suécia deixa um morto
-
STF julgará Bolsonaro por trama golpista a partir de 2 de setembro
-
Chuvas de monção deixam ao menos 200 mortos em 24 horas no Paquistão
-
Esperanças e dúvidas em Moscou antes da cúpula Trump-Putin
-
Faixa exibida por torcedores de futebol israelenses gera indignação na Polônia
-
Vietnã na vanguarda do investimento privado estrangeiro no campo cubano
-
Chuvas de monção deixam mais de 160 mortos no Paquistão
-
Turistas fogem da onda de calor em Roma
-
'Alcatraz dos Jacarés', presos na Flórida denunciam abusos em um limbo legal
-
Princesa Anne, uma das mais populares da família real britânica, faz 75 anos
-
Setor do pescado no Brasil sofre como poucos com tarifaço de Trump
-
Quais são as exigências de Moscou e Kiev antes da cúpula Putin-Trump sobre a guerra na Ucrânia?
-
Charles III recorda o custo dos conflitos no 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial
-
China organiza os primeiros Jogos Mundiais de robôs humanoides
-
Imperador do Japão expressa 'profundo pesar' 80 anos após a Segunda Guerra Mundial
-
Talibãs celebram quarto aniversário de retorno ao poder no Afeganistão
-
Trump e Putin se reúnem no Alasca para debater o futuro da Ucrânia
-
Negociações sobre tratado mundial contra poluição por plásticos fracassam e terminam sem acordo
-
Palmeiras goleia Universitario (4-0) em Lima na ida das oitavas da Libertadores
-
Atmane vence Rune e vai às semifinais em Cincinnati
-
Ex-diretor da Pemex é detido nos EUA por caso Odebrecht
-
Governo argentino eleva número de mortos por fentanil contaminado
-
Gauff vence e vai enfrentar Paolini nas quartas do WTA 1000 de Cincinnati
-
Moraes pede data para julgamento de Bolsonaro
-
Botafogo vence LDU (1-0) em casa pela ida das oitavas da Libertadores
-
Sinner atropela Auger-Aliassime e vai às semis em Cincinnati

Stephen Richer, supervisor eleitoral do Arizona, na 'primeira fila' contra desinformação e assédio
Quando fez campanha pela primeira vez para trabalhar nas eleições no maior condado do Arizona, Stephen Richer nunca imaginou que receberia ameaças de morte simplesmente por corrigir informações erradas sobre o pleito.
"Tudo isso está além do que eu esperava", disse o supervisor eleitoral republicano em uma entrevista à AFP no centro de votação de alta segurança do condado de Maricopa, em Phoenix, Arizona.
"Acredito que três pessoas foram presas por coisas que me disseram. Tivemos policiais na porta de nossa casa. As pessoas se aproximam de você durante um evento e começam a cuspir e empurrar", relatou.
Agora, antes da disputa presidencial entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, em 5 de novembro, Richer se prepara para outra avalanche de desinformação e situações de assédio.
Ele até tomou a decisão extraordinária de processar Kari Lake, uma candidata ao Senado dos EUA que repetidamente o acusou de ter administrado mal a corrida para o cargo de governador em 2022, na qual acabou derrotada.
O estado-chave do Arizona foi um dos vários que se tornaram alvo de teorias conspiratórias infundadas sobre fraude generalizada e manipulação de votos após as eleições de 2020 e 2022.
"Ficamos sem opções", disse Richer, que acrescentou: "Não gosto de assediadores. Não tenho por que ficar de braços cruzados".
- "Assento na primeira fila" -
Desde que assumiu o cargo em 2021, este funcionário eleitoral se transformou de um servidor público discreto em uma figura nacional ao usar suas contas nas redes sociais e aparições na mídia para desmentir uma infinidade de alegações que questionam a vitória do presidente Joe Biden sobre o republicano Donald Trump em 2020 no Arizona, um estado historicamente conservador.
Richer, de 38 anos, se descreve como um "conservador de toda a vida". Antes de ser escolhido como supervisor eleitoral do condado de Maricopa - o responsável pela supervisão das listas de eleitores e pela votação antecipada -, trabalhou em grupos de tendência direitista como o American Enterprise Institute e a Federalist Society.
Mas o firme repúdio de Richer às mentiras eleitorais o colocou em desacordo com republicanos como Trump e Lake, que repetiram graves acusações de fraude e pressionaram os funcionários do Arizona para que anulassem os resultados no estado.
"Tenho a oportunidade de ter um assento na primeira fila desta conversa tão importante. Mas tem alguns dias em que eu preferiria estar nas arquibancadas", expressou Richer.
A candidata Kari Lake, ex-apresentadora de notícias de televisão, entrou com várias ações após ser derrotada pela democrata Katie Hobbs, nenhuma das quais prosperou nos tribunais. Richer processou Lake depois que ele e a Junta de Supervisores do Condado de Maricopa, que controla as urnas no dia das eleições, foram acusados de injetar 300.000 cédulas de votação falsas nos registros.
Em março, Lake se recusou a sustentar essas declarações, praticamente garantindo a vitória de Richer no processo por difamação.
O funcionário eleitoral considerou a ação judicial como "uma espécie de último recurso", inspirada em parte pelos casos de difamação relacionados às eleições de 2020, incluindo os quase 800 milhões de dólares que a Fox News concordou em pagar à Dominion Voting Systems em abril de 2023 (cerca de R$ 4 bilhões na cotação da época), depois de fazer afirmações falsas sobre a empresa de software de registro de votos.
"Entrar com uma ação judicial não é divertido. Mas, como vamos parar isso de outra forma?", questionou.
- Pressão perigosa -
Biden ganhou o Arizona por cerca de 10.000 votos, o que desencadeou uma série de recontagens que confirmaram sua vitória, incluindo uma revisão partidária ordenada pelo Senado estadual, controlado pelos republicanos.
A auditoria de 2021 no condado de Maricopa, que tem 2,4 milhões de eleitores registrados, realizada pela agora extinta empresa Cyber Ninjas, gerou a teoria da conspiração mais absurda com a qual Richer se deparou.
"Houve um incêndio em uma fazenda de um dos supervisores. E por isso, a acusação é que trituramos cédulas das eleições de 2020 e depois as demos para as galinhas, e depois queimamos 80.000 galinhas para ocultar as evidências", explicou.
Embora Richer e checadores de fatos independentes tenham desmentido as alegações, elas continuaram ganhando força.
Um homem do estado de Iowa foi condenado à prisão por ameaçar de morte o supervisor Clint Hickman.
Richer também continuou sofrendo ameaças, incluindo algumas direcionadas à sua esposa, e uma líder republicana local chegou a dizer em um vídeo que o "lincharia".
Isso evidencia o nível de tensão e cuidado que envolve a votação neste estado-chave para as eleições de novembro, resultando no reforço das medidas de controle e segurança nos centros de votação locais.
A.Mahlangu--AMWN