-
Ex-jogador da seleção francesa Ben Yedder será julgado por estupro
-
PSG-Bayern: o campeão da Europa recebe a equipe imbatível do momento
-
Detidos dois suspeitos de planejar ataque inspirado no Estado Islâmico nos EUA
-
Vitor Roque e volta de Fabinho são novidades da convocação da Seleção para data Fifa
-
EUA reduzirá auxílio alimentar para milhões de pessoas em novembro devido à paralisação orçamentária
-
Rio impressiona príncipe William, que visita o Brasil com agenda ambiental
-
Djokovic disputará ATP Finals, garante presidente da federação italiana
-
Atrocidades cometidas no Sudão podem constituir crimes de guerra, adverte TPI
-
Principal arma de Trump, tarifas vão a julgamento na Suprema Corte
-
OpenAI fecha contrato bilionário com Amazon em corrida pela IA
-
Presidente da região espanhola de Valência renuncia um ano após enchentes devastadoras
-
Microsoft anuncia US$ 15,2 bilhões em investimentos em IA nos Emirados Árabes Unidos
-
Sete países muçulmanos rejeitam tutela externa em Gaza
-
Cristãos e muçulmanos da Nigéria rejeitam ameaças de Trump de intervenção militar
-
Trabalhador fica preso sob escombros após desabamento parcial de torre medieval em Roma
-
Suspeito de ataque em trem na Inglaterra é acusado de tentativa de assassinato
-
Criadores de jogos temem que IA tome o controle
-
França ameaça banir Shein do mercado se voltar a vender bonecas com caráter pedopornográfico
-
Contratação de médicos estrangeiros nos países desenvolvidos é cada vez maior
-
Presidente da Tanzânia toma posse em meio a centenas de mortes em protestos eleitorais
-
Procurador-geral da Espanha nega acusações no primeiro dia de julgamento
-
Dezenas de milhares de civis fogem de conflito no Sudão
-
Xi faz piada sobre espionagem ao presentear presidente sul-coreano com smartphones chineses
-
Terremoto na região norte do Afeganistão deixa 20 mortos
-
Israel identifica restos mortais de três reféns
-
Trump diz que os dias de Maduro como presidente da Venezuela estão contados
-
Lens volta a ser 3º no Francês; Lille entra na zona Champions
-
Inter e Milan encostam no Napoli; Roma fica sem liderança
-
EUA anuncia ajuda milionária a Cuba após passagem do furacão Melissa
-
Flores, caveiras e memórias: assim se celebra o Dia dos Mortos no México
-
Barcelona se recupera de derrota no Clássico com vitória sobre o Elche
-
Israel recebe restos mortais de três reféns em Gaza, diz gabinete do premiê
-
Manchester City vence Bournemouth e assume vice-liderança do Inglês
-
O que se sabe sobre o ataque a faca em trem no Reino Unido
-
Governo dos EUA quer 'instrumentalizar a fome', diz líder democrata
-
Mortos pelo furacão Melissa na Jamaica sobem para 28 e balanço pode aumentar (premiê)
-
Príncipe William visita o Rio em missão climática antes da COP30
-
Prejuízos causados por Melissa serão um 'fardo' para a Jamaica por muitos anos, alerta a ONU
-
Queniano Benson Kipruto vence a Maratona de Nova York
-
Jannik Sinner é campeão do Masters 1000 de Paris e volta a ser número 1 do mundo
-
Dois dos suspeitos do roubo ao Louvre são um casal com filhos, diz promotora
-
Mamdani lidera disputa dramática pela Prefeitura de Nova York
-
Queniana Hellen Obiri vence e estabelece novo recorde na Maratona de Nova York
-
Israel ameaça intensificar ataques contra Hezbollah no sul do Líbano
-
Inter de Milão vence Verona e encosta no líder Napoli
-
Sabalenka confirma favoritismo contra Paolini e estreia com vitória no WTA Finals
-
Papa denuncia 'sofrimento inaceitável' da população no Sudão
-
O que se sabe sobre ataque com faca que deixou 10 feridos em trem no Reino Unido
-
Ex-Fla e Corinthians, técnico Vítor Pereira é demitido do lanterna da Premier League
-
Sem ajuda alimentar do governo, 'não como': o drama de milhões nos EUA
Contornar a Rússia, fonte de tensão para indústria da aviação
Com o aumento das viagens entre Ásia e Europa, o fechamento do espaço aéreo russo está prejudicando as companhias aéreas ocidentais, mas, ao mesmo tempo, é uma bênção para as empresas de nações não alinhadas e não sujeitas à ira de Moscou.
Para as companhias banidas do espaço aéreo russo, contornar um território que se expande por 11 fusos horários na Europa e na Ásia é uma proposta cara.
Contornar a Rússia significa cobrir distâncias maiores e tempos de voo mais longos.
A rota Paris-Pequim passando sobre território russo é de aproximadamente 8.400 quilômetros, enquanto a que desvia da Rússia pelo sul soma 9.800 quilômetros, segundo informações do site Flightradar24. Isso significa mais duas horas de voo.
Com aumento de despesas com combustível e pessoal, essa viagem "fica muito mais cara", assinalou à AFP Benjamin Smith, executivo-chefe da Air France-KLM. "É um grande problema para nós", acrescentou.
- 'Desvantagem competitiva' -
As restrições de espaço aéreo são recíprocas, o que significa que os voos entre Moscou e Havana precisam contornar a Noruega pelo norte para evitar o espaço aéreo de países da União Europeia e da Otan, que baniram as companhias russas na esteira da invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Mas esses voos são insignificantes se comparados aos 10 milhões de turistas chineses que visitaram a Europa em 2019, antes da pandemia de covid-19.
Quando a Rússia fechou seu espaço aéreo às companhias de países considerados hostis por Moscou no fim de fevereiro de 2022, não houve muito impacto, pois a continuidade das restrições pela covid-19 na China provocou uma queda considerável no número de viagens entre a Ásia e o resto do mundo.
No entanto, com a reabertura no gigante asiático, a situação mudou.
Em abril, o número de passageiros nessas rotas triplicou em comparação com o mesmo período de 2022, segundo Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), que realiza esta semana sua conferência anual em Istambul, na Turquia.
Nesse sentido, as companhias ocidentais reclamam que estão sendo prejudicadas em relação às dos países que têm a possibilidade de sobrevoar o espaço aéreo russo.
Para a associação comercial Airlines for America, que representa as companhias aéreas dos EUA, o fato de haver "companhias estrangeiras autorizadas a sobrevoar o espaço aéreo russo coloca as companhias americanas em desvantagem competitiva direta".
"Queremos que as companhias que têm o direito de voar para França ou Holanda respeitem os mesmos regulamentos que nós", acrescentou Smith, advertindo que a Air France-KLM corre o risco de ser "expulsa" dessas rotas se a situação permanecer como está.
Além das companhias aéreas chinesas, as do Golfo - Emirates e Qatar Airways - continuam a desfrutar do direito de sobrevoar a Rússia, assim como as de Egito, Índia e Turquia.
Por sua vez, a IATA, que tem entre as companhias associadas tanto as que estão na lista proibida como as que continuam sobrevoando a Rússia, prefere ficar à margem dessa discussão.
"Gostaríamos que o espaço aéreo russo estivesse aberto a todos", disse o diretor-geral da organização, Willie Walsh. "Gostaríamos que todos pudessem competir em igualdade de condições, mas esta é uma decisão política que só pode ser tomada com a volta da paz", acrescentou.
M.Thompson--AMWN