
-
Trump está disposto a se reunir com Putin e Zelensky
-
Benfica de Bruno Lage vence na visita ao Nice (2-0) em jogo de ida da pré-Champions
-
McDonald's enfrenta queda de clientes 'cruciais' de baixa renda nos EUA
-
Son Heung-min chega a Los Angeles em uma das maiores contratações da MLS
-
Dissidência das Farc é apontada como autora de atentado contra presidenciável na Colômbia
-
Governo dos EUA obtém um ano de ChatGPT Enterprise por um dólar
-
Incêndio florestal de grandes proporções deixa 1 morto e 13 feridos na França
-
Caravana de migrantes parte do sul do México rumo à capital após prisão de ativista
-
Presidente da Bolívia pede que se siga o rumo da esquerda antes das eleições
-
Timothy Weah é emprestado ao Olympique de Marselha pela Juventus
-
EUA sanciona número dois do 'Cartel del Noreste' no México
-
Icônico sabre de luz de Darth Vader será leiloado por uma fortuna
-
Thomas Müller é anunciado pelo Vancouver Whitecaps, da MLS
-
Aumenta tensão na relação entre EUA e Brasil com tarifaço de 50% e consulta na OMC
-
Um morto e 13 feridos em grande incêndio florestal na França
-
Novas evidências sugerem que Pompeia foi reocupada após erupção do Vesúvio
-
Estresse, um contraceptivo eficiente para reduzir população de ratos em Nova York
-
Franco Colapinto sofre acidente durante treino na Hungria
-
Darwin Núñez pode deixar o Liverpool e assinar com o Al-Hilal
-
Nobel iraniana Narges Mohammadi alerta contra 'tentação' das armas nucleares
-
Chefe dos escoteiros da França renuncia por ataques homofóbicos
-
Inteligência Artificial invade o mundo da música
-
Trump anuncia tarifa adicional de 25% à Índia por comprar petróleo russo
-
Trump mira na evasão de tarifas, de olho principalmente na China
-
Excesso de telas na infância aumentaria risco de doenças cardiometabólicas
-
Produtores de orquídeas de Taiwan resistem enquanto tarifas dos EUA disparam
-
Bandas tributo agitam fãs russos privados de seus ídolos musicais ocidentais
-
Governo de Israel afirma que Exército terá que 'executar' as decisões políticas sobre Gaza
-
Um morto e nove feridos em grande incêndio florestal na França
-
Putin recebe enviado de Trump em Moscou para negociações sobre a Ucrânia
-
Nacionalista Karol Nawrocki toma posse como presidente da Polônia
-
Exército indiano procura desaparecidos após inundações fatais no Himalaia
-
Emissário de Trump chega a Moscou para negociações sobre a Ucrânia
-
Relação entre EUA e Brasil fica ainda mais tensa com tarifaço de 50%
-
Iate de oligarca russo será leiloado nos EUA
-
Osaka vence Svitolina e vai às semifinais do WTA 1000 de Montreal
-
Diddy busca indulto de Trump
-
Hiroshima lembra 80 anos da bomba atômica em meio a tensão EUA-Rússia
-
EUA cancela contratos de vacinas de mRNA e questiona sua segurança
-
Fritz elimina Rublev e avança às semifinais do Masters 1000 de Toronto
-
Príncipe Harry é absolvido de acusação de assédio e intimidação
-
Clara Tauson vence Madison Keys e vai às semifinais do WTA 1000 de Montreal
-
Comitê do Congresso intima Bill e Hillary Clinton a depor no caso Epstein
-
Enviado de Trump viaja à Rússia para negociar sobre Ucrânia
-
OpenAI lança modelos de IA personalizáveis
-
Lula quer convidar Trump para a COP30 em Belém
-
Contagem regressiva para tarifas de 50% ao Brasil
-
Meio-campista Tyler Morton deixa Liverpool e assina com Lyon
-
Ruanda receberá até 250 migrantes expulsos pelos EUA
-
Meta afirma que trabalha para combater golpistas no WhatsApp

Banco Interamericano de Desenvolvimento quer financiar mais projetos na Amazônia
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma importante fonte de financiamento para a América Latina e o Caribe, quer ser um "guarda-chuva" para todos os projetos relacionados ao clima na Amazônia, afirmou o presidente da instituição, o brasileiro Ilan Goldfajn, em entrevista à AFP.
Os bancos multilaterais de desenvolvimento como o BID têm um papel crucial nos esforços em curso para integrar ainda mais os problemas climáticos na arquitetura financeira internacional, que serão debatidos na quinta-feira e sexta-feira (22 e 23) em um encontro de cúpula em Paris.
"A Amazônia não é um único país", destaca Goldfajn, que assumiu a presidência do BID em dezembro e aspira "criar um programa guarda-chuva no qual possamos nos unir a todas as iniciativas".
A Amazônia cobre quase 40% da América do Sul e abrange nove países. No último século perdeu quase 20% de sua superfície devido ao desmatamento, mas há iniciativas para recuperar a floresta.
"Brasil, Colômbia e Peru tem iniciativas bilaterais que envolvem países europeus, como a França, iniciativas do nosso banco de desenvolvimento e ONGs”, afirma o economista, ex-presidente do Banco Central do Brasil e que também trabalhou no FMI.
No início de junho, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um plano para combater o desmatamento na Amazônia, uma das prioridades de seu governo.
- Empréstimos mais eficientes -
O BID, criado em 1959, se tornou a principal instituição internacional de financiamento a longo prazo para os países da América Latina e Caribe.
No ano passado aprovou 14 bilhões de dólares (67 bilhões de reais) em empréstimos, em particular para Argentina, Brasil e México, para projetos em sua maioria relacionados com a água, energia e desenvolvimento de negócios.
"Estes bilhões são importantes, mas o mais importante é o que fazemos com eles", destaca Ilan Goldfajn, que deseja um financiamento mais eficiente para projetos climáticos em escala internacional.
O argumento ganha ainda mais importância após diversos estudos internos sobre a efetividade dos empréstimos concedidos nos últimos anos pelo departamento de avaliação e controle do BID. Em 2022, entre 25% e metade dos projetos foram avaliados de maneira positiva.
O BID tem um objetivo duplo: conceder empréstimos em melhores condições na comparação com gestões anteriores e conceder mais empréstimos aos países que sofreram crises econômicas desde 2020 e desastres climáticos, como a seca que afetou grande parte da Argentina e seus vizinhos por três anos, com consequências catastróficas para a agricultura local.
"Quantas pessoas estão saindo da pobreza, quantas têm acesso a instalações sanitárias, água potável, quantas estão conectadas? Tudo isto é o objetivo final", disse Goldfajn, que defende um financiamento "inovador" e maior participação do setor privado, na ausência de financiamento público internacional.
Entre as possibilidades, ele cita, por exemplo, aliviar a dívida de um país com seus credores em troca do compromisso do governo de descarbonizar sua economia. Ou organizar de modo mais eficiente a ajuda ao desenvolvimento e os empréstimos concedidos pelo BID para tentar reduzir as taxas de juros sobre os pagamentos.
"Sabemos quanto precisamos para o clima, um trilhão de dólares (4,8 trilhões de reais), que é muito. Temos o dinheiro? Ainda temos que ver o quanto conseguimos arrecadar", acrescentou o presidente do BID.
Ilan Goldfajn também defende a aposta no lítio - cujas reservas são imensas na região, avaliadas em dois terços das reservas mundiais -, um mineral essencial para a economia do futuro, em particular para a produção de baterias.
"Aplicando as políticas públicas corretas, as abordagens corretas, nos transformaremos em um dos principais fornecedores de minerais necessários para o futuro", destaca, antes de recordar que 30% da energia produzida na América Latina e Caribe já é limpa.
P.Martin--AMWN