
-
Trump pede renúncia de CEO da fabricante de chips Intel
-
Pagar dividendos aos americanos, a misteriosa ideia de Trump
-
Países produtores de petróleo bloqueiam negociações para tratado global contra poluição por plástico
-
Das empresas aos consumidores: quem pagará a conta das tarifas de Trump?
-
Sede de companhia aérea israelense em Paris amanhece com pichações vermelhas
-
Eddie Palmieri, astro da música latina, morre aos 88 anos
-
Trump e Putin se reunirão nos próximos dias, anuncia Kremlin
-
Tarifaço de Trump contra dezenas de países entra em vigor
-
Defesa de Bolsonaro pede revogação da prisão domiciliar e denuncia 'censura'
-
Khachanov vence Zverev e vai enfrentar Shelton na final do Masters 1000 de Toronto
-
Revelação Victoria Mboko vai enfrentar Osaka na final do WTA 1000 de Montreal
-
Khachanov vence Zverev e vai à final do Masters 1000 de Toronto
-
Taiwan diz que TSMC ficará isenta de tarifa de 100% sobre semicondutores
-
Trump volta a ameaçar impor controle federal de Washington, D.C.
-
Sem Messi, Inter Miami vence Pumas (3-1) e vai às quartas de final da Leagues Cup
-
Mboko elimina Rybakina e vai à final do WTA 1000 de Montreal
-
Apple promete investimento adicional de US$ 100 bi nos EUA
-
Senador denuncia ameaças de morte após condenação de ex-presidente Uribe na Colômbia
-
Trump está disposto a se reunir com Putin 'muito em breve'
-
Tensão entre EUA e Brasil aumenta com tarifaço de 50% e consulta na OMC
-
Trump está disposto a se reunir com Putin e Zelensky
-
Benfica de Bruno Lage vence na visita ao Nice (2-0) em jogo de ida da pré-Champions
-
McDonald's enfrenta queda de clientes 'cruciais' de baixa renda nos EUA
-
Son Heung-min chega a Los Angeles em uma das maiores contratações da MLS
-
Dissidência das Farc é apontada como autora de atentado contra presidenciável na Colômbia
-
Governo dos EUA obtém um ano de ChatGPT Enterprise por um dólar
-
Incêndio florestal de grandes proporções deixa 1 morto e 13 feridos na França
-
Caravana de migrantes parte do sul do México rumo à capital após prisão de ativista
-
Presidente da Bolívia pede que se siga o rumo da esquerda antes das eleições
-
Timothy Weah é emprestado ao Olympique de Marselha pela Juventus
-
EUA sanciona número dois do 'Cartel del Noreste' no México
-
Icônico sabre de luz de Darth Vader será leiloado por uma fortuna
-
Thomas Müller é anunciado pelo Vancouver Whitecaps, da MLS
-
Aumenta tensão na relação entre EUA e Brasil com tarifaço de 50% e consulta na OMC
-
Um morto e 13 feridos em grande incêndio florestal na França
-
Novas evidências sugerem que Pompeia foi reocupada após erupção do Vesúvio
-
Estresse, um contraceptivo eficiente para reduzir população de ratos em Nova York
-
Franco Colapinto sofre acidente durante treino na Hungria
-
Darwin Núñez pode deixar o Liverpool e assinar com o Al-Hilal
-
Nobel iraniana Narges Mohammadi alerta contra 'tentação' das armas nucleares
-
Chefe dos escoteiros da França renuncia por ataques homofóbicos
-
Inteligência Artificial invade o mundo da música
-
Trump anuncia tarifa adicional de 25% à Índia por comprar petróleo russo
-
Trump mira na evasão de tarifas, de olho principalmente na China
-
Excesso de telas na infância aumentaria risco de doenças cardiometabólicas
-
Produtores de orquídeas de Taiwan resistem enquanto tarifas dos EUA disparam
-
Bandas tributo agitam fãs russos privados de seus ídolos musicais ocidentais
-
Governo de Israel afirma que Exército terá que 'executar' as decisões políticas sobre Gaza
-
Um morto e nove feridos em grande incêndio florestal na França
-
Putin recebe enviado de Trump em Moscou para negociações sobre a Ucrânia

Acordos e tapete vermelho para primeiro-ministro indiano nos EUA
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, foi recebido, nesta quinta-feira (22), com honras pelo presidente Joe Biden na Casa Branca, confirmando o desejo dos Estados Unidos de fortalecer as relações com esse parceiro estratégico.
Milhares de membros da comunidade indiana nos Estados Unidos, alguns com trajes tradicionais, deram as boas-vindas expostos a uma pequena chuva, gritando "Modi, Modi" e balançando pequenas bandeiras indianas e americanas.
Nesta visita de Estado, prevê-se a assinatura de inúmeros acordos, em particular, na área de defesa, para satisfação dos americanos, ansiosos em aparar as arestas em sua relação com a Índia.
Modi foi recebido, primeiramente, pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com honras militares, antes de uma reunião no Salão Oval.
"Durante muito tempo, acreditei que a relação entre os Estados Unidos e a Índia seria uma das mais decisivas do século XXI", disse Biden em seu breve comentário de abertura, em que enfatizou ao líder indiano os valores de "liberdade de expressão" e "pluralidade religiosa".
Várias associações têm acusado Modi de alimentar as perseguições contra a minoria muçulmana na Caxemira e de pressionar a imprensa e a oposição.
Modi destacou que "as sociedades e instituições tanto dos Estados Unidos como da Índia se baseiam em valores democráticos", e acrescentou que os dois países estão "orgulhosos de sua diversidade".
Os dois líderes, que emitiram um comunicado em conjunto, se dirigirão em seguida à imprensa e responderão suas perguntas, um feito pouco comum para o chefe de Governo nacionalista hindu.
Depois o líder asiático irá ao Congresso, e depois a um jantar de gala nos jardins da Casa Branca, que servirá um menu que, em sua homenagem, será vegetariano e inspirado na cozinha indiana.
A visita, no entanto, não é do agrado de todos: parlamentares democratas anunciaram sua intenção de boicotar o discurso do líder indiano no Congresso, pois põem em questão o respeito aos direitos humanos e à liberdade religiosa na Índia.
Deixando de lado os eventos sociais, o anúncio mais esperado desta quinta será sobre a futura fabricação, na Índia, de motores F-414 para aviões de combate pela companhia General Eletric, disse um alto funcionário americano em uma entrevista a jornalistas.
- "Pioneira" -
Esta mesma fonte, sob anonimato, considerou que se tratava de uma "iniciativa pioneira", que conduzirá a importantes transferências de tecnologia americana.
O mesmo alto funcionário também indicou que a Índia "se comprometeu com a aquisição de drones de combate americanos" e acrescentou, sem dar detalhes: "Estamos absolutamente encantados".
De fato, Biden só pode estar encantando, ao ver a Índia diversificando seu equipamento de defesa, já que historicamente o país dependeu da Rússia nessa área.
Segundo outro alto funcionário americano, o grupo americano Micron, peso pesado na fabricação de semicondutores, essenciais no setor da informática, anunciará um investimento de mais de 800 milhões de dólares (aproximadamente R$ 3,9 bilhões) em uma fábrica na Índia.
O alto funcionário disse que cabe aos Estados Unidos e à Índia construírem um "ecossistema de semicondutores que permita a diversificação das cadeias de abastecimento", cuja fragilidade ficou evidenciada com a pandemia de covid-19.
Biden e Modi também anunciaram, segundo altos funcionários da Casa Branca, iniciativas conjuntas na exploração espacial e de metais estratégicos, assim como associações marítimas e a abertura de consulados.
- Sem sermões -
A recepção com grande pompa ao primeiro-ministro indiano ilustra o desejo dos Estados Unidos de aprofundar a parceria com o país mais populoso do mundo.
Biden quer acreditar que as ambições da China, que preocupam Nova Déli e que Washington está fazendo todo o possível para neutralizar, convencerão a Índia a se voltar em direção aos Estados Unidos.
E mesmo que, inclusive, esse país, historicamente não alinhado, nuca se torne um aliado puro e duro.
Para fortalecer a relação bilateral, o democrata de 80 anos, que prometeu articular sua política exterior em torno da defesa da democracia, deve evitar abordar o tema dos direitos humanos e das liberdades diretamente com o primeiro-ministro indiano.
O presidente americano "aborda essas discussões e temas (em torno da democracia) com certa dose de humildade", disse um alto responsável da Casa Branca, destacando que os Estados Unidos "têm seus próprios problemas" na matéria.
Biden "busca ter um diálogo baseado nos desafios comuns (...) ao invés de dar sermões ou repreender", disse.
L.Harper--AMWN