
-
Netanyahu diz que vai 'permitir' que palestinos deixem Gaza
-
Moraes autoriza Bolsonaro a deixar prisão domiciliar para fazer exames médicos
-
Donnarumma diz estar 'decepcionado' após perder espaço no PSG
-
Magnata das criptomoedas se declara culpado de fraude nos EUA
-
EUA condena o Brasil e elogia El Salvador em relatório sobre direitos humanos
-
Bolsonaro pede permissão a Moraes para fazer exames médicos em Brasília
-
Corte do Equador denuncia militarização de sede durante marchas do governo
-
Real Madrid goleia Tirol (4-0) em único amistoso de pré-temporada
-
Último gol de Jota pelo Liverpool teve significado 'especial' para o português
-
Evergrande anuncia que vai sair da Bolsa de Hong Kong
-
Real Madrid diz que jogo Barça-Villarreal em Miami viola 'integridade da competição'
-
Zelensky considera cúpula no Alasca uma "vitória pessoal" de Putin
-
Fred Kerley, medalhista olímpico dos 100m, é suspenso pela Unidade de Integridade do Atletismo
-
Dana White anuncia luta de MMA na Casa Branca pelo 250º aniversário da independência dos EUA
-
Como oficializa contratação de Álvaro Morata
-
Coco Gauff avança às oitavas em Cincinnati após desistência de Yastremska
-
Atleta italiano morre durante os Jogos Mundiais na China
-
Japão impõe regras mais rígidas após morte de dois boxeadores
-
PSG oficializa contratação do zagueiro ucraniano Illia Zabarnyi
-
Altitude, folhas de coca e Che: cinco destaques sobre a Bolívia
-
Jack Grealish chega ao Everton emprestado pelo Manchester City
-
Banho no Sena, o 'golpe de sorte' para enfrentar o calor em Paris
-
Israel afirma que não há 'desnutrição generalizada' em Gaza
-
Egito trabalha com Catar e EUA para relançar plano de trégua de 60 dias em Gaza
-
Perto da frente de batalha, reunião entre Trump e Putin não traz esperança
-
Julgamento por morte de 41 meninas em incêndio chega à fase final na Guatemala
-
Forças russas avançam em setor estratégico do leste da Ucrânia
-
GB: mais de 50 mil migrantes cruzaram canal da Mancha desde posse de premiê trabalhista
-
Morte de bebê em Gâmbia reacende debate sobre mutilação genital feminina
-
Inflação nos EUA se mantém estável em julho, a 2,7% em 12 meses
-
Trump diz ser favorável a levar presidente do Fed à Justiça
-
Menos promessas e mais ação, o compromisso do Brasil como anfitrião da COP30
-
Inflação do Brasil registra leve queda para 5,23% na base anual
-
Bolívia em crise comparece às urnas para guinada à direita após 20 anos
-
Milionário e ex-presidente competem para tirar a esquerda do poder na Bolívia
-
Possível fim das senhas digitais entra em conflito com hábitos dos usuários
-
Vítimas de pornografia criada por IA veem Hong Kong despreparada para ameaça
-
Exército israelense e o desafio de tomar a Cidade de Gaza
-
Taylor Swift anuncia 12º álbum
-
Explosão em siderúrgica na Pensilvânia deixa dois mortos e 10 feridos
-
Xi diz a Lula que China e Brasil podem dar exemplo de 'autossuficiência' no Sul Global
-
Rune, Auger-Aliassime e Fritz vão às oitavas em Cincinnati; Fonseca é eliminado
-
São Paulo enfrenta Atlético Nacional na Colômbia pela ida das oitavas da Libertadores
-
A Saudi Electricity Company (SEC) alcança um crescimento de 22% nos lucros líquidos no segundo trimestre de 2025
-
Explosão em siderúrgica na Pensilvânia deixa um morto e dezena de feridos
-
Trump espera cúpula 'construtiva' com Putin sob lupa de Ucrânia e Europa
-
ONU condena morte de seis jornalistas em bombardeio israelense em Gaza
-
Trump ordena mobilização da Guarda Nacional no combate ao crime em Washington
-
Harry e Meghan fecham acordo mais limitado com a Netflix
-
Sabalenka sofre, mas vence Raducanu e avança às oitavas em Cincinnati

Reino Unido aprova lei anti-imigração que restringe fortemente o asilo
O Parlamento britânico aprovou, nesta terça-feira (18), uma polêmica lei contra a imigração ilegal, que restringe drasticamente o direito de asilo e que foi criticada pela ONU, que considera a medida contrária ao direito internacional sobre pessoas refugiadas.
O texto é uma iniciativa crucial para o primeiro-ministro Rishi Sunak (conservador), que estabeleceu como prioridade a luta contra a imigração irregular e prometeu "deter" as chegadas de migrantes pelo Canal da Mancha.
Os migrantes que entrarem de forma ilegal no território britânico não poderão mais solicitar asilo no país, de acordo com a lei.
Além da medida, o governo britânico deseja que estas pessoas sejam rapidamente detidas e expulsas, seja para seu país de origem ou para outro Estado como Ruanda, independente de sua procedência.
O projeto de lei sobre imigração ficou bloqueado durante semanas no Parlamento, depois que a Câmara dos Lordes apresentou vários pedidos de emendas, com o objetivo de restringir as detenções de menores de idade e para evitar formas de escravidão moderna.
O texto foi aprovado na madrugada de terça-feira e precisa ser ratificado pelo rei Charles III, uma mera formalidade.
A ONU condenou a lei e afirmou que que o texto entra "em contradição" com as obrigações do Reino Unido sob o direito internacional no que diz respeito aos direitos humanos e aos refugiados
O texto terá "profundas consequências para as pessoas que precisam de proteção internacional", denunciaram em um comunicado conjunto o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, e o Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi.
Os migrantes não terão "nenhuma garantia de uma proteção no país" para o qual serão expulsos, denunciou a ONU.
Segundo as Nações Unidas, a lei "cria novos poderes de detenção muito amplos, com um controle judicial limitado".
A ONG britânica Refugee Council afirmou que "é um dia obscuro" para a reputação do Reino Unido. "Um governo está com problemas e está provando o velho método que consiste em (...) acusar os imigrantes pelos seus próprios fracassos", lamentou Michael Rosen, um ativista dos direitos dos refugiados que protestava com dezenas de pessoas em frente ao Parlamento nesta terça.
- "Furar a fila" -
Em 2022, mais de 45.000 pessoas atravessaram o Canal da Mancha, em particular a partir da França, em pequenas embarcações, um número recorde. Desde o início de 2023 foram registradas mais de 13.000 chegadas - no primeiro trimestre a maioria era de afegãos.
O governo britânico acusa os migrantes sem documentos de "furar a fila de espera" em detrimento daqueles que chegam ao país por vias "seguras" ou legais.
Porém, "a maioria das pessoas que fogem da guerra ou da perseguição não tem acesso a documentos como passaportes ou vistos", destaca a ONU. "As vias seguras ou 'legais' raramente estão disponíveis para estas pessoas".
No ano passado, o Reino Unido anunciou um acordo com Ruanda para enviar ao país os migrantes em situação irregular, mas até o momento nenhuma expulsão foi concretizada. O primeiro voo no âmbito do pacto, previsto para junho de 2022, foi cancelado após uma decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH).
No fim de junho, a Justiça britânica declarou o projeto ilegal, mas o governo anunciou um recurso contra a decisão.
O líder espiritual da Igreja Anglicana, o arcebispo de Canterbury Justin Welby, que também é membro da Câmara dos Lordes, afirmou que não entende como esta lei pode acabar com as chegadas de embarcações de migrantes. "Não ouvi nada que tenha me convencido", declarou durante os debates.
Além disso, quase 500 demandantes de asilo serão levados para uma embarcação atracada em um porto inglês, uma medida reduzir os custos de alojamento em hotéis.
A barcaça, que tem o nome "Bibby Stockholm", chegou nesta terça-feira a Portland, sul da Inglaterra. A medida foi muito criticada por ONGs, que chamaram a embarcação de de "barco-prisão".
S.Gregor--AMWN