-
Indonésia repatria britânica de 69 anos condenada à morte por narcotráfico
-
Cazaquistão adere aos Acordos de Abraão, enquanto EUA promove paz no Oriente Médio
-
Arce é expulso do partido governista na Bolívia
-
Acionistas da Tesla aprovam pacote salarial de US$ 1 tri para Elon Musk
-
Um trabalhador morre e seis ficam presos em desabamento de termelétrica na Coreia do Sul
-
EUA se prepara para o caos após redução do número de voos
-
Suprema Corte dá aval à ordem de Trump de eliminar 3º gênero em passaportes
-
Lula lança fundo para proteger florestas tropicais
-
Candidato chileno de extrema direita quer enviar imigrantes irregulares com antecedentes para El Salvador
-
'Pronto para tudo', diz Norris dobre previsão de chuva no GP do Brasil
-
Hamilton desmente rumores sobre saída da Ferrari
-
Conselho de Segurança da ONU suspende sanções contra presidente sírio
-
Rússia condena a 13 anos de prisão 2 colombianos acusados de combater pela Ucrânia
-
Chefe da McLaren diz que prefere perder título a fazer jogo de equipe
-
Verstappen diz que precisará de 'um pouco de sorte' ficar com o título da F1
-
Líderes mundiais pedem em Belém engajamento na luta pelo clima
-
'Podemos ser competitivos', diz Bortoleto antes do GP do Brasil
-
Congresso do Peru declara 'persona non grata' presidente do México
-
Cazaquistão adere aos Acordos de Abraão, em movimento simbólico
-
Presidente Lula lança fundo para proteger florestas tropicais
-
Trump anuncia acordo para reduzir preço de medicamentos contra obesidade nos EUA
-
Paris sorteia descanso eterno em seus cemitérios mais famosos
-
Paramilitares anunciam que aceitam proposta de trégua humanitária no Sudão
-
Djokovic avança à semifinal do ATP 250 de Atenas
-
França promove militar judeu Alfred Dreyfus, alvo de polêmica há 130 anos
-
Jogador do Dallas Cowboys, da NFL, morre em aparente caso de suicídio
-
Lanterna da Champions, Ajax demite técnico John Heitinga
-
Presidente do México lança plano para denunciar e sancionar 'abuso sexual'
-
Sabalenka elimina Gauff do WTA Finals; Pegula também avança à semifinal
-
França pede que UE sancione a plataforma Shein
-
Nancy Pelosi, primeira mulher a presidir a Câmara dos EUA, anuncia aposentadoria
-
Sem gravatas! Calor de Belém altera código de vestimenta da Cúpula de Líderes
-
Para evitar o abismo, Lula e Guterres pedem que luta pelo clima não seja abandonada
-
Norris e Piastri retomam disputa pelo título no GP do Brasil, com Verstappen no retrovisor
-
'O melhor estreante', diz Felipe Massa sobre Bortoleto
-
Israel bombardeia Hezbollah no sul do Líbano e grupo xiita rejeita negociações
-
Leroy Sané volta à seleção alemã para as Eliminatórias da Copa 2026
-
Kirchner enfrenta maior julgamento por corrupção da história da Argentina
-
Ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez deixa prisão após anulação da sentença
-
Cherki, Kolo Muani e Kanté retornam à seleção francesa
-
Daniele De Rossi é o novo técnico do Genoa
-
Nancy Pelosi, 1ª mulher a presidir Câmara de Representantes dos EUA, anuncia aposentadoria
-
Turcos LGBTQIA+ temem projeto de lei considerado repressivo
-
Novas imagens de satélite sugerem 'valas comuns' na cidade sudanesa de El Fasher
-
Hezbollah insiste em 'direito' de defesa e rejeita diálogo político com Israel
-
Canadense Margaret Atwood, autora de 'O Conto da Aia', publica suas memórias
-
Kirchner enfrenta novo julgamento por corrupção em meio à crise do peronismo na Argentina
-
Cinquenta anos após sua morte, figura de Franco ganha popularidade entre jovens espanhóis
-
Escândalo no Miss Universo após discussão entre organizador tailandês e candidata mexicana
-
Tribunal critica Louvre por preferir 'operações de grande visibilidade' a investir em segurança
Oposição pró-Europa reivindica vitória nas eleições legislativas polonesas
A oposição centrista pró-Europa da Polônia reivindicou nesta segunda-feira (16) a vitória nas eleições legislativas celebradas no domingo, consideradas cruciais para o futuro do país na União Europeia (UE).
Segundo os resultados parciais publicados nesta segunda à tarde com 80% dos votos apurados, as eleições acabarão com oito anos de governo do partido Lei e Justiça (PiS), de Jaroslaw Kaczynski, um partido eurocético e com forte discurso anti-imigração.
Os resultados mostram que o PiS lidera, mas sem maioria com 37% dos votos, enquanto a Coalizão Cívica (KO), principal partido da oposição - centrista e pró-União Europeia - o partido Terceira Via e a Esquerda obtiveram juntos mais de 52%.
Esses resultados são muito similares aos da pesquisa de boca de urna publicada na noite de domingo.
A Comissão Eleitoral anunciará os resultados definitivos na terça-feira.
"A Polônia venceu, venceu a democracia, os expulsamos do poder (...) Este é o final de um período ruim, este é o final do reinado do PiS", declarou no domingo à noite Donald Tusk, presidente do KO e antigo presidente do Conselho Europeu.
O resultado das eleições é crucial para o futuro das relações da Polônia com a UE e com a vizinha Ucrânia, que passam por um momento muito ruim.
Segundo o Ipsos, o PiS obteve 36,1% dos votos, o que lhe dá 196 assentos, 211 caso sejam adicionados os do seu potencial aliado de extrema direita, a Confederação (6,8%, 15 cadeiras).
Por sua vez, segundo o Ipsos, o KO obteve 158 cadeiras, a Terceira Via, 61 e a Esquerda, 30, totalizando 249 assentos.
- Taxa de participação recorde -
A taxa de participação na votação foi de 72,9%, um recorde que superou inclusive o nível das legislativas de 1989 (62,7%), que marcaram o fim do comunismo neste país do leste da Europa.
Os analistas destacaram a participação inesperadamente elevada dos jovens, em particular das mulheres. Quase 70% dos eleitores com idade entre 18 e 29 anos compareceram às urnas, contra 46% em 2019.
"É um salto considerável em termos de interesse pela política e de participação", destacou Justyna Kajta, socióloga da Universidade SWPS de Varsóvia.
"Sem dúvida há muitas esperanças de mudanças, em particular sobre os direitos das mulheres e o acesso ao aborto", declarou Natalia Szydlik, estudante de 20 anos de Varsóvia, à AFP.
A Polônia, que tem uma das leis mais restritivas da Europa sobre o aborto, autoriza a interrupção da gravidez apenas em caso de estupro, incesto ou se a vida ou saúde da mãe ou do bebê correm perigo.
Durante a campanha, o partido de Tusk, que foi primeiro-ministro entre 2007 e 2014 e presidente do Conselho Europeu entre 2014 e 2019, prometeu liberalizar o direito ao aborto.
Tusk também prometeu restabelecer as boas relações com a UE e liberar os fundos europeus congelados por Bruxelas devido às divergências durante os dois mandatos do governo do PiS.
"Sem dúvida vamos chegar a um acordo", afirmou Tusk em referência aos outros partidos da oposição.
Os analistas alertam que qualquer coalizão formada pela oposição pode ser barrada pelo presidente Andrzej Duda, próximo ao PiS.
Em suas primeiras declarações após a votação, Duda celebrou a alta taxa de participação, mas não disse a quem e nem quando proporia a formação de um novo governo.
Os resultados da boca de urna não concedem aos potenciais aliados a maioria de três quintos necessária para anular os vetos presidenciais.
Y.Kobayashi--AMWN