
-
Com um a menos, São Paulo empata no fim com Libertad (1-1) e vai às oitavas da Libertadores
-
Botafogo vence Estudiantes (3-2) e segue vivo na Libertadores
-
Polícia da Coreia do Sul detém 2 pessoas por suposta chantagem ao jogador Heung-min Son
-
Qatar Airways faz encomenda recorde à Boeing
-
Senado da Colômbia rejeita consulta popular de Petro, que acusa 'fraude'
-
Bahia perde para o Atlético Nacional (1-0) e Grupo F da Libertadores fica embolado
-
Iate do magnata Mike Lynch era vulnerável a ventos fortes, diz relatório
-
Catar nega que avião oferecido a Trump seja um presente
-
Governador da Califórnia propõe reduzir benefícios médicos para imigrantes sem documentos
-
ONG anuncia que vai distribuir ajuda em Gaza
-
Ex-namorada de P.Diddy diz que usava drogas para suportar abusos
-
Putin não participará de diálogos com Ucrânia na Turquia
-
Raúl Asencio, do Real Madrid, é processado por divulgar vídeo sexual com menor de idade
-
Real Madrid arranca vitória nos acréscimos contra Mallorca (2-1) e adia título do Barça
-
Já não é Max, é HBO Max: plataforma de streaming da Warner volta a usar nome anterior
-
Bologna vence Milan (1-0) e conquista Copa da Itália após 51 anos
-
Nove imigrantes morreram sob custódia nos EUA desde posse de Trump
-
FIA reduz punições por linguagem grosseira dos pilotos
-
NBA multa Draymond Green por comentário 'inapropiado' aos árbitros
-
Zagueiro Eric Dier deixa Bayern e assina por três anos com Monaco
-
Villarreal se consolida na zona da Champions; Alavés se afasta do rebaixamento
-
Qatar Airways faz pedido recorde a Boeing no valor de US$ 96 bilhões
-
Sabalenka perde para Zheng e cai nas quartas de final em Roma
-
Trump considera viajar à Turquia para diálogos entre Rússia e Ucrânia se Putin participar
-
Ex-namorada de Diddy Combs diz que usava drogas para suportar os abusos
-
PSG e suas estrelas retornam aos treinamentos
-
Premiê francês se defende em comissão para explicar o que sabia sobre violência em escola católica
-
Defesa Civil de Gaza relata ao menos 80 mortos em bombardeios israelenses
-
Fifa quer arrecadar US$ 1 bilhão na Copa do Mundo feminina de 2031
-
Rodrygo responde às especulações sobre seu futuro: 'Parem de criar coisas'
-
'Muitos pensam como eu' sobre Trump, diz De Niro em Cannes
-
Menina de dois anos separada dos pais nos EUA chega à Venezuela
-
'Todos cometemos erros', diz Flick sobre críticas a Ronald Araújo
-
Alcaraz supera Draper e vai à semifinal do Masters 1000 de Roma
-
Assaltante de Kim Kardashian se apresenta como ladrão desajeitado
-
Colisão entre carreta e van deixa nove mortos e dez feridos em MG
-
Jovens talentos do cinema brasileiro chegam com força a Cannes
-
Dunga acredita que Ancelotti 'vai ganhar' na Seleção, mas terá que se adaptar ao Brasil
-
Mulheres marfinenses vítimas de mutilação genital, 'orgulhosas' após cirurgia reparadora
-
Trump pede à Síria que normalize relações com Israel após suspensão das sanções
-
Juíza dos EUA mantém uso da lei de guerra para deportação
-
Empresas americanas em 'pânico e paralisia' apesar de alívio tarifário
-
Raro diamante azul foi leiloado por US$21,5 milhões em Genebra
-
Os grandes desafios de Ancelotti na recuperação da Seleção Brasileira
-
Uruguai se despede do popular ex-presidente 'Pepe' Mujica
-
Tom Cruise traz o espetáculo de volta a Cannes depois da política
-
Leão XIV recebe no Vaticano o líder do ranking mundial de tênis Jannik Sinner
-
Trump pede ao presidente sírio que normalize relações com Israel após suspensão das sanções
-
Chefe de gabinete da presidência peruana renuncia antes de moção de censura
-
Comissão Europeia perde caso por mensagens entre Von der Leyen e Pfizer durante a pandemia

Luiz Barsi, o 'Warren Buffett' brasileiro que saiu da pobreza
Para Luiz Barsi, ser rico não foi um objetivo, mas uma consequência de sua determinação de "não voltar a ser pobre". Aos 84 anos, este brasileiro é um dos homens mais ricos do país, graças a um desempenho excepcional na bolsa.
Conhecido como "o Warren Buffett brasileiro" por sua influência no mercado de valores de São Paulo, Barsi construiu do zero um patrimônio de 4 bilhões de reais, segundo estimativa da revista Forbes, seguindo um método que ensina como seu legado.
No entanto, continua trabalhando todos os dias por "vício" e porque "a roda não pode parar", conta à AFP este homem de óculos e cabelos brancos, em uma sala de seus escritórios no centro da capital paulista.
"Se eu parar, volto a ser quem eu era", afirma o bilionário, um dos maiores investidores individuais na B3, a bolsa mais importante da América Latina.
Nascido em São Paulo, foi o único filho de um casal de descendentes de imigrantes europeus.
Perdeu o pai com um ano de idade e teve que se virar com sua mãe para subsistir, vivendo até os 20 anos em um cortiço no bairro operário do Brás.
"Voltar todo dia para o [cortiço do] Quintalão era um lembrete constante de que eu precisava desesperadamente melhorar de vida", conta Barsi em sua autobiografia, publicada em 2022.
Ele vendeu balas no cinema, foi engraxate e mensageiro em uma empresa, sem descuidar dos estudos, até se formar em direito, economia e contabilidade.
- O senhor dos dividendos -
Vestindo camisa polo listrada, calças e chapéu, ele não aparenta ser detentor da fortuna que começou a acumular desde que as ações eram compradas e vendidas aos gritos, no final dos anos 1960.
Barsi afirma que um bom investidor deve "controlar seu ego" e tem um estilo de vida austero.
Há mais de cinco décadas, começou a buscar "novas formas de ganhar dinheiro, com pouco para investir", enquanto trabalhava como auditor de empresas, separado da primeira mulher e com quatro filhos para sustentar (Ele teve outra filha do segundo casamento).
Atualmente, recebe cerca de um milhão de reais por dia em dividendos pagos por empresas das quais é acionista, estima sua filha Louise, presente na entrevista.
Ele conseguiu chegar lá com "disciplina" e "poucos erros", além de tempo. "Ninguém fica rico da noite pro dia", afirma.
Barsi se considera "um pequeno dono" de empresas como a Klabin, a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, e do banco Santander, entre outras companhias das quais é acionista.
Com estas palavras, resume uma filosofia que, garante, contrasta com a de grande parte dos quase cinco milhões de investidores individuais que operam na bolsa de São Paulo.
"A bolsa está lotada de especuladores, tem pouquíssimos investidores. Virou um cassino de valores", tentando lucrar com a valorização de ações a curto prazo.
A receita que Barsi ensina, através de uma plataforma educacional ("Ações garantem futuro"), cofundada por sua filha Louise, consiste em formar uma carteira com grande quantidade de ações de empresas, adquiridas a preços baixos em setores "perenes" (como energia, bancos ou celulose).
E o principal: estas devem garantir um lucro mensal em dividendos, explica Barsi, que descarta opções com renda fixa, cujo retorno considera pequeno, ou criptomoedas, que define como uma "fantasia".
- "Rei" versus "imperador" -
O método lhe permitiu se sair geralmente bem dos altos e baixos da economia nacional desde 1970. "Meu sucesso foi nunca acreditar no governo, e acreditar no mercado", afirma.
Ele chegou, inclusive, a recusar convites para entrar para a política. "Eu gosto da grana, mas não dos cargos", diz Barsi.
Barsi critica os governantes, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro, visto com simpatia pelo mercado, embora apenas o considere "menos pior" que o presidente atual, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Este governo é de esquerda. O DNA dos governos de esquerda não é investir na geração de riqueza, mas no social. O governo de esquerda distribui o que não tem, o que não cria, o que não gera, apoderando-se das riquezas que são fáceis de serem apoderadas", afirma.
Um projeto para taxas fundos de 'super ricos' e empresas offshore avança no Congresso, enquanto se analisa a taxação de dividendos.
"Lula se tornou mais imperador do que presidente", sentencia Barsi. No Brasil, "já temos muito imposto". Com mais, "o pouco que tem aqui [de investimentos], vai embora", adverte.
O.Norris--AMWN