-
Stuttgart vence Augsuburg de virada (3-2) e é 4º colocado na Bundesliga
-
Cúpula Celac-UE acontece na Colômbia em meio a tensões com EUA
-
Roma vence Udinese (2-0), aproveita derrota do Napoli e assume liderança do Italiano
-
Manchester City atropela Liverpool (3-0) no jogo 1000 de Guardiola
-
Strasbourg vence Lille (2-0) e sobe para 4º na Ligue 1
-
Norris vence GP do Brasil e aumenta vantagem na liderança do Mundial de F1; Bortoleto abandona
-
Real Madrid fica no 0 a 0 com Rayo Vallecano mas segue líder isolado do Espanhol
-
Todos a bordo! Cruzeiros aliviam falta de hotéis na COP30 em Belém
-
Napoli perde na visita ao Bologna (2-0) e cede liderança ao Milan
-
Nottingham Forest volta a vencer na Premier League após quase 3 meses
-
Rio Bonito do Iguaçu tenta se recuperar após destruição provocada por tornado
-
Alcaraz no ATP Finals com vitória convincente sobre De Miñaur
-
Cúpula Celac-UE começa na Colômbia com grande ausências
-
Supertufão atinge as Filipinas
-
Quatro referências ambientais do Brasil para acompanhar na COP30
-
China suspende veto de exportação para EUA de três metais raros
-
Ucrânia tenta restabelecer energia elétrica e calefação após ataques russos
-
Supertufão se aproxima das Filipinas e mais de 1 milhão abandonam suas casas
-
Cúpula Celac-UE começa na Colômbia com ausências notáveis
-
França não assinará acordo com o Mercosul que 'condenaria' seus agricultores
-
Milan cede empate contra Parma e deixa liderança escapar; Juve fica no 0 a 0 com Torino
-
Corpo entregue a Israel na sexta é de refém israelense-argentino
-
Paz toma posse na Bolívia e restabelecerá relações com EUA
-
Tornado provoca destruição no Paraná, deixa seis mortos e 750 feridos
-
Arsenal sofre empate no fim contra Sunderland (2-2) mas ainda lidera Premier League
-
Djokovic desiste de disputar ATP Finals devido a lesão
-
Com dois gols de Griezmann, Atlético vence Levante (3-1) e alcança Barça
-
Paz toma posse na Bolívia e promete fim do isolamento após 20 anos de socialismo
-
Norris (McLaren) conquista pole position do GP do Brasil de F1
-
Juventus fica no 0 a 0 com Torino no dérbi de Turim
-
Olympique de Marselha vence Brest (3-0) e assume liderança provisória do Francês
-
Novak Djokovic conquista em Atenas o 101º título de sua carreira
-
Paz toma posse e promete que Bolívia 'nunca mais' estará 'de costas para o mundo'
-
Rybakina vence Sabalenka e conquista WTA Finals pela primeira vez
-
Tornado provoca destruição no Paraná, deixa seis mortos e mais de 700 feridos
-
Bayern empata com Union Berlin (2-2) e sequência de 16 vitórias seguidas chega ao fim
-
COP30: 'Sem os indígenas não há futuro para a humanidade', diz ministra Sonia Guajajara
-
Rodrigo Paz assume presidência da Bolívia e encerra 20 anos de socialismo
-
Norris vence sprint do GP do Brasil; Piastri e Bortoleto batem
-
UPS e FedEx suspendem voos de aviões de carga MD-11 após acidente
-
Seis mortos na Turquia em incêndio em armazém de perfumes
-
Tornado deixa seis mortos e mais de 430 feridos no Paraná
-
Manchester United arranca empate nos acréscimos na visita ao Tottenham (2-2)
-
Ataque russo provoca quatro mortes e cortes de energia na Ucrânia
-
'Vou morrer assim': ataques de ursos aterrorizam o Japão
-
Flick pede aos jogadores que "continuem lutando" apesar da onda de lesões no Barça
-
Ataque russo provoca duas mortes e cortes de energia na Ucrânia
-
Tornado deixa cinco mortos e mais de 430 feridos no Paraná
-
Corpo entregue a Israel na sexta-feira é de refém israelense-argentino
-
UPS suspende voos de aviões de carga MD-11 após acidente que deixou 14 mortos
Ameaçados pela fome, moradores de Gaza aguardam por pequenas porções de alimentos
Quando Bakr al Naji percebe que as porções de refeições que prepara para uma organização de caridade na Faixa de Gaza não são suficientes para encher o estômago das crianças que chegam com fome, ele sente uma pontada no coração.
Em Rafah, no sul de Gaza, milhares de pessoas aguardam na fila para receber uma pequena porção de alimentos no centro Tkiyeh, conta Naji.
O homem de 28 anos fugiu da cidade de Gaza e agora trabalha como voluntário para ajudar outros deslocados como ele.
"O momento mais difícil é quando entrego a comida", disse à AFP.
"Sinto uma pontada no coração quando acaba e as crianças reclamam que não comeram o suficiente", relata.
Ele conta que muitas vezes cede às súplicas e entrega a própria refeição.
O centro de vigilância da fome da ONU (IPC, na sigla em inglês) informou que no início de dezembro mais de dois milhões de habitantes de Gaza enfrentavam uma insegurança alimentar grave e mais de 378.000 pessoas estavam no nível "catastrófico".
Um relatório do IPC divulgado esta semana mostra que o risco de fome em Gaza "aumenta a cada dia" e alerta que, em poucas semanas, toda a população pode enfrentar um "nível de insegurança alimentar agudo".
Desde o início do conflito em 7 de outubro, a ajuda humanitária entra a conta-gotas no território palestino cercado, onde a população convive com as bombas lançadas pelo Exército de Israel.
O governo israelense prometeu aniquilar o Hamas após o ataque sem precedentes de 7 de outubro, executado por milicianos do grupo islamista que mataram 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados divulgados por Israel
A resposta militar israelense matou mais de 20.400 pessoas, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o Hamas, que governa o território palestino.
Em Rafah, uma multidão permanece atrás de uma barreira e aguarda para receber a refeição. O local reúne adultos, mas também muitas crianças, que esperam com tigelas e potes pela comida.
A organização de caridade atende quase 10.000 pessoas por dia, segundo o funcionário Khaled Sheikh al-Eid.
O centro de ajuda funciona graças a doações e ao trabalho dos voluntários, que fazem malabarismos com os poucos suprimentos que recebem.
- "Morrer de fome" -
"Uma lata de feijão passou de um shekel (US$ 0,28) para seis", afirma Naji.
"As pessoas já eram pobres antes da guerra, mesmo as que tinham emprego mal conseguiam alimentar os filhos. Como devem fazer isso agora?", pergunta. "Tenho medo que as pessoas morram de fome".
Salam Haidar, 36 anos, chega cedo para aguardar diante do centro de distribuição.
"Falaram que é muito cedo, mas quero ter certeza de que vou receber algo", explica a mãe de três filhos.
"Meu filho chora quando vê outra criança com um pedaço de pão. Ele tentou roubar doces de outro menino e eu tive que dizer que isso era errado", conta.
Nur Barbaj, grávida de cinco meses e obrigada a abandonar sua casa em Khan Yunis, aguarda há várias horas a abertura do centro em Rafah.
"Às vezes eu mando meu filho mais velho, que tem 12 anos, mas ele foi agredido. Voltou chorando e de mãos vazias", disse Barbaj. "Se não fosse este centro, não teríamos nada", acrescenta.
"Meus filhos perderam muito peso, acordam à noite com fome", conta, antes de explicar que cogita retornar à sua casa em Khan Yunis, apesar dos combates entre o Exército israelense e os milicianos do Hamas na localidade.
"É melhor morrer como mártir do que morrer de fome", conclui.
M.Fischer--AMWN