-
EUA anuncia acordos comerciais com Argentina, Equador, El Salvador e Guatemala
-
Esquerdista favorita em eleição chilena promete 'pragmatismo' com Trump
-
Brasil reforça segurança da COP30 após críticas da ONU
-
Scaloni garante que Messi jogará contra Angola
-
Pfizer conclui compra da especialista em obesidade Metsera após disputa com Novo Nordisk
-
Alemanha só depende de si para garantir vaga na Copa do Mundo de 2026
-
Já garantida na Copa de 2026, Inglaterra vence Sérvia (2-0) e mantém campanha 100%
-
Itália vence na visita à Moldávia (2-0) e adia festa da Noruega
-
Presidente da BBC enviou carta de desculpas a Trump por edição enganosa de discurso
-
França goleia Ucrânia (4-0) e se classifica para Copa do Mundo de 2026
-
Portugal perde para Irlanda e vai lutar por vaga na Copa de 2026 na última rodada
-
Alcaraz garante terminar ano como número 1 do mundo
-
BBC analisa outra suposta montagem enganosa de um discurso de Trump
-
Nigéria vence Gabão na prorrogação (4-1) e vai à final da repescagem africana para Copa de 2026
-
Gruyère suíço vence campeonato mundial do queijo
-
Colômbia garante que manterá cooperação em inteligência com EUA
-
França-Ucrânia tem homenagem a vítimas dos atentados de 13 de novembro de 2015
-
Israel recebe corpo de um dos últimos quatro reféns do Hamas
-
Homem joga ovos em Luis Rubiales durante apresentação de livro
-
EUA considerará obesidade e pessoas com necessidades especiais ao rejeitar vistos
-
Israel recebe corpo de um dos quatro últimos reféns do Hamas
-
Alcaraz avança às semifinais do ATP Finals após vitória de De Minaur sobre Fritz
-
França homenageia vítimas de atentados jihadistas de Paris 10 anos depois
-
Youtuber MrBeast abre parque de diversões temporário na Arábia Saudita
-
Mulino nega que manobras militares dos EUA no Panamá sejam contra Venezuela
-
Presidente ucraniano sanciona ex-sócio por escândalo de corrupção
-
Palestinos aproveitam trégua em Gaza para restaurar monumento histórico
-
Austrália e Turquia em queda de braço para sediar próxima COP
-
Eurodeputadas grávidas e mães recentes poderão votar por procuração
-
Equipe de pesquisadores 'derruba mito' de que avô de Hitler era judeu
-
O que se sabe sobre o escândalo de corrupção que abala a Ucrânia
-
Protesto pró-palestino em Berlim no emblemático Portão de Brandemburgo
-
TEDH decide que Polônia deve indenizar mulher que abortou no exterior
-
José Jerí, o presidente 'millennial' do Peru e sua guerra midiática contra o crime
-
Colômbia recua e manterá cooperação em inteligência com EUA
-
Dua Lipa, Coldplay e outros artistas exigem limite de preço para revenda de ingressos
-
Equador celebra referendo sobre bases militares estrangeiras e nova Constituição
-
Nova edição de 'Call of Duty' aposta no futuro em sua batalha com 'Battlefield'
-
A 'dor permanece', diz Macron 10 anos após os atentados de Paris
-
Ações da Disney despencam após queda nos lucros
-
África do Sul quer sediar Jogos Olímpicos em 2036 ou 2040
-
Países da UE autorizam taxar pequenas encomendas para reduzir envios da China
-
'Fiz minha vida aqui': medo cresce entre migrantes em situação irregular no Chile
-
Primeira-ministra japonesa afirma que dorme apenas de duas a quatro horas por noite
-
Corrida se acelera para desenvolver estações espaciais privadas
-
UE investiga Google por penalizar alguns veículos de comunicação em resultados de busca
-
França recorda 10 anos dos atentados de Paris
-
Polícia japonesa recebe autorização para usar rifles contra ursos
-
Coreia do Sul suspende voos para não prejudicar provas de admissão nas universidades
-
EUA encerram 'shutdown' mais longo da história
Luz no fim do túnel para um cubano em Nebraska
Como todos os migrantes, o cubano Israel Gómez Estrada chegou aos Estados Unidos "com um sonho": vencer na vida. Ele conseguiu uma permissão de residência, tem um emprego em Nebraska e planeja trazer a esposa e seus filhos para viver uma nova vida após uma etapa "muito difícil".
Atualmente mora em Grand Island, uma pequena localidade no estado rural de Nebraska, há um ano e meio e tem um restaurante cubano.
Alguns amigos "sugeriram que eu mudasse para outro estado e não saio daqui", diz ele.
Em março, o cubano de 46 anos recebeu a autorização de residência — o famoso "green card" —, que lhe permite trabalhar.
Pessoas procedentes de Cuba podem solicitar esta permissão um ano após ingressarem em território americano, diferentemente de outros migrantes que aguardam por anos.
Apesar da barreira do idioma, Israel logo encontrou emprego em um açougue.
"Viemos com o objetivo de vencer e viemos com um sonho", diz ele à AFP, acrescentando que os cubanos estão acostumados a "trabalhar muito".
O estado de Nebraska tem escassez de mão de obra e os empresários consideram a migração como uma possível solução para o problema.
- Situação "muito difícil" -
Antes deixar seu país, Israel pesquisou por vagas de emprego na internet e viu "muitas oportunidades".
Então "decidi deixar meu país, minha família", diz. "Uma situação muito difícil porque meu pai tem uma doença na próstata e o remédio não existe no meu país", contou.
Atualmente mora em um estúdio de dois quartos, em uma casa de madeira branca com várias residências, onde moram outros cubanos.
Para chegar aos Estados Unidos atravessou florestas e rios da América Central durante 13 dias.
Optou por Nebraska por conselho de um amigo que morava no estado. Quando ele teve que se mudar logo após sua chegada, Israel ficou desabrigado "na neve, sem conhecer ninguém".
Com a ajuda de fiéis e do pastor da Destiny Church, se estabeleceu na igreja local, onde ficou por meses e ganhou um carro de presente.
"Há pessoas que talvez não valorizem, não entendem (...) mas por regra geral, os empresários daqui e a população têm uma atitude positiva em relação aos migrantes", afirma o pastor Tim Rust.
Israel afirma não ter sofrido racismo, um assunto delicado em meio à campanha eleitoral para as eleições presidenciais de novembro.
Dois terços dos residentes do condado de Grand Island votaram no ex-presidente republicano Donald Trump em 2020.
Segundo o cubano, a política do presidente democrata Joe Biden "favorece a nós, imigrantes", mas Israel também considera "positivo" que Trump queira "que as pessoas que entram neste país venham com alguma coisa, com a lógica de trabalhar, de contribuir, não de agressão, de violência".
Ch.Kahalev--AMWN