-
Câmara de Representantes vota por fim do 'shutdown' mais longo da história dos EUA
-
Leonardo DiCaprio e ativistas prestam homenagem a Jane Goodall nos EUA
-
Trump diz que democratas tentam 'desviar' atenção com e-mails de Epstein
-
Macron anuncia pacote adicional de US$ 4,9 bilhões para reforçar setor espacial
-
Inflação na Argentina teve leve alta em outubro
-
Chanceleres do G7 buscam fortalecer esforços da Ucrânia contra Rússia
-
Pedro retoma treinos no Flamengo visando disputar final da Libertadores
-
Petro acusa inteligência dos EUA de atacá-lo
-
Lanterna do Inglês, Wolverhampton anuncia retorno do técnico Rob Edwards
-
Suécia convoca reunião com Amazon e outras plataformas por venda de bonecas sexuais
-
Câmara de Representantes vota pelo fim do 'shutdown' mais longo da história dos EUA
-
Ministra da Agricultura diz que França rejeitaria acordo UE-Mercosul em seu estado atual
-
Suspeita de roubo ao Louvre é libertada sob controle judicial na França
-
Ministros da Ucrânia renunciam em meio a escândalo de corrupção
-
Epstein afirmou em e-mail que Trump 'sabia sobre as garotas'
-
Auger-Aliassime vence Shelton de virada no ATP Finals
-
'Estamos evoluindo', diz Vini Jr. antes de amistosos da Seleção
-
Equador diante do dilema do retorno dos EUA à sua antiga base militar
-
Sensação chinesa da natação Yu Zidi bate recorde da Ásia nos 200m medley aos 13 anos
-
EUA estuda reduzir tarifas de produtos como café e bananas
-
Presidente da África do Sul afirma que EUA perde com ausência na cúpula do G20
-
Congressistas democratas publicam e-mails atribuídos a Epstein nos quais sugere que Trump sabia de sua conduta
-
Câmara dos Representantes vota pelo fim do 'shutdown' mais longo da história dos EUA
-
Tuchel avisa que Bellingham deverá 'lutar' para ser titular da Inglaterra
-
Cerca de 150 eurodeputados pedem recurso judicial contra acordo UE-Mercosul
-
Assim como Trump, Milei não comparecerá à cúpula do G20 na África do Sul
-
Mbappé lembra vítimas dos atentados de Paris em 2015
-
Starmer afirma liderar um governo britânico 'unido', após rumores de conspiração para derrubá-lo
-
Revolução da neurotecnologia transforma ficção científica em realidade
-
Entre Trump e China, México adapta-se à nova realidade do comércio
-
Escândalo de corrupção e batalhas judiciais colocam Zelensky à prova na Ucrânia
-
Crescimento de energias renováveis supera o dos combustíveis fósseis, apesar dos EUA
-
Papa Leão XIV revela seus filmes favoritos
-
Sucesso do futebol feminino alimenta propaganda na Coreia do Norte
-
Humanos não conseguem mais distinguir música gerada por IA de música real, diz pesquisa
-
Produção mundial de vinho terá leve recuperação em 2025, mas continuará baixa
-
Trump diz que tem 'obrigação' de processar BBC por edição enganosa
-
Rei da Espanha e presidente da China defendem 'desenvolvimento global aberto'
-
Rússia perde disputa legal para construir embaixada perto do Parlamento australiano
-
Ex-diretor de inteligência da Coreia do Sul detido por negligência durante lei marcial
-
Manifestantes indígenas enfrentam seguranças na COP30
-
França alerta sobre 'instabilidade' no Caribe no início do G7
-
Maior bombardeio do governo Petro mata 19 guerrilheiros na Colômbia
-
Porta-aviões se junta à operação dos EUA contra narcotráfico na América Latina
-
Etiópia é eleita sede da COP32 do clima em 2027
-
Dallas Mavericks demite gerente geral Harrison, que negociou Doncic com Lakers
-
Musetti vence De Minaur e adia classificação de Alcaraz para semis do ATP Finals
-
Panamá apreende no Pacífico 13,5 toneladas de cocaína destinadas aos EUA
-
"Trump é temporário", diz governador da Califórnia na COP30
-
Vítimas da 'guerra' às gangues pedem fim do regime de exceção em El Salvador
Hezbolah anuncia que continuará o combate em apoio a Gaza após explosões de 'pagers'
O movimento islamista libanês Hezbollah prometeu nesta quarta-feira (18) que prosseguirá com o combate em apoio a Gaza, depois que as explosões de centenas de 'pagers' de seus integrantes - ações que o grupo atribui a Israel - mataram nove pessoas e deixaram quase 2.800 feridos.
"A resistência islâmica no Líbano continuará, como em todos os dias anteriores, as operações para apoiar Gaza, seu povo e sua resistência, e para defender o Líbano, seu povo e sua soberania", afirmou o grupo, aliado do movimento palestino Hamas.
No comunicado, o movimento pró-Irã também promete um "acerto de contas severo" contra Israel pelo "massacre" de terça-feira.
A explosão simultânea em todo Líbano dos dispositivos utilizados pelo Hezbollah provocou nove mortes e deixou quase 2.800 feridos, incluindo centenas de membros do movimento islamista, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. Muitas vítimas sofreram ferimentos no rosto, nas mãos ou no estômago.
Israel não fez comentários sobre as explosões, que aconteceram poucas horas depois do anúncio do governo sobre a inclusão da fronteira com o Líbano entre os objetivos da guerra, que estava concentrada nos combates contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que não ficou ferido, fará um discurso na quinta-feira sobre os "últimos acontecimentos".
- Risco de conflito regional -
Os 'pagers' são pequenos aparelhos de mensagens e localização que não precisam de chip ou conexão com a internet.
O jornal americano The New York Times informou que os dispositivos que explodiram eram procedentes de Taiwan e foram carregados com explosivos antes de chegarem ao Líbano,
Porém, a empresa taiwanesa Gold Apollo, apontada pelo jornal como fabricante, afirmou que os aparelhos foram produzidos por sua parceira húngara BAC.
"Segundo um acordo de cooperação, autorizamos a BAC a utilizar a nossa marca para a venda de produtos em determinadas regiões, mas o design e fabricação dos produtos são responsabilidade exclusiva da BAC", afirmou a empresa taiwanesa.
O governo do Irã acusou Israel de cometer um "ato terrorista", que chamou de "massacre".
O governo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, "não teve envolvimento, nem estava a par deste incidente", segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
A coordenadora especial das ONU para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert, fez um alerta sobre o risco de uma "escalada extremamente preocupante em um contexto já (...) volátil".
Também fez um apelo para que "todas as partes envolvidas se abstenham de qualquer ação (...) que possa desencadear um conflito mais amplo".
Em um momento de tensão, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, desembarcou nesta quarta-feira no Egito para falar sobre uma eventual trégua em Gaza, embora fontes próximas não acreditem em grandes progressos durante a viagem.
- Caos nos hospitais -
Uma fonte próxima ao Hezbollah afirmou que "centenas de membros" do movimento "ficaram feridos nas explosões simultâneas dos 'pagers'", tanto nos subúrbios do sul de Beirute, como no sul do Líbano e no Vale do Bekaa.
Um correspondente da AFP na região observou vários feridos nos hospitais. Outro jornalista da cidade de Sidon, no sul, relatou a chegada de dezenas de ambulâncias aos hospitais.
No subúrbio sul de Beirute, um reduto do Hezbollah, os médicos atendiam os feridos no estacionamento de um hospital e os moradores se mobilizaram para doar sangue.
"Eu nunca tinha visto algo assim na minha vida", contou Musa, que mora na área e pediu para ser identificado apenas pelo nome.
"Minha esposa e eu estávamos indo ao médico e de repente algo explodiu (...). Havia pessoas caídas no chão, ninguém sabia o que estava acontecendo", relatou.
Na vizinha Síria, 14 pessoas ficaram feridas nas explosões dos 'pagers', informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada em 7 de outubro de 2023 por uma incursão mortal de comandos do Hamas no sul de Israel, a fronteira com o Líbano tornou-se palco de confrontos de artilharia quase diários entre o Exército israelense e o Hezbollah, que forçaram o deslocamento de dezenas de milhares de civis dos dois países.
Israel anunciou a decisão de estender os objetivos de guerra à fronteira com o Líbano para permitir o retorno das pessoas deslocadas.
No ataque de 7 de outubro, os comandos islamistas mataram 1.205 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, segundo um balanço da AFP com base em números oficiais israelenses.
Dos 251 sequestrados durante a incursão islamista, 97 continuam em cativeiro no território palestino, dos quais 33 foram declarados mortos pelo Exército israelense.
Os bombardeios e operações israelenses destruíram grande parte da Faixa de Gaza, causando a morte de pelo menos 41.272 palestinos, majoritariamente mulheres, adolescentes e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.
Quatro soldados israelenses morreram e seis ficaram feridos na terça-feira em combates no sul de Gaza, anunciou o Exército nesta quarta-feira.
L.Mason--AMWN