
-
Plano de colonização de Israel na Cisjordânia é 'inaceitável', declaram 21 países
-
Liverpool perde Frimpong por lesão até a data Fifa
-
Boeing negocia venda de até 500 aviões para a China, informa Bloomberg
-
Conmebol afirma que 'atuará com a maior firmeza' após violência na argentina
-
Mais de 100 presos após cenas violentas em partida da Sul-Americana na Argentina
-
Aposentados na trincheira: o protesto semanal que desafia o governo de Milei
-
Libertação dos irmãos Menéndez é analisada em comissão judicial da Califórnia
-
Mudança do príncipe William lança dúvidas sobre o futuro de Buckingham
-
Sudaneses lutam para reconstruir capital devastada pela guerra
-
Zelensky impõe condições: primeiro garantia de segurança e depois reunião com Putin
-
Exército israelense intensifica ofensiva na Cidade de Gaza
-
Chefe de inteligância nacional dos Estados Unidos anuncia cortes na agência
-
Zelensky diz que reunião com Putin será possível após garantias de segurança para a Ucrânia
-
Brigas entre torcedores no jogo Independiente-U de Chile terminam com 10 feridos e 90 detidos
-
Flamengo volta a vencer Inter (2-0) e vai às quartas da Libertadores
-
EUA envia navios de guerra para costa da Venezuela
-
Botafogo enfrenta LDU de seu ex-técnico Tiago Nunes por vaga nas quartas da Libertadores
-
Trump pede renúncia de diretora do Fed
-
PF diz que Bolsonaro planejou pedir asilo político na Argentina em 2024
-
Deputados argentinos rejeitam veto de Milei a fundos para pessoas com deficiência
-
Sob pressão de Trump, Texas aprova novo mapa eleitoral do estado
-
Messi desfalca Inter Miami nas quartas de final da Leagues Cup contra Tigres
-
PlayStation aumenta seus preços nos Estados Unidos
-
Israel mobiliza 60 mil reservistas para tomar a Cidade de Gaza
-
Vance é vaiado em visita a tropas destacadas em Washington
-
Juiz dos EUA nega divulgação de transcrições do grande júri de Epstein
-
Deputados na Argentina rejeitam veto de Milei a fundos para pessoas com deficiência; falta Senado
-
Diálogo entre governo Petro e maior grupo do tráfico na Colômbia avança no Catar
-
EUA intensifica ataques contra TPI em relação a Israel
-
Israel tem 'trabalho' pela frente para conquistar juventude ocidental, diz Netanyahu
-
1.391 jogos: Fábio, o goleiro que parou o tempo
-
Israel mobiliza 60.000 reservistas para tomar a Cidade de Gaza
-
Rubio anuncia novas sanções dos EUA a juízes e promotores do TPI
-
Igreja sueca chega a nova localização, aonde foi trasladada para evitar desabamento
-
Rússia diz que deve participar do diálogo sobre garantias de segurança à Ucrânia
-
'Evento de violência extrema', afirma presidente do Olympique sobre caso Rabiot
-
Polícia francesa investiga morte transmitida ao vivo
-
Rapper do grupo Kneecap comparece a tribunal em Londres por suposto apoio a Hezbollah
-
Israel aprova importante plano de colonização na Cisjordânia ocupada
-
Europa registra recorde de surtos de doenças transmitidas por mosquitos
-
Jogo 'Hell Is Us' busca 'romper' os códigos das superproduções
-
Viver com ruído, um problema de saúde frequentemente ignorado
-
Índia alcança 'marco' em energia limpa, mas carvão segue dominando
-
Comandantes militares da Otan se reúnem para falar sobre garantias de segurança na Ucrânia
-
Tatuagens faciais hindus, uma tradição que se perde nas cidades do Paquistão
-
Noel Gallagher elogia o irmão Liam em entrevista sobre o retorno do Oasis
-
Japão recebe líderes africanos para estabelecer posição como alternativa à China
-
Israel aprova convocação de 60.000 reservistas para tomar a Cidade de Gaza
-
São Paulo vence Atlético Nacional nos pênaltis e vai às quartas da Libertadores
-
Austrália critica Israel por revogação de vistos de diplomatas

Socorristas do Líbano trabalham sem recursos e sob bombas
Quando as sirenes tocaram, na semana passada, Aya Wehbé sentiu seu sangue gelar: foi chamada para atuar no próprio bairro, em Beirute, cenário da guerra aberta entre Israel e Hezbollah.
"Podia ter encontrado a minha mãe, minha tia ou minha vizinha nos escombros", conta a voluntária de 25 anos, que se uniu à Defesa Civil há cinco anos.
Os socorristas têm pagado um preço alto desde o começo da guerra entre o movimento islamista Hezbollah e Israel.
De acordo com uma contagem da AFP baseada em números oficiais, cerca de 120 socorristas morreram e dezenas ficaram feridos no ano passado.
- "Sem material suficiente" -
"Com a guerra, nossas missões já não têm mais a ver com o que fazíamos antes", diz a jovem, antes de se reunir com a sua equipe de bombeiros e motoristas de ambulância.
Vestido com o uniforme que ele mesmo comprou, Wisam Qubeisi, responsável de comunicação do setor privado e voluntário há cinco anos, se pergunta o que pode fazer com tão poucos recursos em um Estado falido.
"Somos muitos, mas para quê serve tanta gente se não temos veículos ou material suficientes?", lamenta o socorrista de 29 anos, que compartilha seu colete com outros voluntários.
"Se tivéssemos mais equipamentos, capacetes e coletes à prova de fogo, poderíamos ter ajudado mais”, ele reitera.
Ao seu redor, se amontoam pilhas de casacos desgastados, mangueiras esfarrapadas e calçados de segurança destruídos.
A maioria é "doação de pessoas ou fundações", explica Yusef Malá, chefe de 8 mil socorristas, dos quais 5 mil são voluntários que operam 235 centros da Defesa Civil em todo o Líbano. E quando um aparato “quebra, leva muito tempo para ser consertado”.
Na pequena central do quartel-general da Defesa Civil em Beirute, por exemplo, "tudo foi montado graças aos esforços pessoais” dos voluntários, afirma.
Ainda que a Defesa Civil dependa do Estado libanês, diferentes partidos e instituições também têm suas redes, especialmente o Hezbollah, cujos trabalhadores humanitários são frequentemente alvo de bombardeios israelenses.
- "Proteger os libaneses" -
No sul, na fronteira com Israel, as equipes de resgate estão ainda mais expostas. No ano passado, incêndios causados por foguetes e outras hostilidades os mantiveram em alerta.
Às vezes, eles precisam percorrer longas distâncias, passando por colinas, vales e áreas arborizadas.
E, nos últimos dias, eles também têm enfrentado combates corpo a corpo entre as tropas israelenses e os combatentes do Hezbollah.
Anis Abla, de 48 anos, dirige a Defesa Civil de Marjayoun, próximo à fronteira, e assegura que as missões "são cada vez mais duras".
"Os bombardeios que se sucedem estão direcionados a nós (...), estamos cada vez mais cansados", conta.
Há dois meses, ele foi ferido nas mãos e no rosto em um incêndio causado por um bombardeio israelense.
O ministro da Saúde anunciou no início de outubro que cerca de 40 socorristas e bombeiros haviam sido mortos por bombardeios israelenses em três dias.
No domingo, a Cruz Vermelha libanesa informou que vários de seus socorristas haviam sido feridos em um ataque a uma casa para onde haviam sido enviados “em coordenação” com a missão da ONU no sul do Líbano.
“Os civis, os socorristas e as ambulâncias devem ser protegidos”, repete a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
No entanto, diz Abla, “nós continuamos”. “Nós protegemos os libaneses”, conclui.
T.Ward--AMWN