-
Manifestantes indígenas enfrentam seguranças na COP30
-
França alerta sobre 'instabilidade' no Caribe no início do G7
-
Maior bombardeio do governo Petro mata 19 guerrilheiros na Colômbia
-
Porta-aviões se junta à operação dos EUA contra narcotráfico na América Latina
-
Etiópia é eleita sede da COP32 do clima em 2027
-
Dallas Mavericks demite gerente geral Harrison, que negociou Doncic com Lakers
-
Musetti vence De Minaur e adia classificação de Alcaraz para semis do ATP Finals
-
Panamá apreende no Pacífico 13,5 toneladas de cocaína destinadas aos EUA
-
"Trump é temporário", diz governador da Califórnia na COP30
-
Vítimas da 'guerra' às gangues pedem fim do regime de exceção em El Salvador
-
Iraque elege novo Parlamento em momento-chave para o Oriente Médio
-
Família Bukele estende seu poder também ao futebol salvadorenho
-
Dirigente do Santos dá voto de confiança a Neymar: 'Gênio incompreendido'
-
Assistentes de IA abrem a porta para novas ameaças hackers
-
Damien Comolli é o novo diretor-executivo da Juventus
-
Trump reivindica 'grande vitória' por acordo para encerrar fechamento do governo
-
BBC deve 'lutar' por seu jornalismo, diz diretor demissionário ante ameaça de Trump
-
Projetos israelenses de anexação da Cisjordânia seriam 'linha vermelha', diz Macron a Abbas
-
Obra monumental de Michelangelo Pistoletto é exibida aos pés das pirâmides do Egito
-
Governador da Califórnia pró-clima ataca Trump na COP30
-
Diamante azul vivo é vendido por mais de US$ 25 milhões em Genebra
-
Uma comunista e um ultradireitista: as faces opostas da eleição presidencial no Chile
-
Porta-aviões se junta à operação dos EUA contra o narcotráfico na América Latina
-
Cobre, Pinochet, imigração: cinco coisas para saber sobre o Chile antes das eleições
-
Porta-aviões se junta à operação dos EUA contra o tráfico de drogas na América Latina
-
Um presidente democrata dos EUA retornaria ao Acordo de Paris 'sem hesitar', diz Newsom na COP30
-
Crime e imigração irregular pautam eleições presidenciais no Chile
-
Chinesa é condenada a quase 12 anos de prisão no Reino Unido por fraude com bitcoins
-
Alcaraz vence Fritz de virada e fica perto da semifinal do ATP Finals
-
Indústria musical alemã tem primeira vitória judicial contra a OpenAI
-
Atalanta anuncia Raffaele Palladino como novo técnico
-
'O sangue escorria': os relatos de sobreviventes do massacre de El Fasher, no Sudão
-
Lamine Yamal é desconvocado para jogos da Espanha contra Geórgia e Turquia
-
Brasil esboça os primeiros compromissos de sua COP amazônica
-
'Queremos demonstrar o que é o Brasil', diz Matheus Cunha antes de amistosos da Seleção
-
Atentado suicida deixa pelo menos 12 mortos na capital do Paquistão
-
Entenda a crise eleitoral em Honduras
-
À margem da COP30, comunidade em Belém luta contra esquecimento da Amazônia urbana
-
Guarda Costeira de Taiwan enfrenta poderio chinês perto das suas ilhas
-
Ladrões roubam ouro antigo do Museu Nacional da Síria, segundo diversas fontes
-
Cristiano Ronaldo diz que Copa do Mundo de 2026 será a última de sua carreira
-
Atentado suicida em Islamabad deixa 12 mortos
-
'Demon Slayer' ajuda Sony a melhorar previsões de lucro
-
Autor de ataques de Paris em 2015 busca processo de justiça restaurativa
-
Iraque celebra eleições gerais em raro momento de calma
-
Israel enterra militar sequestrado e assassinado em Gaza há 11 anos
-
Índia investiga explosão que matou oito pessoas em Nova Délhi
-
Tatsuya Nakadai, protagonista de filmes de Kurosawa, morre aos 92 anos
-
G7 se reúne no Canadá com Ucrânia e domínio da China sobre minerais na agenda
-
Paralisação do governo americano se aproxima do fim após votação no Senado
Beyoncé expressa apoio a Kamala Harris; Trump ataca a migração ilegal
O estado do Texas virou o centro da campanha eleitoral americana na sexta-feira (25), com a defesa do direito ao aborto pela democrata Kamala Harris, que recebeu o apoio da cantora Beyoncé, e mais um discurso contra a migração ilegal do republicano Donald Trump.
"É hora de os Estados Unidos cantarem uma nova música", proclamou a estrela do pop, ao lado de Kelly Rowland, sua companheira no grupo Destiny's Child, diante de mais de 20 mil pessoas reunidas para um comício em Houston, sua cidade natal.
"Não estou aqui como política, estou aqui como uma mãe que se preocupa profundamente com o mundo", disse Beyoncé, que autorizou o uso de "Freedom", um hino à liberdade, na campanha democrata.
"Temos que votar", acrescentou, antes de apresentar Kamala Harris.
O Texas, um estado do sul governado pelos republicanos, é uma escala pouco ortodoxa para os candidatos, que em tese deveriam se concentrar nos sete estados-pêndulo que provavelmente decidirão quem será a próxima pessoa a ocupar a Casa Branca.
Mas tanto a vice-presidente democrata como o seu rival, o ex-presidente republicano, decidiram alimentar suas campanhas com recordações do que os diferencia.
O Texas é o "marco zero na luta pela liberdade reprodutiva porque é o local de uma das proibições ao aborto mais restritivas do nosso país", denunciou Kamala.
- "Ninguém está protegido" -
"E sejamos claros, se Donald Trump vencer novamente, proibirá o aborto em todo o país (...) ninguém está protegido", alertou, a apenas 11 dias das eleições.
"O que está acontecendo neste estado e em nosso país é uma crise de saúde, e Donald Trump é o idealizador dela", criticou a democrata.
Trump, 78 anos, se vangloria de que a indicação de três juízes conservadores para a Suprema Corte durante seu mandato contribuiu para anular em 2022 o direito federal ao aborto.
Para Trump, o Texas também é um "marco zero", mas de outro tipo.
"Estamos aqui hoje, no grande estado do Texas, que (...) sob Kamala Harris, se tornou o marco zero para a maior invasão de fronteira da história do mundo", disse na cidade de Austin.
E voltou a acusar a adversária de "importar gangues de migrantes".
O ex-presidente estigmatiza os migrantes ao repetir que cometem homicídios, quando na realidade o índice de criminalidade nacional diminuiu, segundo os dados oficiais, e o número de crimes atribuídos aos migrantes é muito pequeno em proporção ao dos estrangeiros em situação irregular.
- "Campanha de ódio" -
Na sexta-feira, ele afirmou pelo segundo dia consecutivo que os Estados Unidos são "uma lata de lixo para que o resto do mundo jogue as pessoas que não quer", mas prometeu acabar com esta situação, caso vença as eleições, com “a maior operação de deportação da história dos Estados Unidos".
Trump visitou Austin para gravar um podcast com Joe Rogan, um apresentador muito popular entre os homens, faixa da população relutante em apoiar Kamala.
Mais tarde, durante um comício, ele acusou a democrata de liderar "uma campanha de ódio".
"Acho que agora me chamam de ditador (...) estas pobres almas perdidas", acrescentou, antes de criticar a ex-primeira-dama Hillary Clinton por dizer que o comício previsto para o fim de semana no Madison Square Garden, em Nova York, recria um evento pró-nazista organizado antes da Segunda Guerra Mundial.
"Isto se chama 'Make America Great Again', só isso", protestou o republicano em referência a seu slogan de campanha (Fazer os Estados Unidos Grandes de Novo).
Nos últimos dias, os candidatos, empatados nas pesquisas, endureceram o tom.
A democrata afirmou que Trump é "um fascista". A ex-promotora deu crédito ao ex-general John Kelly, ex-chefe de gabinete do republicano, segundo quem Trump comentou que "Hitler também fez algumas coisas boas".
Uma acusação que gerou reação entre os republicanos. Os líderes do partido no Congresso a atacaram e afirmaram que constituem ameaças "contínuas e persistentes" contra Trump e acusaram Kamala de encorajar "outro potencial assassino", depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato em julho.
Em um país muito polarizado, as eleições provocam mudanças na imprensa. O jornal Washington Post, que apoiou os candidatos democratas nas últimas quatro eleições, surpreendeu ao anunciar que desta vez não vai pedir votos para nenhum lado.
O jornal, que pertence ao bilionário Jeff Bezos, afirma que tomou a decisão para preservar a "independência".
J.Williams--AMWN