-
Índia investiga explosão que matou oito pessoas em Nova Délhi
-
Tatsuya Nakadai, protagonista de filmes de Kurosawa, morre aos 92 anos
-
G7 se reúne no Canadá com Ucrânia e domínio da China sobre minerais na agenda
-
Paralisação do governo americano se aproxima do fim após votação no Senado
-
Equador faz primeiras transferências para megaprisão após massacre
-
Sem Trump, COP30 se esforça para 'derrotar' negacionismo climático
-
Equador transfere primeiros presos para megaprisão após massacre carcerário
-
Brasil será primeiro país sul-americano com impedimento semiautomático
-
Sinner vence Auger-Aliassime em sua estreia no ATP Finals
-
Fechamento do governo americano se aproxima do fim após acordo no Senado
-
EUA eliminará advertências de tratamentos de reposição hormonal para a menopausa
-
Fundo Apollo se torna acionista majoritário do Atlético de Madrid
-
Trump ameaça controladores aéreos por ausências durante 'shutdown'
-
Fernández, Álvarez, Molina e Simeone desfalcam Argentina em amistoso contra Angola
-
Bielsa convoca vários finalistas da Libertadores para jogos do Uruguai contra EUA e México
-
Sabalenka termina temporada como número 1 do ranking da WTA
-
Trump recebe presidente sírio em reunião histórica na Casa Branca
-
Estudo reafirma ausência de vínculo entre consumo de paracetamol na gravidez e autismo
-
Messi visita Camp Nou reformado: "Espero que um dia eu possa voltar"
-
Filho de presidente da Colômbia é acusado de corrupção
-
Governo da Bolívia tem apoio dos EUA diante de crise econômica, diz autoridade americana
-
Courtois se lesiona e vai desfalcar Bélgica nas Eliminatórias
-
Enviado americano Jared Kushner se reúne com Netanyahu para discutir trégua em Gaza
-
Alcaraz volta a ser número 1 do ranking da ATP
-
Atalanta demite técnico Ivan Juric após maus resultados
-
Lesionado, Valverde vai perder amistosos do Uruguai contra México e EUA
-
Fritz atropela Musetti em sua estreia no ATP Finals
-
Sem Trump, Lula abre a COP30 com apelo contra o negacionismo
-
Trump ameaça BBC com ação judicial de um bilhão de dólares
-
Seis mortos em novos ataques dos EUA contra embarcações de supostos traficantes de drogas no Pacífico
-
Alto comissário da ONU aponta 'indícios' de que ataques dos EUA contra embarcações são 'execuções extrajudiciais'
-
Ex-presidente Sarkozy deixa a prisão na França após 20 dias
-
Presidente da BBC pede desculpas por edição enganosa do discurso de Trump
-
Valas comuns eternizam Guerra Civil Espanhola
-
Justiça francesa ordena libertação do ex-presidente Sarkozy
-
Glen Powell reinventa 'O Sobrevivente' no papel de Schwarzenegger
-
Dez anos de reconstrução para vítimas dos atentados de 2015 em Paris
-
Tufão Fung-wong deixa cinco mortos e dezenas de cidades inundadas nas Filipinas
-
Mulheres sauditas praticam dança do ventre em segredo
-
Fundada há 40 anos, Repórteres sem Fronteiras passa da defesa à ação
-
BBC é obrigada a dar explicações após edição enganosa do discurso de Trump
-
Senado dos EUA dá passo importante para acabar com paralisação orçamentária
-
Curupira: guardião da Amazônia e mascote da COP30
-
Relógio Patek Philippe é leiloado por quase R$ 100 milhões
-
Tufão Fung-wong deixa dezenas de cidades sem energia elétrica nas Filipinas
-
Senadores dos EUA chegam a acordo para encerrar paralisação orçamentária
-
COP30 começa em Belém com negociações difíceis sobre energias fósseis e financiamento
-
Celac e UE rejeitam 'uso da força' no Caribe sem mencionar EUA
-
Paralisação orçamentária nos EUA: milhares de voos cancelados e um sinal de esperança
-
Napoli perde e Inter de Milão assume liderança do Italiano
Como o México se prepara México para possível crise migratória após a posse de Trump?
O México começou a traçar sua estratégia para enfrentar uma possível crise na fronteira com os Estados Unidos, caso Donald Trump cumpra a ameaça de realizar a maior deportação de migrantes quando assumir a Presidência.
Ameaçado por tarifas mais elevadas, o México aposta em medidas para conter o avanço dos migrantes em direção à fronteira, e outras que bloqueariam as deportações para seu território.
A seguir, algumas linhas traçadas pela presidente de esquerda Claudia Sheinbaum em um contexto de incerteza.
- Contenção -
A presidente conversou duas vezes por telefone com o presidente eleito, que anunciou que imporá uma tarifa de 25% sobre as exportações do México e do Canadá – seus parceiros no tratado T-MEC – se não impedirem a migração ilegal e o tráfico de fentanil.
Na segunda conversa, em 27 de novembro, Sheinbaum negou que caravanas de migrantes estejam avançando em direção aos Estados Unidos, como ocorreu em 2018 durante o primeiro governo Trump (2017-2021).
Três grupos de migrantes partiram do sul do México desde novembro, mas dispersaram-se, muitos por terem recebido autorizações de permanência.
De fato, desde que Sheinbaum assumiu o poder, em 1º de outubro, as autoridades interceptaram cerca de 5.400 migrantes diariamente, em comparação com 3.400 na reta final do seu antecessor, segundo dados oficiais de 3 de dezembro.
O México aplica uma "estratégia de contenção e exaustão", disse à AFP Stephanie Brewer, diretora para o México do Escritório para Assuntos Latino-Americanos (WOLA).
Durante o governo anterior, o México mobilizou milhares de guardas para conter a migração, o que Trump descreveu como um "muro humano" que foi "construído" pelo presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, com quem manteve uma relação próxima.
Apesar do alerta dos ativistas para uma avalanche de migrantes antes da posse de Trump, em 20 de janeiro, os abrigos na fronteira de Ciudad Juárez (norte) permanecem parcialmente vazios, uma tendência que se mantém desde que Washington lançou o aplicativo CBP One para agendamentos de pedido de asilo.
"Não sabemos o que nos espera (...) nos contam tantas coisas…", comenta a venezuelana Bárbara Mendoza, 28 anos, em um desses abrigos, enquanto amamenta o filho.
"Se não conseguirem agendamento (antes de 20 de janeiro), vão se entregar" às autoridades americanas, afirma Juan Fierro, diretor do abrigo El Buen Samaritano.
Fierro não recebe migrantes há três meses porque – segundo ele – são detidos e devolvidos ao sul do México, a cerca de 3.000 km de distância.
Os números atuais estão longe dos níveis recorde alcançados entre 2021 e 2023, quando cerca de 2 milhões de migrantes chegaram aos Estados Unidos, principalmente através da fronteira com o México, fugindo da pobreza, da violência ou de governos autoritários.
- Chave de pressão -
O México costumava receber seus cidadãos expulsos, mas em 2018 começou a admitir deportados de outros países em troca de Trump retirar suas ameaças tarifárias.
No marco do chamado Título 42, imposto pelo republicano durante a pandemia e mantido por Joe Biden até 2023, o México recebeu cerca de três milhões de pessoas, 40% estrangeiras, muitas das quais foram repatriadas, segundo dados oficiais.
O México também mantém um acordo com Biden pelo qual os Estados Unidos enviam deportados diretamente para seus países, que Sheinbaum espera renovar com Trump.
"Nossa principal função é receber mexicanos", disse Sheinbaum, embora tenha deixado aberta a possibilidade de admitir pessoas que não podem ser enviadas diretamente para seus países.
Os venezuelanos, a maior parte da migração, representam um desafio porque Caracas deixou de receber voos com deportados em fevereiro, que agora são enviados para território mexicano.
Esta situação mostra que os Estados Unidos usam a política de imigração "como moeda de troca", declarou Rodolfo Rubio, especialista em migração do El Colegio de Chihuahua, que alerta que uma deportação em massa seria complexa para Trump em termos logísticos e financeiros.
Estima-se que cerca de seis milhões de mexicanos vivam sem documentos no país vizinho.
P.Mathewson--AMWN