-
Equador faz primeiras transferências para megaprisão após massacre
-
Sem Trump, COP30 se esforça para 'derrotar' negacionismo climático
-
Equador transfere primeiros presos para megaprisão após massacre carcerário
-
Brasil será primeiro país sul-americano com impedimento semiautomático
-
Sinner vence Auger-Aliassime em sua estreia no ATP Finals
-
Fechamento do governo americano se aproxima do fim após acordo no Senado
-
EUA eliminará advertências de tratamentos de reposição hormonal para a menopausa
-
Fundo Apollo se torna acionista majoritário do Atlético de Madrid
-
Trump ameaça controladores aéreos por ausências durante 'shutdown'
-
Fernández, Álvarez, Molina e Simeone desfalcam Argentina em amistoso contra Angola
-
Bielsa convoca vários finalistas da Libertadores para jogos do Uruguai contra EUA e México
-
Sabalenka termina temporada como número 1 do ranking da WTA
-
Trump recebe presidente sírio em reunião histórica na Casa Branca
-
Estudo reafirma ausência de vínculo entre consumo de paracetamol na gravidez e autismo
-
Messi visita Camp Nou reformado: "Espero que um dia eu possa voltar"
-
Filho de presidente da Colômbia é acusado de corrupção
-
Governo da Bolívia tem apoio dos EUA diante de crise econômica, diz autoridade americana
-
Courtois se lesiona e vai desfalcar Bélgica nas Eliminatórias
-
Enviado americano Jared Kushner se reúne com Netanyahu para discutir trégua em Gaza
-
Alcaraz volta a ser número 1 do ranking da ATP
-
Atalanta demite técnico Ivan Juric após maus resultados
-
Lesionado, Valverde vai perder amistosos do Uruguai contra México e EUA
-
Fritz atropela Musetti em sua estreia no ATP Finals
-
Sem Trump, Lula abre a COP30 com apelo contra o negacionismo
-
Trump ameaça BBC com ação judicial de um bilhão de dólares
-
Seis mortos em novos ataques dos EUA contra embarcações de supostos traficantes de drogas no Pacífico
-
Alto comissário da ONU aponta 'indícios' de que ataques dos EUA contra embarcações são 'execuções extrajudiciais'
-
Ex-presidente Sarkozy deixa a prisão na França após 20 dias
-
Presidente da BBC pede desculpas por edição enganosa do discurso de Trump
-
Valas comuns eternizam Guerra Civil Espanhola
-
Justiça francesa ordena libertação do ex-presidente Sarkozy
-
Glen Powell reinventa 'O Sobrevivente' no papel de Schwarzenegger
-
Dez anos de reconstrução para vítimas dos atentados de 2015 em Paris
-
Tufão Fung-wong deixa cinco mortos e dezenas de cidades inundadas nas Filipinas
-
Mulheres sauditas praticam dança do ventre em segredo
-
Fundada há 40 anos, Repórteres sem Fronteiras passa da defesa à ação
-
BBC é obrigada a dar explicações após edição enganosa do discurso de Trump
-
Senado dos EUA dá passo importante para acabar com paralisação orçamentária
-
Curupira: guardião da Amazônia e mascote da COP30
-
Relógio Patek Philippe é leiloado por quase R$ 100 milhões
-
Tufão Fung-wong deixa dezenas de cidades sem energia elétrica nas Filipinas
-
Senadores dos EUA chegam a acordo para encerrar paralisação orçamentária
-
COP30 começa em Belém com negociações difíceis sobre energias fósseis e financiamento
-
Celac e UE rejeitam 'uso da força' no Caribe sem mencionar EUA
-
Paralisação orçamentária nos EUA: milhares de voos cancelados e um sinal de esperança
-
Napoli perde e Inter de Milão assume liderança do Italiano
-
Real Madrid fica no 0 a 0 com Rayo Vallecano mas segue líder do Espanhol; Barça vence Celta
-
"O pior dia da minha vida", lamentou Bortoleto após abandonar GP do Brasil
-
PSG vence Lyon nos acréscimos (3-2) e recupera liderança da Ligue 1
-
Alcaraz estreia no ATP Finals com vitória sobre De Miñaur; Zverev derrota Shelton
Retorno de Trump à Casa Branca ameaça fazer ressurgir as guerras comerciais
Donald Trump promete proteger a indústria dos Estados Unidos e ameaça impor tarifas sobre os países que não cumprirem suas exigências na luta contra a imigração ilegal e o narcotráfico, uma política que poderia desencadear novas guerras comerciais.
Antes mesmo de assumir o cargo em 20 de janeiro, Trump já prometeu tarifas sobre o México, Canadá e China até que adotem medidas contra o fentanil e os cruzamentos de migrantes em situação irregular.
Ele também ameaçou Ottawa com o "poder econômico" depois de sugerir que o Canadá deveria se tornar o 51º estado dos Estados Unidos.
Além disso, alertou os países que fazem parte do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) de que irá impor tarifas de 100% se ameaçarem a hegemonia do dólar americano.
Essas medidas poderiam abalar a economia global, agravar as tensões com a China e apertar os laços com os aliados dos Estados Unidos.
Fabricantes, agricultores e empresários americanos temem custos de importação mais altos em quase todos os produtos, desde baterias até vinhos, e se preparam para possíveis represálias.
"Não sou necessariamente contra todas as tarifas", afirmou Mark Pascal, proprietário de um restaurante em Nova Jersey.
Ele entende a lógica de taxar um país que pressiona os preços para baixo.
Mas "nos preocupa qualquer tarifa que seja aplicada de maneira generalizada ao vinho e aos destilados, uma indústria que não compete de maneira desleal", acrescentou Francis Schott, que coadministra o restaurante com Pascal.
Trump introduziu uma série de tarifas em seu primeiro mandato, por exemplo, sobre o aço e o alumínio, além das importações chinesas, no contexto de uma guerra comercial contra a segunda maior economia do mundo.
Em 2019, ele impôs uma tarifa de 25% sobre vários alimentos e bebidas europeus devido a divergências com Bruxelas sobre os subsídios à aviação. Essas tarifas foram suspensas em 2021.
"Aumentou nossos custos, então aumentou nossos preços", comentou Pascal.
- Impacto global -
Trump usou as tarifas como uma ferramenta de negociação e provavelmente fará o mesmo novamente, estima Joshua Meltzer, do centro de estudos Brookings Institution, de Washington.
Mas a China oferece resistência, e a Europa está mais preparada do que antes, afirmou Meltzer à AFP.
Os governos parecem ter chegado à conclusão "de que é melhor ameaçar com represálias, pelo menos nesta fase, em vez de capitular", acrescentou Meltzer.
O economista-chefe da empresa EY, Gregory Daco, prevê que a política comercial tenha um "impacto desproporcional na economia global no final de 2025 e 2026".
Se levadas ao limite, as tarifas e outras medidas poderiam arrastar a economia mundial para um estancamento com alta inflação, estimou Daco.
Entre outras disposições, Trump ameaça com uma tarifa generalizada de 10% ou mais sobre a China e com a imposição de tarifas à fabricante de maquinário agrícola John Deere por seus planos de transferir parte da produção para o México.
Além disso, ele quer desregulamentar, reduzir impostos e expulsar milhões de migrantes ilegais, cujo trabalho é essencial em muitos setores da economia.
Seu futuro secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou em novembro que as tarifas não teriam um efeito inflacionário, embora tenha reconhecido "um possível ajuste de preços".
Mas, segundo Daco, o aumento dos custos de importação poderia causar um aumento de 1,2 ponto percentual nos preços ao consumidor após um ano.
"O impacto a longo prazo é que enfraquece a economia dos Estados Unidos e reduz o valor da nossa renda", sustenta Erica York, da Tax Foundation, um grupo de reflexão com sede em Washington.
A Oficina Orçamentária do Congresso (CBO, sigla em inglês) calculou o custo em dois cenários: uma tarifa geral de 10% e uma adicional de 50% sobre os produtos chineses. Concluiu que as tarifas reduziriam o déficit público, mas também o PIB.
P.Stevenson--AMWN