
-
Paquistão derruba 25 drones indianos perto de instalações militares
-
Serviços de emergência em Gaza advertem que estão à beira do colapso
-
Segunda fumaça preta no Vaticano; novo papa ainda não foi eleito
-
Ucrânia denuncia ataques da Rússia durante trégua decretada por Putin
-
Cardeais retornam à Capela Sistina para o segundo dia do conclave
-
Índia e Paquistão prosseguem com ataques na fronteira
-
COP30 pode representar uma mudança decisiva na luta climática, afirma presidente da conferência
-
Palmeiras vence Cerro Porteño (2-0) e é 1º classificado para oitavas da Libertadores
-
Flamengo empata com Central Córdoba (1-1) e é 3º do Grupo C da Libertadores
-
Governo venezuelano afirma que saída de opositores aos EUA foi negociada
-
Entra em vigor trégua de 3 dias na Ucrânia decretada por Putin
-
Inter visita Atlético Nacional em duelo decisivo do Grupo F da Libertadores
-
Opositores venezuelanos deixam refúgio na embaixada argentina
-
Cidade do México se prepara para receber mais de 5 milhões de visitantes na Copa de 2026
-
Oposição venezuelana comemora saída de refugiados da embaixada argentina
-
Copom eleva Selic para 14,75%, seu maior nível em quase duas décadas
-
Maracanã vai receber a final do Mundial Feminino de 2027
-
Modelo polonesa Kaja Sokola depõe contra Weinstein pela primeira vez
-
Preta ou branca, fumaça do conclave arrasta multidões
-
PSG vence Arsenal (2-1) na volta das semis e vai enfrentar a Inter na final da Champions
-
Fifa anuncia as oito sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027 no Brasil
-
Maracanã será uma das sedes do Mundial Feminino de 2027
-
Trump tomará 'uma decisão' sobre nome do Golfo Pérsico
-
Autoridades reduzem voos no aeroporto de Newark após falha
-
Dezenas de mortos nos piores confrontos entre Índia e Paquistão em duas décadas
-
Colapinto substitui Doohan como piloto da Alpine na F1 em pelo menos 5 GPs
-
Fiorentina renova com técnico Raffaele Palladino até 2027
-
Bolsonaro lidera ato por anistia a condenados por ataques de 2023
-
Desafiado por Trump, Fed mantém juros e alerta para risco inflacionário
-
Honduras reforça segurança após ameaça de ataque a tiros
-
OpenAI oferece ajuda a países para construção de infraestrutura de inteligência artificial
-
Cardeais não chegam a acordo para eleger novo papa em primeira votação
-
Jornalista peruano é assassinado na Amazônia
-
Ativistas católicas reivindicam em Roma a igualdade dentro da Igreja
-
Rússia diz que fará o máximo para garantir a segurança nos eventos da vitória contra a Alemanha nazista
-
Casa Branca de Trump cria seu próprio universo midiático
-
MP espanhol recorre da absolvição de Daniel Alves, alegando 'arbitrariedade'
-
Netflix testa chatbot para ajudar usuários na busca por conteúdo
-
Dor 'o tempo todo': a luta dos sobreviventes do desabamento de boate na República Dominicana
-
Lula e Xi Jinping chegam a Moscou para comemorações da vitória em 1945
-
Google financiará três usinas nucleares nos EUA
-
Maduro se reúne com Putin e antecipa 'novo impulso' nas relações com Rússia
-
Começa o conclave para eleger o sucessor de Francisco
-
'Vamos defender o T-MEC', diz presidente do México
-
Disney anuncia novo parque temático em Abu Dhabi
-
Huthis manterão ataques a navios israelenses perto do Iêmen apesar de acordo com EUA
-
Cinema latino enfrenta incerteza em meio às ameaças tarifárias de Trump
-
Novo chefe de Governo alemão pede, em Paris, ratificação do acordo UE-Mercosul
-
Cardeais rezam juntos antes do início do conclave
-
Bolsonaristas voltam a Brasília para exigir anistia a condenados por ataques de 2023

Colômbia enfeita EUA com flores enquanto produtores temem tarifas
As enormes estufas dos campos nos arredores de Bogotá trabalham a todo a vapor. O maior exportador de flores da América se apronta para São Valentín sob o temor de possíveis tarifas dos Estados Unidos em represália pelas tensões diplomáticas com a Colômbia.
Sua angústia tem fundamento: o presidente Gustavo Petro e seu contraparte americano, Donald Trump, se estranharam em 26 de janeiro por diferenças sobre a política de deportação de migrantes do republicano e desencadearam uma crise que chegou a pôr em xeque seus acordos comerciais.
"O ocorrido entre os presidentes dos Estados Unidos e Colômbia causaram grande preocupação entre todos os produtores", lamenta em entrevista com a AFP Augusto Solano, presidente da Asocolflores, uma associação que representa o setor.
Durante a crise diplomática que durou algumas horas, Trump anunciou tarifas de até 50% para os produtos colombianos e Petro respondeu com a mesma moeda. Depois, os mandatários chegaram a um acordo e voltaram atrás na medida. Mas as tensões seguem e a Colômbia insiste em exigir melhor tratamento para os migrantes, como não algemá-los quando são deportados.
Para a floricultura, que na Colômbia gera quase 200.000 empregos diretos e indiretos de acordo com a Asocolflores, uma ruptura entre os países seria uma sentença à falência.
No momento, os coletores cortam rosas de diversas cores nos arredores da capital e empacotam os ramos que chegarão aos Estados Unidos de avião para a celebração de São Valentim em 14 de fevereiro. Mas o fantasma das tarifas continua rondando, pois Trump já aplicou esses impostos contra a China e está analisando de fará o mesmo com Canadá e México.
Colômbia e Estados possuem um Tratado de Livre Comércio (TLC) vigente desde 2012.
E o mercado é difícil de substituir, 80% das flores que o país andino exporta vão para os Estados Unidos. Em 2024, as vendas para o exterior desse setor representaram 2,3 bilhões de dólares (13,3 bilhões de reais).
A floricultura representa uma importante fonte de receitas para mulheres agricultoras principalmente nos campos de Bogotá, onde o clima é ideal para o plantio e a colheita.
- "Desapareceria" -
Os trabalhadores selecionam as rosas mais bonitas, cortam os caules e arrumam os pacotes em caixas.
A produção da Colômbia representa 16% da oferta mundial de flores cortadas, apenas superada pelos Países Baixos.
Ao lado do petróleo, do ouro e do café, lideram as exportações colombianas para os Estados Unidos.
No entanto, Petro insiste na necessidade de redirecionar o olhar para outros mercados, para os floricultores é impossível encontrar um cliente que celebre com tanto fervor o dia dos namorados. Para essa data, os americanos demandam milhares de rosas, cravos, crisântemos e hortênsias.
"É muito difícil para o mercado e a indústria de substituir os Estados Unidos como destino para as exportações", comenta Jaime Pinzón, diretor-executivo da associação Caproflor.
A Casa Branca, por sua vez, anunciou que as sanções estavam suspensas "a menos que a Colômbia não cumpra" com os acordos de receber os migrantes deportados.
Esse acordo é frágil. Petro advertiu recentemente que seguirá recusando a entrada de aviões americanos com colombianos algemados e chegou a acusar Trump de defender uma "tese fascista" ao "criminalizar" a migração irregular.
Os floricultores temem que ante essas tensões as tarifas serão retomadas.
"A longo e a meio prazo (...) pois digamos que os riscos para indústria floricultura são imensos", aponta Pinzón.
A indústria "desapareceria caso seja imposta uma tarifa desse tipo", diz Solano.
Y.Aukaiv--AMWN