
-
Barcelona retira braçadeira de capitão de Ter Stegen
-
Banco Central do México corta taxa básica de juros em 25 pontos-base, para 7,75%
-
Manchester United chega a acordo com RB Leipzig pela contratação de Benjamin Sesko
-
Milhares de mulheres indígenas marcham em Brasília às vésperas da COP30
-
Brasil e Índia buscam 'defender o multilateralismo' ante tarifaço de Trump
-
Tottenham é goleado pelo Bayern de Munique (4-0) em amistoso antes da Supercopa da Uefa
-
Venezuela afirma ter impedido ataque com bomba em área comercial
-
Milhares de colombianos marcham em apoio ao ex-presidente Uribe após condenação
-
João Fonseca vence chinês na estreia e avança no Masters 1000 de Cincinnati
-
População japonesa registra queda recorde em 2024
-
Vini Jr. e Raphinha são indicados à Bola de Ouro
-
Marta e Amanda Gutierres são indicadas à Bola de Ouro feminina
-
Países petroleiros bloqueiam negociações para tratado global contra contaminação por plásticos
-
Parceiros dos EUA tentam negociar as últimas tarifas de Trump
-
OpenAI lança o ChatGPT-5, seu novo modelo de IA generativa
-
Reconstrução de Mariupol, sob o controle russo
-
Presidente do Panamá busca novo contrato com empresa para operar portos no canal
-
Trump e Putin concordam em se reunir 'nos próximos dias', anuncia o Kremlin
-
Trump pede novo censo com exclusão de migrantes em situação irregular
-
Trump pede renúncia de CEO da fabricante de chips Intel
-
Pagar dividendos aos americanos, a misteriosa ideia de Trump
-
Países produtores de petróleo bloqueiam negociações para tratado global contra poluição por plástico
-
Das empresas aos consumidores: quem pagará a conta das tarifas de Trump?
-
Sede de companhia aérea israelense em Paris amanhece com pichações vermelhas
-
Eddie Palmieri, astro da música latina, morre aos 88 anos
-
Trump e Putin se reunirão nos próximos dias, anuncia Kremlin
-
Tarifaço de Trump contra dezenas de países entra em vigor
-
Defesa de Bolsonaro pede revogação da prisão domiciliar e denuncia 'censura'
-
Khachanov vence Zverev e vai enfrentar Shelton na final do Masters 1000 de Toronto
-
Revelação Victoria Mboko vai enfrentar Osaka na final do WTA 1000 de Montreal
-
Khachanov vence Zverev e vai à final do Masters 1000 de Toronto
-
Taiwan diz que TSMC ficará isenta de tarifa de 100% sobre semicondutores
-
Trump volta a ameaçar impor controle federal de Washington, D.C.
-
Sem Messi, Inter Miami vence Pumas (3-1) e vai às quartas de final da Leagues Cup
-
Mboko elimina Rybakina e vai à final do WTA 1000 de Montreal
-
Apple promete investimento adicional de US$ 100 bi nos EUA
-
Senador denuncia ameaças de morte após condenação de ex-presidente Uribe na Colômbia
-
Trump está disposto a se reunir com Putin 'muito em breve'
-
Tensão entre EUA e Brasil aumenta com tarifaço de 50% e consulta na OMC
-
Trump está disposto a se reunir com Putin e Zelensky
-
Benfica de Bruno Lage vence na visita ao Nice (2-0) em jogo de ida da pré-Champions
-
McDonald's enfrenta queda de clientes 'cruciais' de baixa renda nos EUA
-
Son Heung-min chega a Los Angeles em uma das maiores contratações da MLS
-
Dissidência das Farc é apontada como autora de atentado contra presidenciável na Colômbia
-
Governo dos EUA obtém um ano de ChatGPT Enterprise por um dólar
-
Incêndio florestal de grandes proporções deixa 1 morto e 13 feridos na França
-
Caravana de migrantes parte do sul do México rumo à capital após prisão de ativista
-
Presidente da Bolívia pede que se siga o rumo da esquerda antes das eleições
-
Timothy Weah é emprestado ao Olympique de Marselha pela Juventus
-
EUA sanciona número dois do 'Cartel del Noreste' no México

Incerteza comercial deve ser resolvida 'o mais rápido possível', alerta economista-chefe do FMI
A incerteza provocada pela política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é "um grande peso para a economia mundial" e deve ser eliminada "o mais rápido possível, para o bem de todos", afirmou o economista-chefe do FMI em uma entrevista à AFP.
"As tarifas estão pesando" sobre o crescimento mundial, mas "a incerteza sobre como será a política comercial no futuro, em uma semana, em um mês ou em seis meses, também pesa muito", insistiu Pierre-Olivier Gourinchas durante uma entrevista entre as reuniões de primavera da instituição financeira na capital americana.
Nesta terça-feira (22), o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou suas Perspectivas Econômicas Mundiais (WEO, na sigla em inglês) com revisões significativas do crescimento mundial e da maioria dos países devido às tarifas impostas por Trump e às taxações retaliatórias dos parceiros comerciais.
Além de um imposto mínimo de 10% sobre a maioria dos produtos que entram nos Estados Unidos, o presidente americano aplicou 145% sobre os procedentes da China, além daqueles em vigor antes de seu segundo mandato, bem como 25% sobre vários setores de atividade considerados essenciais para a segurança nacional.
"Se você é uma multinacional hoje em dia, não sabe onde precisa obter seus suprimentos, em quais mercados se desenvolver, tudo está em suspenso. Trazer estabilidade, clareza e previsibilidade ao sistema comercial é de suma importância", disse o economista-chefe do FMI.
Sobretudo porque a desaceleração econômica pode levar a tensões internas, "especialmente em países que têm espaço fiscal limitado".
- Corrigir desequilíbrios -
Em alguns países há uma seca financeira "e a diminuição da ajuda oficial complica ainda mais as coisas. Neste contexto, terão que se perguntar quais gastos devem tornar prioridade, mobilizar novas rendas e antecipar uma reestruturação de sua dívida, tanto externa como interna", analisou Gourinchas.
Os EUA devem se concentrar, por exemplo, em "políticas que permitam resolver os denominados desequilíbrios internos".
No caso da China, trata-se de "girar a economia para o consumo interno", o que seria "bom" para o país "e, portanto, para o mundo".
Segundo o especialista, "a economia chinesa tinha uma demanda fraca há algum tempo, devido à crise no setor imobiliário e uma economia orientada para a produção".
Atualmente, Pequim sofre todo o impacto da guerra comercial lançada por Washington, com um crescimento revisado para 4% em 2025, o menor desde 1990.
"O impacto das tarifas alfandegárias é muito significativo, de cerca de 1,3 ponto percentual (pp do PIB), que é parcialmente compensado com as medidas de investimentos implementadas" no final do ano passado, de acordo com Gourinchas.
- Impacto limitado na Europa -
No caso dos EUA, o FMI revisou para baixo, em quase 1 pp, sua previsão de crescimento em relação ao mês de janeiro, com o acréscimo de um "aumento significativo da inflação", que poderia chegar a 3%, embora inicialmente devesse retornar à meta de longo prazo de 2% estabelecida pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano).
"Isso tem implicações para as ações futuras do banco central. Se os efeitos inflacionários forem persistentes, podemos esperar que ele atrase" seus próximos cortes nas taxas, explicou o especialista.
A União Europeia (UE) é menos afetada pelas tarifas, com uma queda menos acentuada nas perspectivas do que em outros lugares, principalmente porque "são menos impactantes", já que atualmente estão limitadas a 10%.
O bloco também se beneficiou dos gastos com infraestrutura previstos pela Alemanha e da flexibilização das regras fiscais de Berlim, bem como do aumento dos gastos militares em toda a Europa.
P.Stevenson--AMWN