-
Acionistas da Tesla aprovam pacote salarial de US$ 1 tri para Elon Musk
-
Um trabalhador morre e seis ficam presos em desabamento de termelétrica na Coreia do Sul
-
EUA se prepara para o caos após redução do número de voos
-
Suprema Corte dá aval à ordem de Trump de eliminar 3º gênero em passaportes
-
Lula lança fundo para proteger florestas tropicais
-
Candidato chileno de extrema direita quer enviar imigrantes irregulares com antecedentes para El Salvador
-
'Pronto para tudo', diz Norris dobre previsão de chuva no GP do Brasil
-
Hamilton desmente rumores sobre saída da Ferrari
-
Conselho de Segurança da ONU suspende sanções contra presidente sírio
-
Rússia condena a 13 anos de prisão 2 colombianos acusados de combater pela Ucrânia
-
Chefe da McLaren diz que prefere perder título a fazer jogo de equipe
-
Verstappen diz que precisará de 'um pouco de sorte' ficar com o título da F1
-
Líderes mundiais pedem em Belém engajamento na luta pelo clima
-
'Podemos ser competitivos', diz Bortoleto antes do GP do Brasil
-
Congresso do Peru declara 'persona non grata' presidente do México
-
Cazaquistão adere aos Acordos de Abraão, em movimento simbólico
-
Presidente Lula lança fundo para proteger florestas tropicais
-
Trump anuncia acordo para reduzir preço de medicamentos contra obesidade nos EUA
-
Paris sorteia descanso eterno em seus cemitérios mais famosos
-
Paramilitares anunciam que aceitam proposta de trégua humanitária no Sudão
-
Djokovic avança à semifinal do ATP 250 de Atenas
-
França promove militar judeu Alfred Dreyfus, alvo de polêmica há 130 anos
-
Jogador do Dallas Cowboys, da NFL, morre em aparente caso de suicídio
-
Lanterna da Champions, Ajax demite técnico John Heitinga
-
Presidente do México lança plano para denunciar e sancionar 'abuso sexual'
-
Sabalenka elimina Gauff do WTA Finals; Pegula também avança à semifinal
-
França pede que UE sancione a plataforma Shein
-
Nancy Pelosi, primeira mulher a presidir a Câmara dos EUA, anuncia aposentadoria
-
Sem gravatas! Calor de Belém altera código de vestimenta da Cúpula de Líderes
-
Para evitar o abismo, Lula e Guterres pedem que luta pelo clima não seja abandonada
-
Norris e Piastri retomam disputa pelo título no GP do Brasil, com Verstappen no retrovisor
-
'O melhor estreante', diz Felipe Massa sobre Bortoleto
-
Israel bombardeia Hezbollah no sul do Líbano e grupo xiita rejeita negociações
-
Leroy Sané volta à seleção alemã para as Eliminatórias da Copa 2026
-
Kirchner enfrenta maior julgamento por corrupção da história da Argentina
-
Ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez deixa prisão após anulação da sentença
-
Cherki, Kolo Muani e Kanté retornam à seleção francesa
-
Daniele De Rossi é o novo técnico do Genoa
-
Nancy Pelosi, 1ª mulher a presidir Câmara de Representantes dos EUA, anuncia aposentadoria
-
Turcos LGBTQIA+ temem projeto de lei considerado repressivo
-
Novas imagens de satélite sugerem 'valas comuns' na cidade sudanesa de El Fasher
-
Hezbollah insiste em 'direito' de defesa e rejeita diálogo político com Israel
-
Canadense Margaret Atwood, autora de 'O Conto da Aia', publica suas memórias
-
Kirchner enfrenta novo julgamento por corrupção em meio à crise do peronismo na Argentina
-
Cinquenta anos após sua morte, figura de Franco ganha popularidade entre jovens espanhóis
-
Escândalo no Miss Universo após discussão entre organizador tailandês e candidata mexicana
-
Tribunal critica Louvre por preferir 'operações de grande visibilidade' a investir em segurança
-
Ex-chefe de polícia da Nova Zelândia admite posse de material sexual infantil e zoofílico
-
Cúpula de líderes mundiais em Belém tenta salvar a luta pelo clima
-
Acidente com avião de carga deixa 12 mortos nos EUA
EUA e China anunciam pausa de 90 dias em guerra comercial
Os Estados Unidos e a China anunciaram uma redução na guerra comercial nesta segunda-feira (12), com uma suspensão de 90 dias da maioria das tarifas que haviam imposto um ao outro.
A guerra comercial entre Pequim e Washington eclodiu quando o presidente americano Donald Trump adotou uma série de tarifas no início de abril, que atingiram a China com mais força. O gigante asiático respondeu com medidas de retaliação.
As tarifas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos à China chegaram a 145%, e as tarifas acumuladas sobre certos produtos chegaram a 245%. Em resposta, a China impôs tarifas de 125% sobre os produtos americanos.
No entanto, depois de dois dias de negociações em Genebra, na Suíça, as duas maiores potências econômicas do mundo anunciaram uma suspensão que entrará em vigor "até 14 de maio".
Especificamente, os produtos chineses importados para os Estados Unidos pagarão uma tarifa de 30%, já que Washington não removeu uma sobretaxa de 20% introduzida antes de abril. Os produtos americanos que entram na China pagarão tarifas de 10%.
- 'Recomeço' -
"Ontem, conseguimos um recomeço completo com a China após negociações produtivas em Genebra", disse Trump a repórteres na Casa Branca nesta segunda-feira.
"A relação é muito, muito boa", disse ele, acrescentando que falará com seu homólogo chinês, Xi Jinping, "talvez no final da semana".
A notícia tranquilizou imediatamente os mercados. Os índices de Wall Street fecharam no azul: o Dow Jones subiu 2,81%, o Nasdaq, 4,35%, e o S&P 500, 3,26%.
"Queremos uma [relação] comercial mais equilibrada", declarou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, em Genebra. Ele reconheceu que as barreiras alfandegárias introduzidas nos últimos meses estabeleceram, na prática, um "embargo" ao comércio entre os dois países.
A redução dessas tarifas é de "interesse comum do mundo", comentou o Ministério do Comércio chinês, que aplaudiu os "progressos substanciais" nas negociações comerciais com Washington.
É o primeiro sinal concreto de calma em uma guerra comercial que abalou os mercados e alimentou temores de inflação e desaceleração econômica nos Estados Unidos, na China e no resto do mundo.
"Nenhum dos lados quer que as economias dos Estados Unidos e da China se desassociem", disse Bessent em Genebra.
Em uma entrevista à CNBC na segunda-feira, o titular do Tesouro americano falou sobre uma nova reunião com a contraparte chinesa "nas próximas semanas para trabalhar em um acordo mais substancial".
Ele explicou que quer abordar com Pequim as "barreiras não tarifárias" que, segundo ele, impedem que empresas americanas prosperem na China. Geralmente são licenças ou cotas de importação.
"A China, na verdade, tem tarifas baixas. São essas barreiras não tarifárias mais insidiosas que prejudicam as empresas americanas que querem fazer negócios lá", disse ele.
De acordo com o outro negociador dos Estados Unidos em Genebra, o representante comercial Jamieson Greer, Washington e Pequim também "trabalharão de maneira construtiva" sobre o fentanil, um poderoso opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos e cujos precursores químicos são parcialmente fabricados na China.
Trump impôs tarifas de 20% sobre os produtos chineses para combater o tráfico de fentanil, que ele alega ser fabricado por cartéis de drogas mexicanos.
O anúncio desta segunda-feira "vai além do que os mercados esperavam", enfatiza Zhiwei Zhang, presidente e economista-chefe da Pinpoint Asset Management, que considera o trato um "bom ponto de partida para os dois países negociarem".
- 'Avanço importante' -
No entanto, embora essa trégua represente "um avanço importante", ainda há trabalho "a ser feito para se chegar a um acordo formal" e a situação "pode se deteriorar", alertou Daniela Sabin Hathorn, analista da corretora Capital.com.
Na semana passada, Trump revelou um acordo comercial com o Reino Unido, o primeiro desde que ele aumentou drasticamente as tarifas sobre parceiros e rivais.
Para Adriana Kugler, alto funcionário do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), é "um passo adiante", mas as tarifas "continuam sendo bastante altas". Em sua opinião, é provável que provoquem "um aumento dos preços e uma desaceleração da economia", embora menor que o previsto inicialmente.
burs-els/myl/bpe/erl/mr/db/aa/jc/ic/rpr
L.Durand--AMWN