
-
'Magna Carta' que pertence a Harvard é original, dizem especialistas britânicos
-
Trump diz que EUA e Irã estão se 'aproximando' de acordo para evitar conflito
-
Delegação russa, sem Putin, chega a Istambul para negociações de paz com a Ucrânia
-
Mostra competitiva de Cannes prossegue com filmes da Espanha e da França
-
"Two prosecutors": o comunismo stalinista como alerta em Cannes
-
Senado da Colômbia rejeita consulta popular de Petro, que convoca mobilizações
-
Com um a menos, São Paulo empata no fim com Libertad (1-1) e vai às oitavas da Libertadores
-
Botafogo vence Estudiantes (3-2) e segue vivo na Libertadores
-
Polícia da Coreia do Sul detém 2 pessoas por suposta chantagem ao jogador Heung-min Son
-
Qatar Airways faz encomenda recorde à Boeing
-
Senado da Colômbia rejeita consulta popular de Petro, que acusa 'fraude'
-
Bahia perde para o Atlético Nacional (1-0) e Grupo F da Libertadores fica embolado
-
Iate do magnata Mike Lynch era vulnerável a ventos fortes, diz relatório
-
Catar nega que avião oferecido a Trump seja um presente
-
A marca esportiva global U.S. Polo Assn. lança sua linha de moda masculina na Argentina
-
Governador da Califórnia propõe reduzir benefícios médicos para imigrantes sem documentos
-
ONG anuncia que vai distribuir ajuda em Gaza
-
Ex-namorada de P.Diddy diz que usava drogas para suportar abusos
-
Putin não participará de diálogos com Ucrânia na Turquia
-
Raúl Asencio, do Real Madrid, é processado por divulgar vídeo sexual com menor de idade
-
Real Madrid arranca vitória nos acréscimos contra Mallorca (2-1) e adia título do Barça
-
Já não é Max, é HBO Max: plataforma de streaming da Warner volta a usar nome anterior
-
Bologna vence Milan (1-0) e conquista Copa da Itália após 51 anos
-
Nove imigrantes morreram sob custódia nos EUA desde posse de Trump
-
FIA reduz punições por linguagem grosseira dos pilotos
-
NBA multa Draymond Green por comentário 'inapropiado' aos árbitros
-
Zagueiro Eric Dier deixa Bayern e assina por três anos com Monaco
-
Villarreal se consolida na zona da Champions; Alavés se afasta do rebaixamento
-
Qatar Airways faz pedido recorde a Boeing no valor de US$ 96 bilhões
-
Sabalenka perde para Zheng e cai nas quartas de final em Roma
-
Trump considera viajar à Turquia para diálogos entre Rússia e Ucrânia se Putin participar
-
Ex-namorada de Diddy Combs diz que usava drogas para suportar os abusos
-
PSG e suas estrelas retornam aos treinamentos
-
Premiê francês se defende em comissão para explicar o que sabia sobre violência em escola católica
-
Defesa Civil de Gaza relata ao menos 80 mortos em bombardeios israelenses
-
Fifa quer arrecadar US$ 1 bilhão na Copa do Mundo feminina de 2031
-
Rodrygo responde às especulações sobre seu futuro: 'Parem de criar coisas'
-
'Muitos pensam como eu' sobre Trump, diz De Niro em Cannes
-
Menina de dois anos separada dos pais nos EUA chega à Venezuela
-
'Todos cometemos erros', diz Flick sobre críticas a Ronald Araújo
-
Alcaraz supera Draper e vai à semifinal do Masters 1000 de Roma
-
Assaltante de Kim Kardashian se apresenta como ladrão desajeitado
-
Colisão entre carreta e van deixa nove mortos e dez feridos em MG
-
Jovens talentos do cinema brasileiro chegam com força a Cannes
-
Dunga acredita que Ancelotti 'vai ganhar' na Seleção, mas terá que se adaptar ao Brasil
-
Mulheres marfinenses vítimas de mutilação genital, 'orgulhosas' após cirurgia reparadora
-
Trump pede à Síria que normalize relações com Israel após suspensão das sanções
-
Juíza dos EUA mantém uso da lei de guerra para deportação
-
Empresas americanas em 'pânico e paralisia' apesar de alívio tarifário
-
Raro diamante azul foi leiloado por US$21,5 milhões em Genebra

Equador escolhe entre Daniel Noboa e Luisa González em segundo turno acirrado
O presidente Daniel Noboa e a opositora de esquerda Luisa González disputarão um acirrado segundo turno das eleições presidenciais neste domingo (13) no Equador, um país endividado, dividido e imerso na violência do tráfico de drogas.
González, uma advogada de 47 anos, aspira a ser a primeira mulher eleita presidente nas urnas. Noboa, um empresário milionário de 37 anos, busca governar por mais quatro anos após vencer uma surpreendente eleição antecipada em 2023.
Os últimos anos têm sido brutais para esta nação de 18 milhões de pessoas. A violência causada pelo tráfico de drogas levou a um aumento no número de homicídios, ao assassinato de um candidato à presidência, à tomada de prisões por grupos criminosos e a um ataque armado a uma emissora televisiva enquanto seus jornalistas faziam uma transmissão ao vivo.
"Nos noticiários há sangue puro, tiros, sequestros, extorsionários. Não dá para viver assim e, ainda por cima, o que se ganha não é suficiente", disse à AFP Raquel García, de 23 anos, que não tem um emprego fixo.
Noboa e González terminaram o primeiro turno praticamente empatados, com uma diferença de 0,17% a favor da candidata de esquerda. No segundo turno, anaçistas e pesquisas apontam uma disputa voto a voto.
Isto "trouxe muita tensão, muito nervosismo para esse segundo turno", disse José Antonio de Gabriel, chefe-adjunto da missão de observação da União Europeia, à Teleamazonas.
No primeiro turno, a denúncia de fraude, feita por Noboa, foi descartada pelas organizações internacionais.
Quase 13,7 milhões de habitantes estão convocados às urnas entre as 7h00 e 17h00 (9h00 e 19h00 em Brasília), no domingo.
- Desemprego e pobreza -
Dolarizado, com portos estratégicos no Pacífico e localizado entre os dois maiores produtores de cocaína do mundo - Colômbia e Peru - o Equador se tornou um paraíso do narcotráfico.
Noboa mantém os militares nas ruas desde 2024, sob uma declaração de conflito armado interno, mas a violência continua. Em janeiro e fevereiro, houve mais de 1.500 homicídios, o início de ano mais sangrento já registrado.
Após um recorde de 47 assassinatos por 100.000 pessoas em 2023, a taxa caiu para 38 em 2024. Apesar disso, o grupo especializado Insight Crime a considera a mais elevada da América Latina.
Os candidatos relatam ameaças e andam pelas ruas cercados de segurança pesada. Mais de 30 políticos e autoridades foram assassinados desde 2023.
Os equatorianos votarão sob a pressão da "insegurança, da crise econômica, da falta de emprego e da corrupção", afirmou o analista Mauricio Alarcón.
Os candidatos pretendem reavivar a economia com modelos econômicos opostos. Noboa aplica o neoliberalismo, enquanto González quer um Estado mais robusto e mais generoso com os pobres.
Uma década de gastos sem a bonança do petróleo aumentou a dívida pública para cerca de 57% do PIB, de acordo com o FMI.
A produção não atingiu 500.000 barris por dia desde 2020 devido ao desinvestimento. O desemprego e o subemprego chegam a quase 23%, e a pobreza atinge 28% da população em um país focado em financiar a guerra contra as drogas.
- Vitória apertada -
O Equador está polarizado há mais de uma década.
Herdeiro de um magnata do setor bananeiro, Noboa é um dos governantes mais jovens do mundo, uma imagem que explora nas redes sociais.
Vestindo um colete à prova de balas e liderando operações militares espetaculares, ele acumulou apoio como um político de mão de ferro contra o narcotráfico.
Apesar da popularidade, organizações de direitos humanos denunciam abusos em seu plano de segurança.
Luisa González também promete segurança, com respeito aos direitos humanos. Ela projeta a imagem de uma mulher do povo e mãe solteira que fez seu nome. É a herdeira política do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), uma figura que divide o país.
"Se o correísmo não vencer desta vez, dificilmente permanecerá por muito mais tempo", disse o cientista político Simon Pachano.
Correa está refugiado na Bélgica desde que deixou o poder. À revelia, ele foi condenado a oito anos de prisão por corrupção e é alvo de um mandado de prisão. Ele nega todas as acusações.
Noboa venceu eleições extraordinárias para concluir até maio o mandato de Guillermo Lasso, que dissolveu o Congresso e convocou eleições antecipadas para evitar um julgamento por corrupção.
Um dos maiores aliados dos Estados Unidos na região, ele pediu ajuda militar ao presidente Donald Trump e não descarta a possibilidade de instalar bases militares estrangeiras no país.
F.Dubois--AMWN