
-
Ataque a tiros mata dois funcionários da embaixada israelense em Washington
-
ONU envia 90 caminhões com ajuda para Gaza
-
Dois funcionários da embaixada israelense assassinados a tiros em Washington
-
Rússia afirma que derrubou 35 drones ucranianos direcionados contra Moscou
-
Governo de Cuba diz que situação do sistema elétrico é grave
-
Inundações deixam um morto e 50 mil pessoas ilhadas na Austrália
-
Colaborador da AFP é detido em manifestação de aposentados na Argentina
-
Gilgeous-Alexander recebe seu primeiro prêmio de MVP da NBA
-
Rapper é indiciado por exibir bandeira do Hezbollah durante show em Londres
-
Após 41 anos, Tottenham conquista seu 3º título europeu
-
Tottenham vence Manchester United (1-0) e conquista Liga Europa
-
Secretário de Estado americano avalia sanção contra Alexandre de Moraes
-
G7 analisa economia global, sacudida por tarifas de Trump
-
Neymar se recupera de lesão às vésperas da 1ª convocação de Ancelotti
-
Netanyahu se mostra aberto a 'cessar-fogo temporário' em Gaza
-
Trump constrange presidente sul-africano com acusações de 'genocídio branco'
-
Metz e Reims empatam (1-1) e vão decidir vaga na Ligue 1 no jogo de volta
-
Jony Ive, lendário designer da Apple, se une à OpenAI
-
Zverev e Cerúndolo são eliminados nas oitavas de final em Hamburgo
-
Netanyahu diz que governo nomeará próximo chefe de segurança interna
-
Principal líder sindical do Panamá pede asilo na embaixada da Bolívia
-
Chavismo busca ratificar controle na Venezuela em eleições legislativas e de governadores
-
Google inclui anúncios em buscas com IA em sua luta contra ChatGPT
-
Djokovic vence na estreia em Genebra e consegue 1ª vitória do ano no saibro
-
Secretário de Estado dos EUA avalia sancionar Alexandre de Moraes
-
Hansi Flick renova com o Barcelona até 2027
-
Dor de dente? Pode ser consequência da evolução de um peixe de 500 milhões de anos atrás
-
Scarlett Johansson: "Todos os atores têm medo de desaparecer"
-
EUA aceitou avião oferecido pelo Catar para uso presidencial
-
Fifa abrirá janela de transferências excepcional para Mundial de Clubes
-
Bitcoin bate recorde em meio a otimismo com regulação americana
-
Springsteen lança mini-álbum que inclui mensagem altamente crítica a Donald Trump
-
Macron pede ação contra Irmandade Muçulmana na França
-
Indignação na Europa por tiros israelenses durante visita de diplomatas à Cisjordânia
-
Real Madrid confirma lesão e Endrick está fora da primeira convocação de Ancelotti
-
Londres voltará a receber a Laver Cup em 2026
-
Modelo de IA da Microsoft supera os métodos tradicionais de previsão meteorológica
-
Espanhola Carla Simón apresenta seu 'Romería' em competição em Cannes
-
Refrigerantes sólidos surgem como opção aos gases poluentes do ar-condicionado
-
Luis Enrique promete PSG com 'potência máxima' na final da Champions
-
Ex-deputado ucraniano próximo à Rússia é assassinado perto de Madri
-
Jovem do Lyon é a grande novidade da França para fase final da Liga das Nações
-
Chris Brown, acusado de agressão, é libertado sob fiança no Reino Unido
-
Cinco são condenados à prisão na Espanha por ofensas racistas contra Vini Jr
-
EUA deve manter contato com Rússia sobre projeto antimísseis, afirma Moscou
-
Suriname vota em legislativas em busca de mudanças
-
'Fusterlândia', um charmoso vilarejo de mosaicos em Cuba
-
Chavismo busca ratificar controle total na Venezuela em eleições questionadas
-
'Daremos a vida': agricultores rejeitam novo reservatório do Canal do Panamá
-
Moradores de Gaza aguardam ajuda humanitária anunciada por Israel

Trump constrange presidente sul-africano com acusações de 'genocídio branco'
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu, nesta quarta-feira (21), seu colega sul-africano, Cyril Ramaphosa, ao lhe mostrar um vídeo que, segundo ele, comprova denúncias de genocídio contra brancos na África do Sul.
Durante um encontro oficial no Salão Oval da Casa Branca, Trump pediu que as luzes fossem desligadas para a exibição de um vídeo em um telão, afirmando que mostrava sul-africanos negros falando em genocídio.
No vídeo, o legislador da oposição sul-africana Julius Malema, líder do partido de extrema esquerda Combatentes da Liberdade Econômica (EFF, na sigla em inglês), aparece cantando "Kill the Boer, kill the farmer" ("Mate o colonizador, mate o fazendeiro", em tradução livre), uma canção infame que data da época da luta contra o domínio da minoria branca no apartheid.
O vídeo terminou com imagens de um protesto na África do Sul, no qual cruzes brancas foram instaladas ao longo de uma estrada rural representando fazendeiros assassinados, mas Trump afirmou falsamente que mostravam suas sepulturas.
"Você permite que eles tomem terras e, quando eles tomam as terras, matam o fazendeiro branco, e quando matam o fazendeiro branco, nada acontece com eles", disse Trump, que também mostrou a Ramaphosa recortes de jornais que, segundo ele, confirmariam sua denúncia.
O presidente sul-africano negou que seu país esteja confiscando terras de fazendeiros brancos no âmbito de uma lei de expropriação aprovada em janeiro, com a qual se pretende corrigir as desigualdades históricas causadas pelo domínio da minoria branca.
"Não, não, não", disse Ramaphosa. "Ninguém pode tomar terras".
A imprensa estava presente e Ramaphosa mal pôde se manifestar durante a exibição das imagens, até que em certo ponto suplicou para que "falassem do assunto com muita calma".
"Nelson Mandela nos ensinou que, sempre que há problemas, as pessoas devem se sentar à mesa e conversar. E é precisamente disso que nós também queremos falar", afirmou.
Ramaphosa lembrou que, em seu país, a população negra é a principal vítima da criminalidade.
A cena lembrou o episódio ocorrido em fevereiro, quando Trump e seu vice-presidente, J.D. Vance, humilharam o presidente ucraniano Volodimir Zelensky.
A visita do presidente sul-africano era uma oportunidade para atenuar as relações diplomáticas, depois que Trump e seu assessor sul-africano, o bilionário Elon Musk, também presente no Salão Oval, denunciaram o suposto genocídio, sem fundamentá-lo.
"Estamos aqui essencialmente para restabelecer a relação entre os Estados Unidos e a África do Sul", disse Ramaphosa, que é negro, e foi ao encontro acompanhado de três homens brancos: Ernie Els e Retief Goosen, dois famosos golfistas sul-africanos, e Johann Rupert, o homem mais rico de seu país.
Trump concedeu status de refugiados a um grupo de 49 sul-africanos brancos, descendentes de colonos europeus, que alegavam ser alvo de perseguição na África do Sul, apesar de impulsionar uma política de linha-dura contra a imigração aos Estados Unidos e conter a entrada de solicitantes de asilo.
Elon Musk, dono da Tesla, da plataforma X e da Space X, acusou Pretória de promover leis "abertamente racistas", em alusão a políticas pós-apartheid para empoderar a população negra e interpretadas pelo bilionário como um obstáculo para a concessão de licenças para a Starlink, outra de suas empresas.
Os brancos concentram a maior parte das terras na África do Sul, apesar de representarem apenas 7,3% da população do país.
B.Finley--AMWN