
-
Messi elege cabeçada na final da Liga dos Campeões de 2009 como seu gol favorito
-
Panamá anuncia retomada de voos com a Venezuela
-
Rapper Kid Cudi é testemunha no julgamento de Sean 'Diddy' Combs em Nova York
-
'Filmar tem algo de um ato de amor', diz cineasta espanhola Carla Simón em Cannes
-
Raphinha renova com Barcelona até 2028
-
Tribunal Constitucional italiano reconhece mesmos direitos às duas mães de um filho
-
G7 encerra reunião no Canadá em busca de consensos sobre tarifas e Ucrânia
-
Sopro de otimismo na Síria após levantamento das sanções
-
Para o cineasta iraniano Saeed Roustaee, o hijab é o preço a pagar para filmar no Irã
-
Supremo dos EUA veta financiamento de escolas religiosas com dinheiro público
-
Panamá e Venezuela conversam sobre retomada de voos
-
Reino Unido e ilhas Maurício assinam acordo para devolução do arquipélago de Chagos ao país africano
-
Alcaraz estreia em Roland Garros contra Nishikori; João Fonseca enfrenta Hurkacz
-
Acidente de avião na Califórnia deixa vários mortos
-
França anuncia detenção de 55 homens por pornografia infantil no Telegram
-
Bruno Fernandes se diz disposto a sair do United se isso ajudar o clube financeiramente
-
Ter Stegen volta a ser convocado pela Alemanha para 'Final Four' da Liga das Nações
-
Luka Modric anuncia sua saída do Real Madrid após 13 temporadas
-
Paul Mescal não vê 'paralelos' entre romance gay apresentado em Cannes e 'Brokeback Montain'
-
Patagônia argentina em guerra contra medida de Milei que ameaça sua indústria
-
Vencedor austríaco do Eurovision defende exclusão de Israel da edição de 2026
-
Irmão de Pedro Sánchez será julgado por suposto tráfico de influências
-
Bukele segue 'o mesmo caminho de Ortega' para se manter no poder, diz escritor Sergio Ramírez
-
Chanceler alemão acusa Rússia de ameaçar 'segurança na Europa'
-
Justiça britânica dá sinal verde para devolução do arquipélago de Chagos às ilhas Maurício
-
O que se sabe da eleição da Venezuela no território em disputa com a Guiana
-
Salão Oval, a nova provação para os líderes mundiais
-
Defesa Civil de Gaza relata 52 mortes em bombardeios de Israel
-
'A mudança climática é uma guerra', diz diretora da COP30
-
Câmara de Representantes aprova projeto de orçamento de Trump
-
Com Ucrânia e Colômbia, Vaticano pode voltar à primeira linha da diplomacia
-
Norueguês Joachim Trier traz sua 'família' de atores e Elle Fanning para Cannes
-
Mulheres começam a ganhar espaço na indústria cinematográfica indiana
-
Inundações deixam três mortos e 50 mil pessoas ilhadas na Austrália
-
Ex-zagueiro Lúcio tem queimaduras em 18% do corpo após acidente
-
Habitantes de Gaza temem mais a fome do que as bombas israelenses
-
Ataque a tiros mata dois funcionários da embaixada israelense em Washington
-
ONU envia 90 caminhões com ajuda para Gaza
-
Dois funcionários da embaixada israelense assassinados a tiros em Washington
-
Rússia afirma que derrubou 35 drones ucranianos direcionados contra Moscou
-
Governo de Cuba diz que situação do sistema elétrico é grave
-
Inundações deixam um morto e 50 mil pessoas ilhadas na Austrália
-
Colaborador da AFP é detido em manifestação de aposentados na Argentina
-
Gilgeous-Alexander recebe seu primeiro prêmio de MVP da NBA
-
Rapper é indiciado por exibir bandeira do Hezbollah durante show em Londres
-
Após 41 anos, Tottenham conquista seu 3º título europeu
-
Tottenham vence Manchester United (1-0) e conquista Liga Europa
-
Secretário de Estado americano avalia sanção contra Alexandre de Moraes
-
G7 analisa economia global, sacudida por tarifas de Trump
-
Neymar se recupera de lesão às vésperas da 1ª convocação de Ancelotti

O que se sabe da eleição da Venezuela no território em disputa com a Guiana
A Venezuela elege no domingo o governador e oito deputados para o Parlamento de Essequibo, a gigantesca região rica em petróleo que está em disputa há mais de um século com a Guiana.
É a primeira vez que a Venezuela pretende eleger autoridades para esse território de 160.000 km² sobre o qual não tem nenhum controle, já que a administração é da Guiana.
Ninguém no próprio Essequibo poderá participar. Os centros de votação estarão no estado fronteiriço de Bolívar, onde também vivem os pouco mais de 21.400 eleitores que formam essa recém-criada circunscrição, sobrerrepresentada em comparação com a média nacional.
"É inabalável a nossa vontade de recuperar os direitos históricos, territoriais e para além da Guiana Essequiba", expressou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na quarta-feira.
Seu homólogo guianês, Irfaan Ali, disse à AFP que o processo era uma mostra de "desespero e propaganda" da Venezuela, embora tenha identificado ao mesmo tempo como uma "ameaça".
Abaixo, veja o que se sabe dessa eleição, que no total elege 24 governadores e 285 deputados para o Parlamento sem a participação da oposição majoritária.
- Simbolismo -
A Venezuela sustenta que herdou Essequibo da era colonial espanhola e em 3 de dezembro de 2023 celebrou um referendo sobre a soberania desse território, embora sem a participação da sua população.
O mesmo agora na eleição do primeiro governador, que cumprirá funções de outro estado e não terá nenhum tipo de autoridade sobre os habitantes dessa região.
"Não existe jurisdição nem exercerão soberania", explicou Ricardo de Toma, pesquisador venezuelano do tema Essequibo no Instituto Meira Mattos no Rio de Janeiro. "A eleição é simbólica, o mandato será simbólico".
O cientista político Gabriel Flores, no entanto, vê as eleições como "um ato estratégico da Venezuela para reafirmar o domínio sobre o território em disputa".
- Disputa centenária -
O referendo de 2023 deu lugar à lei venezuelana que cria o estado da Guiana Essequiba, ao mesmo tempo que a tensão com a Guiana chegou a um ponto de tal ebulição que houve alertas regionais sobre um possível conflito bélico.
A disputa pela soberania do Essequibo é centenária, embora tenha recrudescido em 2015 depois que a petroleira americana ExxonMobil descobriu grandes jazidas de petróleo na região em disputa.
A Guiana pediu à Corte Internacional de Justiça (CIJ) que ratificasse as fronteiras estabelecidas em um laudo de 1899.
A Venezuela, por sua vez, apela ao Acordo de Genebra que assinou em 1966 antes da independência da Guiana do Reino Unido e que anulava o laudo anterior e assentava as bases para uma solução negociada.
- Eleitores duplos –
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de servir ao chavismo, informou que o registro eleitoral para domingo é de 21,6 milhões de eleitores.
Não há detalhamento. O site do CNE está fora do ar desde a madrugada de 29 de julho de 2024, quando o presidente Nicolás Maduro foi proclamado vencedor da eleição presidencial, que o conselho diz ter sido alvo de um ataque cibernético.
A AFP tomou conhecimento da lista de 21.403 eleitores da Guiana Essequiba - como o estado foi batizado em uma lei de 2024 - de dois candidatos à eleição.
Eles estão distribuídos, em princípio, em duas paróquias do estado de Bolívar e votarão nas autoridades de ambas as entidades.
O candidato do chavismo é o ex-comandante da Marinha venezuelana Neil Villamizar. Alexis Duarte é da ala da oposição, que rejeitou o apelo da líder María Corina Machado para não participar.
- Militares -
A Guiana reforçou sua presença militar na fronteira no período que antecedeu as eleições. E, na semana passada, denunciou um suposto ataque a suas tropas na mesma área em que relatou outro em março.
“Não vamos cair em provocações”, disse o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, que incluiu na saudação militar a frase "O sol da Venezuela nasce no Essequibo".
A presença de um navio de guerra britânico na Guiana em 2023 levou a Venezuela a mobilizar mais de 5.600 soldados em exercícios militares perto da fronteira com a área disputada. Foi aí que os países vizinhos intervieram para acalmar os ânimos.
O chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, alertou em março que qualquer ataque “não terminaria bem” para a Venezuela.
D.Moore--AMWN