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Maduro consolida seu poder na Venezuela com vitória em eleições sem a oposição
Vinte e três de 24 governos estaduais, maioria absoluta provável no Parlamento: o partido do presidente Nicolás Maduro venceu com tranquilidade as eleições de domingo (25), nas quais a maioria da oposição decidiu não participar e convocou um boicote.
Dez meses após a questionada reeleição de Maduro e os distúrbios posteriores, o chavismo venceu 23 governos e obteve 82,68% dos votos nas listas nacionais do Parlamento, que ainda aguardam a apuração de cada circunscrição.
"Hoje demonstramos o poder do chavismo", celebrou Maduro na praça Bolívar de Caracas, após o anúncio dos resultados. "Esta vitória é a vitória da paz e da estabilidade de toda Venezuela".
A líder opositora María Corina Machado pediu a seus partidários que não votassem, em meio à sua denúncia de fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho do ano passado.
O baixo comparecimento nas seções eleitorais predominou nas principais cidades do país. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de servir a Maduro, fixou a participação em 42,6% dos 21 milhões de eleitores aptos a votar.
Mirian Cristina Pérez, uma professora aposentada de 73 anos, não votou. "Isso é para que vejam que estamos em uma democracia quando todos sabem que não é esse o caso", disse à AFP em San Cristóbal, no estado de Táchira, fronteiriço com a Colômbia.
Eu sempre voto porque isto é a única coisa que está em minhas mãos", indicou, por sua vez, Oliver Gutiérrez, assessor de vendas de 38 anos em Maracaibo. "Não estou feliz, mas o que mais podemos fazer?"
- "Grande farsa" -
As eleições aconteceram poucos dias após a prisão do dirigente Juan Pablo Guanipa, próximo a Corina Machado, e de outros opositores acusados de integrarem uma "rede terrorista" para sabotar o pleito.
O governo mobilizou mais de 400 mil efetivos para a segurança da votação, restringiu as passagens fronteiriças e suspendeu a conexão aérea com a Colômbia.
A imagem de seções eleitorais desertas contrasta com a concorrida disputa presidencial do ano passado, que terminaram em protestos contra a proclamação da vitória de Maduro, com 28 mortos e mais de 2.400 detenções.
"Desnudamos esta grande farsa e os centros de votação ficaram isolados, vazios", disse Corina Machado, que está na clandestinidade, em um vídeo publicado na rede social no X. Ela voltou a pedir que militares "atuem" contra Maduro.
"Eles têm a obrigação de fazer isso", insistiu.
Uma pequena cisão da oposição não aderiu à convocação de Corina Machado e participou do pleito neste domingo. A lista foi liderada pelo duas vezes candidato presidencial Henrique Capriles, que conseguiu uma vaga no Parlamento.
"O que é melhor, ter voz e lutar dentro do Parlamento, ou, como fizemos em outras ocasiões, abandonar o processo eleitoral e deixar o Parlamento em sua totalidade para o governo?", disse Capriles depois de votar.
Também foram eleitos como deputados algumas figuras importantes do chavismo: a primeira-dama, Cilia Flores, o filho de Maduro, Nicolás Maduro Guerra, o atual presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez, e quase 40 dirigentes chavistas.
- "Aceitar a soberania" -
O chavismo já tinha maioria absoluta na Assembleia Nacional, precisamente depois que a oposição boicotou as últimas eleições legislativas em 2020. A nova legislação terá mandato de janeiro de 2026 até 2031.
Os partidários de Maduro, que já controlavam 19 governos, recuperaram o estado petrolífero de Zulia, que era governado por Manuel Rosales, rival de Hugo Chávez na eleição de 2006.
A oposição só conseguiu conservar Cojedes (centro), com Alberto Galíndez.
A eleição também incluiu o voto para autoridades para assuntos do Essequibo, o território rico em petróleo em disputa com a Guiana.
O pleito definiu um governador e oito parlamentares, que a princípio terão um mandato simbólico, pois a Guiana administra essa rica área de 160.000 km².
Pouco mais de 21 mil eleitores estavam aptos a votar por Essequibo em seções situadas no estado de Bolívar, no sudeste da Venezuela.
A Guiana reivindicou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) que ratifique as fronteiras estabelecidas em um laudo de 1899, mas a Venezuela recorre ao Acordo de Genebra firmado em 1966, antes da independência da Guiana do Reino Unido, que estabelecia as bases para uma solução negociada.
"Mais cedo ou mais tarde, terá que se sentar comigo para conversar e aceitar a soberania venezuelana", disse Maduro a seu homólogo guianense Irfaan Ali.
P.Martin--AMWN