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Venezuela se tinge de vermelho chavista após boicote da oposição nas eleições
O chavismo tingiu de vermelho o mapa da Venezuela nas eleições de domingo e consolidou o poder de Nicolás Maduro, enquanto a oposição comemorou sua estratégia de abstenção, embora sem definir seus próximos passos.
O partido de Maduro, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), conquistou 23 das 24 governadorias e projeta ratificar sua maioria absoluta no Parlamento para os próximos cinco anos.
Maduro solidifica o controle das instituições do país dez meses após sua reeleição contestada, marcada por distúrbios e prisões em massa. E com essa maioria, avança tranquilamente rumo à sua reforma da Constituição, sobre a qual há poucas informações.
"Hoje demonstramos o poder do chavismo!", comemorou Maduro na praça Bolívar de Caracas após a leitura dos resultados.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado de servir a Maduro, fixou a participação em 42,6% dos 21 milhões de eleitores convocados a votar.
- "Implicações profundas" -
Onde Maduro celebrou vitória, a oposição enxergou uma derrota: sua líder, María Corina Machado, convocou a população a não participar e sustentou que a baixa presença nos centros eleitorais representou um novo protesto contra a proclamação do mandatário em 28 de julho passado, sob gritos de fraude.
Nesta eleição — sem observação independente —uma ala opositora rebelde participou, mas a fratura interna se traduziu em migalhas: um punhado de deputados e a governadoria do estado de Cojedes (centro).
Assim, nesta segunda-feira, o chavismo tem o controle absoluto da Assembleia Nacional até 2031 e dos poderes regionais, em segundo plano, até 2029.
"Celebram em uníssono o governo e a oposição", estimou o analista político Luis Vicente León. "A diferença está na duração e na profundidade dessas vitórias".
"O resultado, embora previsível, não deixa de ter implicações profundas", continuou. "Um chavismo fortalecido no controle institucional, uma oposição dividida e com representação limitada, e uma maioria social desmobilizada".
- "Paz, paz, paz!" -
As eleições ocorreram poucos dias após a prisão do dirigente Juan Pablo Guanipa, próximo a Machado, e de outros 69 opositores acusados de integrar uma "rede terrorista" para sabotar essas eleições.
O governo mobilizou mais de 400 mil efetivos para a segurança da votação, restringiu as passagens fronteiriças e suspendeu a conexão aérea com a Colômbia, em princípio, até a tarde desta segunda-feira.
Em uma das rodovias de Caracas, um corredor de agentes da contrainteligência, encapuzados e com armas longas, foi formado para inspecionar veículos.
"Essa vitória é a vitória da paz e da estabilidade de toda a Venezuela", afirmou Maduro. "Paz, paz, paz!".
Machado convocou os militares a "agir" contra Maduro, a quem acusa de roubar a eleição do ano passado que, segundo ela, foi vencida pelo candidato da oposição, Edmundo González Urrutia. "Têm a obrigação de fazê-lo", disse em um vídeo no X, publicado da clandestinidade.
Mas as Forças Armadas juraram lealdade a Maduro uma e outra vez, e ele multiplicou seu poder.
- "Desafeição política" -
Não está claro qual será o próximo passo da oposição. A reforma constitucional será debatida no ano que vem, mas exige, por exemplo, que seja aprovada em referendo popular.
"A abstenção (...) só piora sua situação", explicou à AFP o cientista político Pablo Quintero. "Gera um processo de desafeição política, de desilusão, resignação por parte das pessoas".
Henrique Capriles, à frente da ala rebelde da oposição, conquistou um assento no Parlamento e liderará uma bancada que — segundo projeções do analista León — terá entre 15 e 18 deputados, frente aos 236 que o PSUV deve alcançar.
Mas "não são irrelevantes", apontou León. "Cumpriram parcialmente seu objetivo de preservar presença institucional e evitar seu desaparecimento total". Os opositores poderão "continuar seu trabalho político desde dentro e se posicionar como eventuais atores em futuros processos de negociação", comentou.
No entanto, para Quintero, o preço a se pagar com seu capital político será alto. "A oposição precisa de um recomeço".
P.Martin--AMWN