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O que se sabe sobre a fundação humanitária apoiada pelos EUA que prometeu distribuir ajuda em Gaza
A Fundação Humanitária para Gaza, uma organização de origem opaca, mas que conta com o apoio dos Estados Unidos, prometeu distribuir ajuda, porém, foi acusada de ajudar Israel a cumprir seus objetivos militares, sem incluir os palestinos e à margem da ONU.
A seguir, as principais informações sobre a Fundação Humanitária para Gaza (GHF, na sigla em inglês) e as críticas que a organização gera.
- Quem são? -
Esta fundação foi registrada em Genebra em fevereiro, mas não tem escritórios nem representantes conhecidos nesta cidade suíça, onde estão sediadas as grandes organizações humanitárias.
Jake Wood anunciou no domingo sua renúncia como diretor da GHF, afirmando que não podia cumprir sua missão "respeitando estritamente os princípios de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência".
Poucas horas depois, a organização informou que começou a entregar caminhões carregados com comida nos chamados pontos seguros de distribuição.
A fundação divulgou, na segunda-feira, imagens que mostram caminhões repletos de caixas em um local rodeado por cercas metálicas.
Mas a ONU declarou nesta terça-feira (27) que não tem informações sobre se os suprimentos foram efetivamente entregues.
O exército israelense indicou que dois centros de distribuição do grupo começaram a operar nesta terça "em Tel al Sultan e no corredor de Morag, na zona de Rafah".
- Qual é a situação em Gaza? -
Israel pôs fim, na semana passada, a um bloqueio total à entrada de ajuda na Faixa de Gaza que durou mais de dois meses, mas as organizações humanitárias dizem que as provisões distribuídas desde então são insuficientes.
Por décadas, a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) foi responsável por distribuir assistência humanitária em Gaza, com a ajuda de outras organizações.
Mas Israel acusou funcionários desta agência de estarem envolvidos no ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 e proibiu suas atividades em seu território.
Uma série de investigações detectou alguns "problemas relacionados à neutralidade" dentro da UNRWA, mas destacou que Israel não apresentou provas conclusivas para apoiar sua principal acusação.
- Quais são as críticas? -
Uma das principais críticas contra a GHF é seu método de designar "lugares de distribuição seguros", que muitas organizações afirmam ir contra os princípios da ajuda humanitária, pois obriga a população a se deslocar em meio a um conflito.
Outra questão é a localização desses pontos de distribuição, considerando o plano anunciado por Israel para a "conquista" de Gaza.
Em um artigo publicado em 24 de maio, o jornal The New York Times informou, citando funcionários israelenses que falaram sob condição de anonimato, que um novo plano de ajuda para Gaza apoiado pelos Estados Unidos foi "concebido e desenvolvido em grande parte por israelenses como uma forma de prejudicar o Hamas".
- Quem trabalha com a GHF? -
Esta fundação conta até agora somente com o apoio dos Estados Unidos. A ONU e várias ONGs se recusaram a participar de suas operações.
A ONG Trial International pediu na semana passada às autoridades suíças que investiguem se a organização cumpre a lei local e o direito internacional humanitário.
O Ministério do Interior de Gaza, território governado pelo Hamas, afirmou que o trabalho da GHF é parte de um "plano israelense" para controlar a distribuição de ajuda na Faixa.
Também apontou que a organização é "suspeita" e acusou Israel de utilizá-la para fins militares.
Por sua vez, a fundação acusou o Hamas de proferir "ameaças de morte contra os grupos de ajuda que apoiam as operações humanitárias nos centros de distribuição segura da GHF, e de tentar impedir que a população de Gaza acesse a ajuda nesses centros".
A.Mahlangu--AMWN