
-
Bulgária cumpriu os critérios para adotar o euro em 2026
-
Coco Gauff vence Madison Keys e vai às semifinais de Roland Garros
-
Fundação com apoio dos Estados Unidos fecha temporariamente os centros de ajuda em Gaza
-
Cantora francesa Nicole Croisille morre aos 88 anos
-
Fiéis muçulmanos iniciam peregrinação anual a Meca sob forte calor
-
Trump eleva tarifas sobre aço e alumínio para 50%
-
Líder supremo do Irã diz que proposta nuclear dos EUA é contrária aos interesses do país
-
Japão registra menos de 700.000 nascimentos em um ano pela primeira vez
-
Novo presidente sul-coreano faz alerta sobre protecionismo ao assumir o cargo
-
Militares são condenados por morte de jornalistas holandeses em El Salvador
-
Petro convocará por decreto consulta popular sobre reforma trabalhista na Colômbia
-
Governo do Peru defende redução de reserva arqueológica das Linhas de Nazca
-
Hora das decisões (e de fazer contas) nas Eliminatórias Sul-Americanas
-
Candidato de centro-esquerda é declarado presidente na Coreia do Sul
-
Família de suspeito de atacar manifestação no Colorado é detida pela imigração
-
Trump assina decreto que eleva tarifas sobre aço e alumínio para 50%
-
Não são 'sonhos destruídos', foi 'estupro', responde promotoria a defesa de Harvey Weinstein
-
'Se perdermos, estamos praticamente fora' da Copa de 2026, diz goleiro do Peru
-
Família de suspeito de atacar manifestação no Colorado é detida pela imigração nos EUA
-
Chefe do Pentágono ordena troca de nome de navio que homenageia ícone gay
-
Alemanha quer confirmar contra Portugal sua volta ao primeiro escalão
-
Alcaraz comemora vaga semifinal de Roland Garros: 'Tudo praticamente perfeito'
-
Pesquisadores querem criar IA que controle a IA
-
New York Knicks demite técnico após queda nos playoffs da NBA
-
Tarifas de Trump podem afetar esforços para baixar inflação, diz governadora do Fed
-
Temporada de furacões aumenta risco de fome extrema no Haiti, alerta ONU
-
Congresso do Equador aprova instalação de bases militares estrangeiras
-
Defesa de Weinstein pede que júri não acredite em 'mulheres com sonhos destruídos'
-
Alcaraz atropela Tommy Paul e avança às semifinais de Roland Garros
-
Autoridades investigam queima de exemplar do Corão em mesquita na França
-
Musk tacha de 'abominação repugnante' megaprojeto de lei orçamentária de Trump
-
Lee Jae Myung vence presidenciais na Coreia do Sul
-
Martínez espera 'efeito contágio' na seleção de Portugal após título do PSG
-
Cruz Vermelha confirma 27 mortos por disparos perto de centro de ajuda em Gaza
-
Bruno Fernandes admite ter recusado 'oferta tentadora' do Al-Hilal
-
Começa julgamento em El Salvador por assassinato de jornalistas holandeses em 1982
-
'Como grupo, seria muito importante' conquistar a Liga das Nações, diz Nagelsmann
-
'Merecemos o mesmo tratamento' que os homens, reclama Sabalenka
-
Jornalista com fratura craniana por repressão policial na Argentina deixa hospital
-
Chile perde Aránguiz para jogos decisivos contra Argentina e Bolívia
-
Clint Eastwood diz ser 'falsa' entrevista publicada por jornal austríaco
-
Defesa pede ao júri que dê o benefício da dúvida a Harvey Weinstein
-
Sem seus grandes nomes, Bielsa convoca seleção uruguaia para as Eliminatórias
-
Eliminatórias Sul-Americana exibem jovens talentos na reta final
-
Fundação Humanitária de Gaza apoiada pelos EUA anuncia como novo chefe um líder evangélico de direita
-
Inflação da zona do euro cai mais que o esperado em maio e ensaia tendência de queda
-
Musetti derrota Tiafoe e é o 1º semifinalista da chave masculina de Roland Garros
-
Museu de Amsterdã exibe preservativo do século XIX com gravura erótica
-
Inter de Milão anuncia saída do técnico Simone Inzaghi
-
Lee Jae-myung vence presidenciais na Coreia do Sul, segundo emissoras de TV

Rússia e Ucrânia concordam em trocar prisioneiros jovens e feridos
Rússia e Ucrânia acordaram nesta segunda-feira (2) trocar os prisioneiros de guerra de menos de 25 anos e os feridos, além da entrega de milhares de cadáveres de soldados, durante as negociações de Istambul, que terminaram sem conseguir um cessar-fogo.
Mais de três anos depois da invasão russa, ambos os países mantiveram o segundo ciclo de negociações diretas, um dia após a Ucrânia reivindicar um ataque "em grande escala" em território russo, que atingiu até a Sibéria.
À noite, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reiterou sua disposição para sediar uma cúpula "em Ancara ou em Istambul" entre os presidentes dos Estados Unidos, da Ucrânia e da Rússia, com o objetivo de alcançar o fim do conflito. O presidente americano, Donald Trump, se disse "aberto" a viajar à Turquia, segundo sua porta-voz, Karoline Leavitt.
Durante a reunião, no palácio de Ciragan, às margens do Bósforo, Rússia e Ucrânia acordaram uma troca que beneficiará todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos ou com menos de 25 anos, informou o chefe da delegação de Kiev, o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov. Além disso, também foi acordada a entrega de 6 mil cadáveres de soldados de cada lado, acrescentou a fonte.
Ainda assim, o encontro terminou sem um acordo para um cessar-fogo incondicional.
"A parte russa continuou rejeitando a proposta de cessar-fogo incondicional", declarou à imprensa o negociador ucraniano Sergiy Kyslytsya.
Moscou propôs à Ucrânia um cessar-fogo parcial de dois a três dias, disse o chefe da delegação russa, o assessor presidencial Vladimir Medinsky, que afirmou não saber quantos corpos de soldados estão em posse dos ucranianos.
A Ucrânia propôs à Rússia um novo ciclo de diálogo entre os dias 20 e 30 de junho, informou Umerov.
Umerov destacou que as delegações deveriam acertar um encontro entre os presidentes da Ucrânia, Volodimir Zelensky, e da Rússia, Vladimir Putin — proposta que até agora o Kremlin tem rejeitado.
A delegação russa entregou aos ucranianos um memorando sobre "os meios para instaurar uma paz duradoura" e as medidas necessárias "para alcançar um cessar-fogo total", detalhou o negociador.
Segundo esse memorando, publicado por agências de imprensa russas, Moscou pediu a Kiev que retire suas tropas dos quatro oblasts (regiões administrativas) ucranianos cuja anexação é reivindicada pela Rússia, como condição prévia para qualquer cessar-fogo global.
Por sua vez, os ucranianos forneceram a Moscou uma lista com centenas de crianças que afirmam ter sido "deportadas" pela Rússia e exigem que sejam repatriadas.
- Longe de um acordo -
Depois de participar de uma reunião da Otan em Vilnius, Zelensky enfatizou que a Rússia "não deve receber nenhuma recompensa pela guerra".
"Putin não deve receber nada que justifique sua agressão", disse ele.
Apesar dos intensos esforços diplomáticos de vários países, as partes continuam longe de um acordo, seja uma trégua ou uma solução de longo prazo.
A Rússia insiste que o que chama de "as causas profundas do conflito" devem ser solucionadas.
Para o país, isso inclui que a Ucrânia renuncie a fazer parte da Otan, e que ceda as cinco regiões ucranianas que Moscou reivindica que foram anexadas.
As exigências são inaceitáveis para Kiev, que pede uma retirada total das tropas russas de seu território e garantias de segurança que Moscou rejeita.
A guerra, que estourou há mais de três anos, causou dezenas de milhares de mortes nos dois lados.
- "Não temos mais nada" -
No vilarejo ucraniano de Dobropillia, perto da frente oriental, Volodimir, um homem de 53 anos, explicou à AFP que não espera nada das conversas.
"Pensávamos que tudo ia acabar. Agora já não temos mais nada a esperar. Não temos casa, não temos nada. Quase fomos mortos pelos drones", relatou.
Após meses de reveses na frente de batalha, a Ucrânia chega à negociação depois de reivindicar no domingo um ataque coordenado de grande alcance com drones contra quatro bases aéreas russas que, afirma, danificou dezenas de aviões de combate.
O ataque, que a Ucrânia garante ter penetrado no território russo a milhares de quilômetros do front, foi executado com drones introduzidos clandestinamente na Rússia e depois lançados contra suas bases militares.
O Exército russo anunciou que derrubou 162 drones ucranianos durante a noite, a maioria direcionados contra as regiões fronteiriças de Kursk e Belgorod. Kiev afirmou, por sua vez, que Moscou lançou 80 drones contra seu território.
L.Durand--AMWN