
-
Argentina vence (1-0) em sua visita ao quase eliminado Chile nas Eliminatórias
-
EUA sanciona juízas do TPI e considera suas ações 'ilegítimas'
-
Empresa japonesa aborta missão da sonda Resilience após fracasso em alunissagem
-
Militares dos EUA treinam no Panamá para proteger Canal
-
Paraguai vence Uruguai (2-0) e fica mais perto da Copa do Mundo de 2026
-
Brasil empata na visita ao Equador (0-0) pelas Eliminatórias na estreia de Ancelotti
-
Governo boliviano denuncia Evo Morales por 'terrorismo' devido a bloqueios de estradas
-
Trump e Musk consumam seu divórcio em público
-
Suspeito de atacar manifestação nos EUA enfrenta 118 acusações
-
"Bola de Ouro é para o melhor da temporada, não de um jogo", diz Yamal
-
Mais de 500 evacuados por erupção de vulcão de Fuego na Guatemala
-
Às vésperas de julgamento no STF, PF interroga Bolsonaro em caso contra o filho Eduardo
-
Bolsonaro diz que interrogatório no STF é uma 'excelente ideia'
-
Israel ataca Líbano para destruir fábricas de drones do Hezbollah
-
Ex-parceira de "Diddy" Combs diz que ele a obrigava a participar de orgias
-
Veto de Trump a vistos para alunos estrangeiros gera angústia em Harvard
-
Trump e Musk consumem seu divórcio em público
-
Júri conclui primeiro dia de deliberações para definir destino de Harvey Weinstein
-
Jordânia se classifica para sua 1ª Copa do Mundo; Coreia do Sul também garante vaga
-
Missão japonesa perde contato com sua sonda lunar Resilience
-
"Este território é inegociável", diz vice venezuelana sobre disputa com Guiana
-
Espanha vence França (5-4) e vai enfrentar Portugal na final da Liga das Nações
-
Morre no Canadá bebê nascido com sarampo de mãe não vacinada
-
Ex-ministros do Meio Ambiente criticam polêmico PL da flexibilização ambiental
-
Fundo soberano saudita é novo patrocinador da Copa do Mundo de Clubes, anuncia Fifa
-
Mais de 300 evacuados por erupção de vulcão de Fuego na Guatemala
-
Conmebol multa técnico Segundo Castillo por fazer publicidade em um de seus figurinos chamativos
-
Mais de 130 meios e grupos pedem a Israel livre acesso da imprensa estrangeira a Gaza
-
Supremo dos EUA reativa ação de mulher hétero que se diz vítima de 'discriminação reversa'
-
EUA anuncia lista de convocados para Copa Ouro; Dest é mais um desfalque
-
Acusado de "ingratidão" por Musk, Trump está "muito decepcionado"
-
Lançamento de desenho libertário em canal estatal causa polêmica na Argentina
-
Guia para acompanhar a Copa do Mundo de 2026
-
Chanceler alemão passa no teste de Trump, apesar de divergências sobre Ucrânia
-
EUA, Canadá e México se preparam para o grande espetáculo da Copa de 2026
-
Uzbequistão se classifica pela primeira vez para a Copa do Mundo
-
Sabalenka destrona Swiatek e vai à final de Roland Garros contra Gauff
-
Xi diz a Trump que é preciso 'corrigir o curso' das relações EUA-China
-
Júri do caso Harvey Weinstein se reúne para selar sua sorte
-
Cotação do dólar é imposta com prisões na Venezuela
-
Defesa Civil de Gaza relata 37 mortes em ataques israelenses
-
'Estamos conversando com clubes', diz Luis Díaz sobre seu futuro no Liverpool
-
BCE mantém corte de taxas ante ameaças ao crescimento
-
Nova investigação sobre caso Maddie em Portugal é concluída sem resultados divulgados
-
Hugo Aguilar, o indígena e ex-assessor zapatista que presidirá a Suprema Corte do México
-
Déficit comercial dos EUA cai a mais da metade em abril após tarifas de Trump
-
Como descarta saída de Fàbregas e Chivu entra na mira da Inter
-
Guatemala declara alerta laranja por atividade de vulcão
-
Suprema Corte dos EUA indefere ação do México contra fabricantes de armas
-
Sabalenka vence Swiatek e vai à final de Roland Garros

Novo presidente sul-coreano faz alerta sobre protecionismo ao assumir o cargo
O novo presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, fez um alerta nesta quarta-feira (4) contra o protecionismo comercial, que ameaça a "sobrevivência" de seu país, ao assumir o poder poucas horas após ser declarado vencedor na eleição antecipada de terça-feira (3).
Lee afirmou no discurso que buscará um "diálogo" com a Coreia do Norte para melhorar as relações com o país vizinho, que possui armas nucleares.
O candidato de centro-esquerda assumiu imediatamente o comando de um país que enfrenta um cenário de caos político pela efêmera declaração de lei marcial em dezembro de 2024.
O novo presidente venceu com folga o candidato conservador Kim Moon-soo, do partido do líder deposto Yoon Suk Yeol, que aceitou a derrota.
Em uma eleição presidencial normal na Coreia do Sul, o vencedor tem um período de transição de meses, mas por ter se tratado de uma votação antecipada, o início do governo Lee foi imediato.
"As rápidas mudanças na ordem mundial, como o crescente protecionismo e a reestruturação da cadeia de suprimentos, representam uma ameaça à nossa sobrevivência", declarou Lee, 61 anos, ao assumir o cargo, em referência ao caos provocado pelas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Lee tomou posse poucas horas antes de Washington impor tarifas de 50% às importações de aço e alumínio, duas exportações cruciais de Seul.
- Diálogo com a Coreia do Norte -
Em seu discurso, Lee também prometeu "continuar o diálogo, a comunicação e a cooperação" com a Coreia do Norte, "para buscar um caminho rumo à coexistência pacífica e à prosperidade compartilhada".
"Não importa quão caro seja, a paz é melhor que a guerra", declarou Lee ao prometer que vai "dissuadir as provocações nucleares e militares norte-coreanas, ao mesmo tempo que se abrem os canais de comunicação".
As relações entre as duas Coreias, que permanecem tecnicamente em guerra, deterioraram-se nos últimos anos, em meio ao armamentismo crescente de Pyongyang.
Lee começou o primeiro dia no cargo com o tradicional informe do alto comando militar, que confirmou formalmente a transferência do controle operacional do país.
O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, disse que deseja "energizar" a cooperação do seu país com a Coreia do Sul, bem como entre os dois países asiáticos e os Estados Unidos.
O secretário de Estado americano, Marco Rubio, parabenizou Lee e disse que os dois países "compartilham um compromisso sólido" com a sua aliança, baseada no Tratado de Defesa Mútua, em "valores compartilhados e em laços econômicos profundos".
Os sul-coreanos compareceram em massa às urnas para eleger o novo chefe de Estado e pôr fim a seis meses de caos político.
Lee enfrentará vários problemas, entre eles a desordem causada pelas tarifas americanas, que atingiram a economia exportadora da Coreia do Sul. Também terá que lidar com uma das menores taxas de natalidade do mundo.
- 'Referendo sobre Yoon' -
Desde a tentativa de aplicação da lei marcial, o país teve vários presidentes interinos. Yoon foi afastado do cargo, acusado de insurreição, detido após semanas de resistência e destituído pelo Tribunal Constitucional.
"As pesquisas indicam que a eleição é considerada um referendo sobre o governo anterior", comentou à AFP Kang Joo Hyun, professora de Ciência Política da Universidade de Sookmyung.
Na noite da lei marcial, o ex-advogado Lee Jae Myung transmitiu ao vivo sua corrida frenética em direção ao Parlamento e conseguiu se unir a outros quase 200 deputados para votar uma moção que frustrou a iniciativa de Yoon.
No ano passado, ele foi alvo de uma tentativa de assassinato que o deixou à beira da morte, motivo pelo qual fez campanha vestindo um colete à prova de balas e pronunciou seus discursos protegido por vidros à prova de balas.
P.Silva--AMWN