
-
Países da UE pressionam para limitar o uso das redes sociais entre crianças
-
Rússia bombardeia Ucrânia e alerta que se trata de um conflito 'existencial'
-
Agricultores israelenses retomam produção de tequila perto de Gaza
-
Aliança Trump-Musk implode após discussão
-
'Como salvar a Amazônia', o livro de Dom Phillips que amigos concluíram três anos após seu assassinato
-
Trump afirma que está 'tudo bem' após confronto com Musk
-
Lula recebe título de doutor 'honoris causa' de universidade francesa
-
Três sérvios acusados de vandalizar sinagogas em Paris
-
Peregrinação anual muçulmana entra na reta final
-
Tribunal japonês anula multa bilionária de ex-diretores da operadora de Fukushima
-
Ataques russos contra Kiev deixam 4 mortos e 20 feridos
-
Quase 800 evacuados por erupção de vulcão de Fuego na Guatemala
-
Justiça bloqueia veto de Trump a estudantes estrangeiros em Harvard
-
Argentina vence (1-0) em sua visita ao quase eliminado Chile nas Eliminatórias
-
EUA sanciona juízas do TPI e considera suas ações 'ilegítimas'
-
Empresa japonesa aborta missão da sonda Resilience após fracasso em alunissagem
-
Militares dos EUA treinam no Panamá para proteger Canal
-
Paraguai vence Uruguai (2-0) e fica mais perto da Copa do Mundo de 2026
-
Brasil empata na visita ao Equador (0-0) pelas Eliminatórias na estreia de Ancelotti
-
Governo boliviano denuncia Evo Morales por 'terrorismo' devido a bloqueios de estradas
-
Trump e Musk consumam seu divórcio em público
-
Suspeito de atacar manifestação nos EUA enfrenta 118 acusações
-
"Bola de Ouro é para o melhor da temporada, não de um jogo", diz Yamal
-
Mais de 500 evacuados por erupção de vulcão de Fuego na Guatemala
-
Às vésperas de julgamento no STF, PF interroga Bolsonaro em caso contra o filho Eduardo
-
Bolsonaro diz que interrogatório no STF é uma 'excelente ideia'
-
Israel ataca Líbano para destruir fábricas de drones do Hezbollah
-
Ex-parceira de "Diddy" Combs diz que ele a obrigava a participar de orgias
-
Veto de Trump a vistos para alunos estrangeiros gera angústia em Harvard
-
Trump e Musk consumem seu divórcio em público
-
Júri conclui primeiro dia de deliberações para definir destino de Harvey Weinstein
-
Jordânia se classifica para sua 1ª Copa do Mundo; Coreia do Sul também garante vaga
-
Missão japonesa perde contato com sua sonda lunar Resilience
-
"Este território é inegociável", diz vice venezuelana sobre disputa com Guiana
-
Espanha vence França (5-4) e vai enfrentar Portugal na final da Liga das Nações
-
Morre no Canadá bebê nascido com sarampo de mãe não vacinada
-
Ex-ministros do Meio Ambiente criticam polêmico PL da flexibilização ambiental
-
Fundo soberano saudita é novo patrocinador da Copa do Mundo de Clubes, anuncia Fifa
-
Mais de 300 evacuados por erupção de vulcão de Fuego na Guatemala
-
Conmebol multa técnico Segundo Castillo por fazer publicidade em um de seus figurinos chamativos
-
Mais de 130 meios e grupos pedem a Israel livre acesso da imprensa estrangeira a Gaza
-
Supremo dos EUA reativa ação de mulher hétero que se diz vítima de 'discriminação reversa'
-
EUA anuncia lista de convocados para Copa Ouro; Dest é mais um desfalque
-
Acusado de "ingratidão" por Musk, Trump está "muito decepcionado"
-
Lançamento de desenho libertário em canal estatal causa polêmica na Argentina
-
Guia para acompanhar a Copa do Mundo de 2026
-
Chanceler alemão passa no teste de Trump, apesar de divergências sobre Ucrânia
-
EUA, Canadá e México se preparam para o grande espetáculo da Copa de 2026
-
Uzbequistão se classifica pela primeira vez para a Copa do Mundo
-
Sabalenka destrona Swiatek e vai à final de Roland Garros contra Gauff

Feministas e médicos se unem aos aposentados argentinos em protesto contra Milei
Milhares de manifestantes, entre eles cientistas, feministas, médicos e pessoas com deficiência, juntaram-se nesta quarta-feira (4) ao protesto semanal dos aposentados em Buenos Aires contra as medidas de austeridade do governo do presidente argentino Javier Milei.
Com palavras de ordem como "o ajuste e a crueldade não se enfrentam sozinhos" e "tirem a motosserra dos nossos direitos", os manifestantes se mobilizaram na tarde desta quarta diante de um Congresso cercado e com um amplo esquema de segurança.
Grupos de aposentados, acompanhados por grupos de esquerda, se manifestam todas as quartas-feiras em frente ao Parlamento para protestar contra os baixos níveis de suas aposentadorias, um dos setores mais afetados pelos cortes graças aos quais o presidente conseguiu conter a inflação e equilibrar as contas.
Desde sua posse em dezembro de 2023, o governo de Milei aplicou um programa de redução dos gastos públicos equivalente a 4,7% do Produto Interno Bruto, segundo dados de fevereiro do Instituto Argentino de Análise Fiscal (Iaraf).
Com essas medidas, conseguiu reduzir pela metade o índice de inflação, que passou de 211% em 2023 (quando Milei desvalorizou o peso em 50%) para 118% em 2024, com 47% interanual em abril.
"São os aposentados e as aposentadas que estão sofrendo um terço do ajuste da motosserra que se tornou mundialmente conhecida, mas que está afetando muito as condições de vida da população", disse à AFP durante o protesto Luci Cavallero, militante feminista.
As manifestações, cuja repressão tem aumentado, já receberam o apoio de torcidas de futebol e da Igreja.
"O mais terrível de tudo é como somos reprimidos sem nenhum pudor. É muito triste para mim, nesta idade. Eu me manifesto desde os 17 anos e nunca pensei que teria que passar por isso novamente", declarou à AFP Cristina Rivada, aposentada de 74 anos que participa de todos os protestos de quarta-feira.
- "Não há outra opção" -
Enquanto o protesto se desenrolava, os deputados debatiam iniciativas da oposição, como um aumento de 7,2% nas aposentadorias e uma declaração de emergência na área de deficiência, projetos que o governo rejeita devido ao seu custo fiscal.
Do lado de fora, Evangelina Caro, de 49 anos, levava em uma mão um cartaz dizendo "sou uma pessoa (não um gasto), com direitos (não privilégios)" e na outra, seu filho Benicio, de 14 anos, com autismo.
"Passo a passo, estão cada vez mais vulnerabilizando os direitos das pessoas com deficiência. Não nos resta outra escolha a não ser ir às ruas, não é algo que gostamos, mas não há outra opção", diz.
Médicos residentes do hospital infantil Garrahan, de referência nacional e internacional, irão se juntar ao protesto para exigir melhores rendimentos.
Atualmente ganham o equivalente a 660 dólares (3.741,40 reais) mensais. Apesar do governo ter anunciado no domingo um aumento com o qual esperava pôr fim ao dias de greve, os profissionais sustentam que se trata apenas de um bônus e mantiveram o chamado para se manifestar.
"Exigimos que acabem com as ameaças de demissões aos trabalhadores e aumentem os salários", disse nesta quarta no X o chefe do sindicato de funcionários públicos, Rodolfo Aguiar, após uma audiência de negociação mal sucedida com o governo.
O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, advertiu na semana passada que "os médicos devem ganhar mais, mas por trás disso, sempre algum esperto quer manter um privilégio", acusando o hospital de ter mais funcionários administrativos do que médicos.
- Multissetorial -
Também participaram do protesto cientistas e pesquisadores em rejeição aos cortes no setor e à fuga de cérebros.
Uniram-se ainda universitários, familiares de pessoas com deficiência e coletivos feministas, que comemoram 10 anos do movimento contra a violência sexual "Ni una menos".
"Como feministas, não temos o que fazer se não abraçar essa luta e chamar todos os setores que estão sendo afetados para que se juntem", defendeu Cavallero.
Os protestos semanais de aposentados se tornaram o principal foco de resistência às políticas de Milei.
Os aposentados com renda mínima recebem o equivalente a 300 dólares (1.700,64 reais) mensais, justo no limite da pobreza.
L.Miller--AMWN