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EUA diz ter 'devastado' programa nuclear iraniano
Os Estados Unidos "devastaram o programa nuclear iraniano", mas não buscam uma mudança de regime, afirmou o Pentágono, neste domingo (22), no décimo dia da guerra entre Irã e Israel.
Depois de dias de suspense, o presidente americano, Donald Trump, anunciou, no sábado, que "as instalações-chave de enriquecimento nuclear do Irã foram completamente e totalmente destruídas" em ataques do exército americano contra três plantas: Fordo, escondida sob uma montanha, Natanz e Isfahan.
Em Teerã, jornalistas da AFP ouviram em toda a cidade o rugido dos aviões sobrevoando a capital.
Horas depois, veículos de comunicação israelenses reportaram "uma forte explosão" na província de Bushehr, no sul do Irã, que abriga a única usina nuclear do país.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) advertiu no sábado que um ataque contra esta central acarretaria "uma liberação muito elevada de radioatividade" por "centenas de quilômetros".
Washington garante que seu ataque foi um sucesso.
"Devastamos o programa nuclear iraniano", declarou o secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, durante uma coletiva de imprensa.
Foram usados na operação "Martelo da Meia-noite" sete bombardeiros 'invisíveis' B-2 que voaram por 18 horas sem serem detectados pelos sistemas de mísseis iranianos, informou o chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine.
Segundo o chefe do Pentágono, Trump "busca a paz, e o Irã deveria seguir este caminho".
O porta-voz do Exército israelense, Effie Defrin, disse, neste domingo, que está "verificando" os resultados do bombardeio americano contra a instalação nuclear de Fordo, enquanto Israel prossegue com sua própria ofensiva contra o Irã.
Por enquanto, Teerã parece fazer ouvidos moucos. A TV iraniana anunciou que o Irã disparou 40 mísseis contra Israel depois do ataque americano, deixando ao menos 23 feridos, segundo os serviços de emergência israelenses.
Em Ramat Aviv, bairro residencial de Tel Aviv, parte dos prédios foi destruída pelos mísseis iranianos, "Não sobrou nada", disse à AFP Aviad Chernichovsky.
Israel elevou seu nível de alerta em todo o seu território e continuou os bombardeios contra o Irã. A agência iraniana Isna reportou a morte de quatro militares em uma base no norte do país.
- "Em guerra" -
"Não estamos em guerra contra o Irã, estamos em guerra contra o programa nuclear iraniano", disse o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, à emissora americana ABC. Washington retardou "consideravelmente o programa nuclear iraniano, seja em anos ou inclusive mais", acrescentou.
Alguns israelenses alimentam a esperança de que o ataque americano seja um ponto de inflexão na guerra.
"Israel por si só não poderia parar (a guerra) [...] E levaria mais tempo", comentou à AFP, em Jerusalém, Claudio Hazan, engenheiro de informática de 62 anos.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, por sua vez, avaliou que Estados Unidos e Israel decidiram fazer "voar pelos ares" as negociações entre Washington e Teerã sobre o programa nuclear iraniano, com a mediação de Omã.
"Esta agressão demonstrou que os Estados Unidos são o principal fator por trás das ações hostis do regime sionista contra a República Islâmica do Irã", declarou o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
Nos últimos dez dias, os bombardeios israelenses atingiram centenas de instalações militares e nucleares na República Islâmica, e mataram militares de alta patente e cientistas envolvidos no programa nuclear.
O Irã, que nega querer desenvolver a arma atômica e defende seu direito a ter um programa nuclear civil, respondeu com lançamentos de mísseis e drones, a maioria interceptada por sistemas de defesa aérea israelenses.
Segundo o balanço mais recente do Ministério da Saúde iraniano, mais de 400 pessoas morreram e mais de 3.000 ficaram feridas desde 13 de junho, quando Israel iniciou seus ataques.
Os ataques em represália iranianos deixaram pelo menos 25 mortos em Israel, segundo as autoridades israelenses.
China, Rússia e Omã condenaram firmemente os ataques dos Estados Unidos, e a Arábia Saudita pediu uma desescalada. Iraque e Catar alertaram para o risco de uma desestabilização regional.
A União Europeia instou todas as partes a recuarem.
- Níveis de radiação estáveis -
As autoridades nucleares do Irã, da Arábia Saudita e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não detectaram níveis de radiação preocupantes após o ataque sem precedentes dos Estados Unidos.
Até agora, Washington tinha se limitado a aportar uma ajuda defensiva a Israel frente aos mísseis iranianos.
A Guarda Revolucionária, exército ideológico do Irã, alertou Washington que "espere represálias que lamentará".
Os rebeldes huthis do Iêmen, aliados do Irã, consideraram, neste domingo, que os bombardeios americanos constituem uma "declaração de guerra".
bur-lb-jvb-erl/val/mvv/jc
G.Stevens--AMWN