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O que se sabe sobre os ataques dos EUA a instalações nucleares do Irã
Os Estados Unidos realizaram ataques que causaram "danos e destruição extremamente graves" a três instalações nucleares do Irã, afirmou neste domingo (22) o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto do país americano.
O presidente Donald Trump dedicou semanas buscando uma via diplomática para substituir o acordo nuclear com Teerã que ele rompeu durante seu primeiro mandato em 2018.
No entanto, Trump finalmente decidiu tomar ações militares contra o programa nuclear iraniano, se somando a ataques iniciados uma semana atrás por seu aliado Israel, que também incluíram altos comandantes do Exército iraniano.
A seguir, a AFP apresenta informações disponíveis sobre os ataques americanos contra o Irã, uma operação denominada "Martelo da Meia-Noite".
- Operação principal -
Em uma coletiva de imprensa, Caine detalhou que nos ataques participaram mais de 125 aeronaves americanas, incluindo bombardeiros furtivos B-2 Spirit, caças, aviões-tanque de reabastecimento aéreo, um submarino com mísseis guiados e aeronaves de inteligência, vigilância e reconhecimento.
"Esta missão demonstra o alcance, a coordenação e a capacidade incomparáveis do Exército dos Estados Unidos", disse Caine. "Nenhum outro Exército no mundo poderia ter conseguido isso.
- Bombardeiros B-2 -
Os Estados Unidos empregaram sete B-2, aeronaves capazes de voar 6.000 milhas náuticas (9.600 quilômetros) sem reabastecimento, projetadas para "penetrar as defesas mais sofisticadas do inimigo e ameaçar seus alvos mais valiosos e fortemente defendidos", de acordo com o Exército americano.
"Este foi o maior ataque operacional com B-2 na história dos Estados Unidos e a segunda missão com B-2 mais longa já realizada", indicou Caine.
Vários B-2 dirigiram-se para oeste sobre o Pacífico como uma distração, enquanto os bombardeiros que participariam dos ataques seguiram para leste, uma "operação de engano conhecida apenas por um número extremamente reduzido de planejadores e líderes-chave", disse o general.
"Os caças iranianos não decolaram e parece que seus sistemas de mísseis terra-ar não nos detectaram. Durante toda a missão, mantivemos o fator surpresa", comentou.
Os Estados Unidos já haviam recorrido aos B-2 em operações contra as forças sérvias na década de 1990, com voos sem escalas de Missouri até Kosovo e vice-versa.
Na primeira década deste século foram utilizados nas guerras do Afeganistão e do Iraque.
- Bombas anti-bunker GBU-57 -
Caine explicou que os B-2 lançaram 14 bombas conhecidas como GBU-57 ou Penetrador Massivo de Artilharia, uma poderosa bomba anti-bunker de 13.600 quilogramas que estreou em combate na operação contra o Irã.
Projetadas para penetrar até 60 metros abaixo da terra antes de explodir, essas bombas eram necessárias para alcançar as instalações nucleares iranianas situadas a grande profundidade.
Os testes dessa arma começaram em 2004 e em 2009 a Boeing obteve um contrato para completar a integração do GBU-57 com aeronaves.
- Mísseis de cruzeiro Tomahawk -
Além dos bombardeiros, um submarino americano lançou diversos mísseis contra alvos de infraestrutura de superfície não especificados em Isfahan, uma das três plantas nucleares atacadas na operação, disse Caine.
Trata-se de mísseis projetados "para voar a altitudes extremamente baixas e altas velocidades subsônicas, pilotados em uma rota evasiva por vários sistemas de orientação adaptados à missão".
Foram utilizados pela primeira vez em 1991 contra as forças iraquianas durante a Operação Tempestade no Deserto, disse o Exército americano.
- Objetivo dos ataques -
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, declarou à imprensa que os ataques foram lançados para "neutralizar as ameaças aos interesses nacionais (dos Estados Unidos) que o programa nuclear iraniano representa e para a autodefesa coletiva de nossas tropas e de nossos aliados".
"Esta missão não tinha como objetivo uma mudança de regime" no Irã, declarou a jornalistas.
Várias figuras-chave do movimento conservador "MAGA" se opuseram abertamente a esses ataques. A promessa de Trump de retirar os Estados Unidos de "guerras eternas" no Oriente Médio foi um dos pontos centrais de sua campanha eleitoral de 2016 e 2024.
- O que vem agora? -
Trump pediu ao Irã que "chegue a um acordo para pôr fim a esta guerra", afirmando que "agora é o momento da paz".
Mas resta saber se os ataques levarão Teerã a desescalar o conflito ou a ampliá-lo ainda mais.
Se o Irã escolher esta última opção, poderá fazê-lo atacando o pessoal militar dos Estados Unidos estacionado no Oriente Médio ou tentando fechar o estratégico Estreito de Ormuz, por onde passa 20% da produção mundial de petróleo.
O.Norris--AMWN