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Irã diz que ainda não há planos de retomar negociações com EUA
O Irã afirmou nesta quinta-feira (26) que ainda não existe nenhum "plano" para retomar as negociações sobre o tema nuclear com os Estados Unidos, ao contrário do anunciado pelo presidente americano Donald Trump após a trégua que pôs fim a 12 dias de guerra entre Teerã e Israel.
O sexto ciclo de diálogos sobre o programa nuclear iraniano, previsto para 15 de junho com mediação do sultanato de Omã, foi cancelado devido ao conflito desencadeado dois dias antes pelo ataque israelense contra o Irã.
"As especulações sobre a retomada das negociações não devem ser levadas a sério", declarou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, na televisão pública. "Ainda não há nenhum plano para iniciar negociações", acrescentou.
Trump havia mencionado na quarta-feira a retomada de contatos. "Vamos falar na próxima semana com o Irã, poderíamos assinar um acordo", disse.
- Trump 'exagerou', diz Khamenei -
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta quinta que Trump "exagerou" o impacto dos ataques dos Estados Unidos contra as instalações nucleares iranianas, em sua primeira declaração pública desde que entrou em vigor um cessar-fogo entre Irã e Israel na terça-feira.
Os Estados Unidos, que bombardearam o Irã na madrugada de domingo em apoio a Israel, seu aliado, "não ganharam nada" com seus ataques, avaliou o aiatolá que, em tom triunfal, comemorou a "vitória" de seu país.
Khamenei também afirmou que o Irã deu uma "bofetada contundente" nos Estados Unidos e que Israel "quase colapsou" com os ataques lançados por Teerã.
A Casa Branca acusou nesta quinta Khamenei de tentar "salvar as aparências". "Vimos o vídeo do aiatolá, e quando se tem um regime totalitário, é preciso salvar as aparências", declarou a porta-voz Karoline Leavitt em coletiva de imprensa.
No entanto, mais tarde, o chanceler iraniano Araghchi qualificou como "importantes" os danos nas instalações nucleares de seu país.
"Uma avaliação detalhada dos danos está em andamento por especialistas" da agência iraniana de energia atômica, afirmou ele na televisão estatal.
Acrescentou que "a discussão para exigir indenização pelos danos" agora ocupa um lugar significativo na agenda do governo.
O governo dos Estados Unidos se envolveu diretamente na ofensiva iniciada em 13 de junho por Israel contra o Irã, com um bombardeio no último domingo contra três centros cruciais do programa atômico de Teerã: Fordo, Natanz e Isfahan.
Israel justificou o ataque ao Irã alegando que a República Islâmica estava prestes a desenvolver uma bomba atômica.
Trump afirmou que as instalações iranianas bombardeadas ficaram "totalmente destruídas" e, nesta quinta-feira, o presidente americano disse que o Irã não pôde retirar nada desses locais antes dos bombardeios.
"Teria levado tempo demais, seria muito perigoso, pesado e difícil de mover!", assegurou ele em sua plataforma, Truth Social.
Segundo especialistas, é possível que o Irã tenha retirado parte de sua reserva de 400 quilos de urânio altamente enriquecido e a tenha escondido em algum lugar em seu vasto território.
De acordo com um documento confidencial do governo americano, revelado pela emissora CNN, o ataque não destruiu componentes fundamentais do programa nuclear iraniano, cujo desenvolvimento teria sido atrasado em alguns meses e não décadas, como Trump insiste em dizer.
A Casa Branca reconheceu que o documento divulgado pela CNN é autêntico, mas "totalmente equivocado".
O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, insistiu, nesta quinta-feira, em que os ataques americanos contra o Irã foram um "sucesso histórico" e atacou a mídia por questioná-lo.
"O presidente Trump criou as condições para pôr fim à guerra", reforçou Hegseth durante uma coletiva de imprensa.
- Cooperação do Irã com AIEA chegou ao fim? -
O Irã respondeu aos ataques dos Estados Unidos disparando mísseis contra Israel e uma base americana no Catar, antes da entrada em vigor do cessar-fogo.
Segundo o aiatolá Khamenei, o presidente americano busca minimizar o impacto do ataque iraniano contra a base aérea de Al Udeid, a maior instalação militar americana no Oriente Médio.
Antes da intervenção dos Estados Unidos, Israel havia lançado centenas de ataques contra estas instalações e matado alguns dos principais cientistas responsáveis pelo programa nuclear.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) considera impossível calcular os danos e pediu acesso às instalações nucleares iranianas.
Essa agência da ONU "perdeu visibilidade" sobre as reservas de urânio enriquecido "desde que começaram as hostilidades", afirmou seu diretor-geral, o argentino Rafael Grossi.
O Conselho de Guardiões do Irã, órgão encarregado de garantir que a legislação se ajuste à Constituição, ratificou, nesta quinta-feira, um projeto de lei que suspende a cooperação com a AIEA.
Apesar das pressões ocidentais e das ameaças diretas dos Estados Unidos e de Israel, antes do conflito o Irã enriquecia urânio a 60%, próximo do nível de 90% necessário para produzir uma arma atômica.
Segundo o balanço oficial mais recente do Irã, que considera apenas as vítimas civis, a campanha militar israelense deixou 627 mortos e mais de 4.870 feridos.
Por sua vez, os mísseis e drones lançados por Teerã em retaliação mataram 28 pessoas em Israel, segundo as autoridades israelenses.
burs-ser/ami/meb/an/eg/arm/fp/jc/mvv/ic/rpr
H.E.Young--AMWN