
-
Iate de oligarca russo será leiloado nos EUA
-
Osaka vence Svitolina e vai às semifinais do WTA 1000 de Montreal
-
Diddy busca indulto de Trump
-
Hiroshima lembra 80 anos da bomba atômica em meio a tensão EUA-Rússia
-
EUA cancela contratos de vacinas de mRNA e questiona sua segurança
-
Fritz elimina Rublev e avança às semifinais do Masters 1000 de Toronto
-
Príncipe Harry é absolvido de acusação de assédio e intimidação
-
Clara Tauson vence Madison Keys e vai às semifinais do WTA 1000 de Montreal
-
Comitê do Congresso intima Bill e Hillary Clinton a depor no caso Epstein
-
Enviado de Trump viaja à Rússia para negociar sobre Ucrânia
-
OpenAI lança modelos de IA personalizáveis
-
Lula quer convidar Trump para a COP30 em Belém
-
Contagem regressiva para tarifas de 50% ao Brasil
-
Meio-campista Tyler Morton deixa Liverpool e assina com Lyon
-
Ruanda receberá até 250 migrantes expulsos pelos EUA
-
Meta afirma que trabalha para combater golpistas no WhatsApp
-
Trump volta a ameaçar Índia e indústria farmacêutica com aumentos de tarifas
-
Messi vai desfalcar Inter Miami contra Pumas em jogo decisivo da Leagues Cup
-
Jobe Bellingham admite 'ansiedade' para estar à altura do irmão no Dortmund
-
Netanyahu diz que Israel deve derrotar Hamas em Gaza para libertar reféns
-
Morre Jorge Costa, capitão do Porto campeão da Champions em 2004
-
Wirtz diz que não sente pressão por ser a contratação mais cara do Liverpool
-
Assistentes de IA levam ao limite o já enfraquecido ecossistema midiático
-
Comitê do Congresso dos EUA intima Bill e Hillary Clinton a depor sobre caso Epstein
-
Morre aos 95 anos o ex-presidente da Romênia Ion Iliescu
-
Comunidade internacional negocia em Genebra tratado contra contaminação por plásticos
-
Atletas russos correm contra o tempo para participar dos Jogos de Inverno de 2026
-
Eduardo Bolsonaro, agente 'provocador' no centro da disputa EUA-Brasil
-
Famintas, crianças estão 'reduzidas a pele e ossos' no Sudão, alerta ONU
-
Reino Unido comemora próxima entrada em vigor de acordo migratório com a França
-
Governo do México apresenta plano para fortalecer estatal Pemex
-
Congresso dos EUA intima Bill e Hillary Clinton a depor sobre caso Epstein
-
Investigação sobre implosão do submersível 'Titan' em 2023 responsabiliza operadora
-
Clube alemão desiste de contratar jogador israelense após protestos de torcedores
-
Acusado de estupro, ex-jogador do Arsenal Thomas Partey consegue liberdade condicional
-
Barcelona abre processo disciplinar contra o goleiro Ter Stegen
-
Netanyahu diz que Israel deve derrotar o Hamas em Gaza para libertar os reféns
-
Embraer reporta perdas de R$ 53,4 milhões no segundo trimestre
-
Produtores rurais mantêm apoio a Milei, mas cobram mais reformas
-
'Tinder das Montanhas' proporciona amor na Suíça
-
Três mortos em ataques russos no nordeste da Ucrânia
-
Quase 180 países debatem em Genebra o problema da poluição dos plásticos
-
Israel se prepara para uma nova etapa na guerra em Gaza
-
Hiroshima pede ao mundo que abandone as armas nucleares 80 anos após bombardeio
-
Guerra em Gaza amplia as divisões em Israel
-
Jair Bolsonaro tem prisão domiciliar decretada
-
Justiça da Colômbia nega pedido do ex-presidente Uribe para recorrer de sua condenação em liberdade
-
Técnico Régis Le Bris renova contrato com Sunderland
-
Mboko volta a surpreender e avança às semifinais do WTA 1000 do Canadá
-
Rybakina avança às semifinais de WTA 1000 de Montreal após abandono de Kostyuk

Sem Xi e Putin, Brics busca frente comum contra tarifas de Trump
Sem o presidente chinês, Xi Jinping, e seu contraparte russo, Vladimir Putin, o Brics buscará unir suas vozes diante da política comercial do presidente americano, Donald Trump, na reunião de cúpula que começa no próximo domingo no Rio de Janeiro, embora o grupo se mostre dividido sobre o Oriente Médio, após o aumento recente da tensão entre Irã e Israel.
Com forte presença das Forças Armadas, a capital fluminense sediará uma reunião de dois dias do grupo de 11 países - que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que representa quase metade da população do planeta e cerca de 40% do PIB mundial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anfitrião do encontro, terá as ausências de Xi, que faltará pela primeira vez à reunião desde que assumiu o poder, em 2012, e Putin, que é alvo de um mandado de prisão internacional por supostos crimes de guerra na Ucrânia, mas que vai participar remotamente. O Irã tampouco enviará seu presidente.
A reunião será marcada pela tensão provocada pela política comercial do presidente americano, que disse ontem que pretendia enviar a partir desta sexta-feira (4) cartas aos parceiros comerciais dos Estados Unidos informando-os sobre a proximidade da imposição de tarifas alfandegárias punitivas para dezenas de países.
Na reunião de sherpas que antecede a cúpula, acordou-se um rechaço na declaração final diante das medidas tarifárias agressivas, embora vão ser evitadas menções explícitas aos Estados Unidos, informou hoje uma fonte que participa das negociações. Ainda não havia um consenso sobre a linguagem a ser adotada em relação ao conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas, acrescentou.
Chanceleres haviam chegado em abril a uma fórmula aceita pelos membros do grupo, mas o Irã e outros países endureceram sua posição após a escalada militar no Oriente Médio em junho, acrescentou a fonte. O texto de abril pedia "uma solução de dois Estados" para "Israel e Palestina", uma saída rejeitada historicamente por Teerã, que nega a existência do Estado de Israel.
- 'Tom cuidadoso' -
"A tendência é que o tom da reunião de cúpula seja cuidadoso" com os Estados Unidos, disse à AFP Marta Fernández, especialista em Relações Internacionais e diretora do BRICS Policy Center da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Após o bombardeio ordenado em junho por Trump contra instalações nucleares iranianas, o Brics emitiu "uma declaração totalmente vaga" sobre o conflito, disse Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O motivo foram as "divergências entre os membros", com países como a Índia, que negociam acordos comerciais com Washington e "não querem se indispor com os Estados Unidos", acrescentou.
Apesar disso, o Brasil pretende alcançar uma posição comum. "O Brics, ao longo da sua história, tem construído consensos para falar com uma só voz sobre os grandes temas da realidade internacional, e não será diferente desta vez sobre o Oriente Médio", assegurou à AFP o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.
- Lula defende desdolarização -
A ideia de uma alternativa ao dólar para o comércio entre os membros do grupo voltou a ser defendida por Lula nesta sexta-feira. "É complicado, eu sei. Tem problemas políticos, eu sei. Mas se a gente não encontrar uma nova fórmula, a gente vai terminar o século XXI igual a gente começou o século XX", disse o presidente na abertura de um evento do banco do Brics no Rio.
No entanto, um avanço neste sentido parece pouco provável depois que Trump ameaçou os membros do Brics com tarifas de 100% se esta ideia prosperar. "Tarifas, sanções e restrições financeiras estão sendo usadas como ferramentas de subordinação política", disse no mesmo evento a presidente do banco do Brics, Dilma Rousseff.
Além do texto final, o Brics vai emitir outras três declarações, sobre mudanças climáticas, governança da inteligência artificial e cooperação sanitária.
"Essa escalada [no Oriente Médio] reforça a urgência do debate sobre a necessidade de reforma da governança global e do reforço do multilateralismo", frisou Mauro Vieira.
Desde 2023, a lista de países do Brics passou a incluir Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã. O grupo foi fundado em 2009, para fortalecer o chamado Sul Global.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cancelou sua participação no encontro, informou hoje a Presidência, em meio a uma crise diplomática com os Estados Unidos. A Colômbia não faz parte do Brics, mas ingressou recentemente em seu banco de desenvolvimento.
As Forças Armadas mobilizaram mais de 20 mil agentes para blindar o Rio de Janeiro durante o evento, e vão usar caças com mísseis para controlar o espaço aéreo, uma medida que não era adotada desde os Jogos Olímpicos do Rio-2016.
J.Oliveira--AMWN