
-
Vice-presidente dos EUA diz que Rússia fez 'concessões significativas' sobre Ucrânia
-
Manchester United volta a decepcionar; Everton vence em seu novo estádio
-
Hamburgo empata com Gladbach (0-0) em seu retorno à Bundesliga
-
Escavadeiras arrancam centenas de árvores de palestinos na Cisjordânia
-
Índia planeja grande corte de impostos diante da ameaça tarifária de Trump
-
Bombardeio israelense contra rebeldes huthis deixa ao menos dois mortos no Iêmen
-
Raducanu vence sua primeira partida no US Open desde o título de 2021
-
Afastado pelo Olympique de Marselha, Jonathan Rowe assina com Bologna
-
Trump planeja enviar Guarda Nacional para Chicago, segundo imprensa
-
Everton inaugura seu novo estádio com vitória sobre o Brighton (2-0)
-
Incêndios devastam uma Espanha envelhecida
-
No dia de sua independência, Ucrânia ataca Rússia com drones
-
Líder de oposição sugere unidade a Netanyahu para salvar reféns em Gaza
-
Boxeador Chávez Jr. enfrentará em liberdade julgamento por ligações com narcotráfico no México
-
Recente onda de calor na Espanha foi a mais intensa desde que há registros
-
Guerrilheiro mais procurado da Colômbia afirma que não vai se render
-
Venus Williams volta ao US Open aos 45 anos: "O tênis está no meu DNA"
-
Swiatek minimiza seu status de favorita antes do US Open
-
Alcaraz diz estar "mais bem preparado" para o US Open do que em 2024
-
MP da Colômbia acusa guerrilheiros por ataque com caminhão-bomba
-
De Bruyne marca e Napoli vence Sassuolo (2-0) na estreia no Italiano; Milan perde
-
Leverkusen estreia na Bundesliga com derrota para o Hoffenheim (2-1); Dortmund empata
-
Barça vence de virada na visita ao Levante (3-2) pela 2ª rodada do Espanhol
-
'A pátria nos chama': Venezuela aumenta reserva militar para enfrentar os Estados Unidos
-
Tottenham inflige 1ª derrota ao City (2-0); Arsenal goleia Leeds e lidera
-
Atlético de Madrid empata em casa com Elche (1-1) pela 2ª rodada do Espanhol
-
'Tarde demais', lamentam palestinos após ONU declarar que há fome em Gaza
-
De Bruyne marca e Napoli vence Sassuolo (2-0) em sua estreia no Italiano
-
Gerente de parque de diversões é denunciado na França por negar entrada de israelenses
-
Secretário-geral da OEA pede coordenação e financiamento para apoiar o Haiti
-
EUA planeja deportar salvadorenho para Uganda, denunciam advogados
-
Texas aprova mapa eleitoral para manter maioria legislativa de Trump
-
Olympique de Marselha vence recém-promovido Paris FC (5-2) pela 2ª rodada da Ligue 1
-
Berlim muda nome da 'rua dos Mouros' após anos de controvérsia
-
Eberechi Eze deixa Crystal Palace e assina com Arsenal
-
Ex-presidente do Sri Lanka é internado em UTI após ser preso
-
Índia vai suspender envios postais para os EUA devido a confusão tarifária
-
Leverkusen de Ten Hag estreia na Bundesliga com derrota para o Hoffenheim (2-1)
-
Tottenham inflige 1ª derrota ao Manchester City (2-0) pela 2ª rodada da Premier League
-
Espanha vislumbra fim dos incêndios, Portugal perde mais um bombeiro
-
O 'Caribe da Baviera', nova vítima do turismo em massa
-
Dubai atrai recorde de milionários devido à ausência de impostos e vida de luxo
-
Texas adota mapa eleitoral para preservar maioria legislativa de Trump
-
Avião retorna ao solo na França após homem tentar entrar na cabine do piloto
-
Comissão judicial dos EUA nega liberdade condicional aos irmãos Menéndez
-
Polícia captura irmão do guerrilheiro mais procurado da Colômbia
-
Salvadorenho deportado por engano e preso após retorno é libertado nos EUA
-
Colômbia anuncia operação para conter onda de violência
-
Acidente com ônibus de turismo deixa cinco mortos em Nova York
-
Colômbia anuncia ofensiva militar para conter onda de violência

Líder de oposição sugere unidade a Netanyahu para salvar reféns em Gaza
O líder de um partido de oposição em Israel ofereceu, na noite de sábado (23), ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, formar um governo de unidade nacional para facilitar a libertação dos reféns em Gaza e evitar a intransigência da extrema direita no poder.
"Faço um apelo a Netanyahu, Yair Lapid e Avigdor Lieberman: é hora de formar um governo para a libertação dos prisioneiros", declarou também o ex-ministro da Defesa israelense Benny Gantz, líder do partido União Nacional (centro-direita).
Os reféns foram capturados durante o ataque do movimento islamista Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
Dos 251 sequestrados capturados naquele dia no sul de Israel, 49 ainda estão em Gaza, incluindo 27 que estariam mortos, segundo o exército israelense.
O governo de Netanyahu não possui maioria absoluta no Parlamento israelense desde que sua coalizão perdeu o apoio dos partidos ultraortodoxos asquenazes em julho.
Para governar, depende de seus aliados de extrema direita, que se opõem a qualquer acordo de libertação de reféns com o Hamas e defendem o seguimento da guerra até a eliminação do movimento islamista.
Yair Lapid, dirigente do principal partido da oposição, Yesh Atid (centro), dispõe de 24 deputados no Knesset, o Parlamento israelense.
Lieberman, líder do nacionalista Israel Beiteinou, conta com oito deputados, a mesma quantidade que Gantz.
Junto com os 32 deputados do partido de Netanyahu, o Likud (direita), as três legendas de oposição poderiam formar uma coalizão com uma maioria de 72 assentos (de 120) no Parlamento.
- "Salvaremos nossos irmãos" -
O governo que Gantz propôs iniciaria seu mandato "com um acordo sobre os reféns que traga todos de volta para casa", depois aprovaria uma lei que estabelecesse "um marco de serviço militar que integrasse nossos irmãos ultraortodoxos", e, por fim, convocaria eleições para a primavera de 2026, disse.
Os ultraortodoxos estão majoritariamente isentos do serviço militar, o que gera cada vez mais rejeição em Israel, cuja população está em grande parte a favor de que sejam recrutados sob as mesmas condições que o restante dos cidadãos, sujeitos ao serviço militar obrigatório aos 18 anos.
A saída dos ultraortodoxos da coalizão governista em julho ocorreu após uma disputa sobre o tema.
"O dever do nosso Estado é, antes de tudo, salvar a vida dos judeus e de todos os cidadãos. Cada refém em perigo de morte poderia ser nosso filho, seu filho", acrescentou Gantz em uma coletiva de imprensa.
No entanto, o líder opositor não pediu o fim da guerra e disse que é preciso continuar perseguindo o Hamas.
"Os terroristas do Hamas que estão matando de fome os reféns devem morrer, como os nazistas. Nós os perseguiremos até seu último dia. Mas antes de tudo, salvaremos nossos irmãos", declarou o também ex-chefe do Estado-Maior israelense.
Gantz especificou que fez seu apelo sem consultas prévias a outros líderes políticos. Netanyahu, Lapid ou Lieberman não reagiram publicamente à oferta.
- "Guerra eterna" -
Enquanto a proposta era feita, dezenas de milhares de israelenses se manifestavam em Tel Aviv, como em todos as noites de sábado, em apoio aos reféns e para exigir ao governo o fim da guerra e um acordo que permita sua libertação.
"Em vez de salvar vidas, Netanyahu condena à morte os reféns que ainda estão vivos [e] nos condena a uma guerra eterna e inútil", declarou aos manifestantes Yotal Cohen, irmão de Nimrod Cohen, um dos sequestrados que se acredita ainda estar vivo.
Na última segunda-feira, o Hamas aprovou uma proposta de cessar-fogo que prevê, segundo fontes palestinas, uma trégua inicial de 60 dias e a libertação de reféns em duas etapas em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos.
Na noite de quinta-feira, Netanyahu ordenou negociações imediatas "para a libertação de todos os nossos reféns e para acabar com a guerra em condições aceitáveis para Israel", o que também implica o desarmamento de todos os grupos palestinos em Gaza.
Entretanto, não fez referência à proposta do Hamas, elaborada pelos mediadores Egito, Catar e Estados Unidos.
O ataque do grupo islamista contra Israel em 7 de outubro de 2023 causou a morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais.
As represálias israelenses em Gaza deixaram 62.622 mortos, também em sua maioria civis, de acordo com números do Ministério da Saúde de Gaza - governado pelo Hamas -, que a ONU considera confiáveis.
G.Stevens--AMWN