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Trump e Lula na ONU: farpas, "química" e promessa de reunião
Mostraram os dentes, mas saíram com a promessa de uma reunião: em plena crise entre os Estados Unidos e o Brasil, Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva expuseram suas divergências nesta terça-feira (23) na ONU, mas se encontrarão na próxima semana após sentirem uma "excelente química", segundo o americano.
Lula abriu a Assembleia Geral das Nações Unidas com um discurso contra a "ingerência em assuntos internos" no Brasil, em meio a tensões diplomáticas com os Estados Unidos pelas pressões sobre o Brasil em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe.
Sem mencionar Trump, a quem outras vezes chamou de "imperador", Lula criticou nostálgicos de "antigas hegemonias" e denunciou as "medidas unilaterais e arbitrárias" contra as instituições e a economia do Brasil.
Em agosto, Washington impôs tarifas punitivas a produtos brasileiros sob o argumento de que existe uma "caça às bruxas" contra Bolsonaro, aliado de Trump e sentenciado a 27 anos de prisão por planejar um golpe após perder a eleição em 2022.
A Casa Branca sancionou autoridades brasileiras e seus familiares em represália pelo julgamento de Bolsonaro.
- "Eu gostei dele, ele gostou de mim" -
Trump discursou no plenário da ONU imediatamente depois de Lula e dedicou parte da fala ao Brasil.
O republicano disse que o Brasil enfrenta "importantes tarifas" por recorrer à "censura, repressão, corrupção judicial e perseguição a dissidentes políticos nos Estados Unidos".
Mas não mencionou Bolsonaro, nem sua condenação. Em vez disso, aproveitou para falar algumas palavras elogiosas sobre Lula.
"Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo: o vi, ele me viu e nos abraçamos", contou Trump sobre um encontro de "uns 39 segundos", no qual percebeu uma "excelente química".
Quando o presidente republicano começou a falar do Brasil, as câmeras focaram em Lula, aparentemente surpreso com o aviso de seus assessores de que era momento de prestar atenção.
Com um sorriso, Trump elaborou sobre seu par brasileiro: "Pareceu um homem muito agradável. Eu gostei dele, ele gostou de mim, e eu só faço negócios com pessoas de quem gosto".
O presidente dos Estados Unidos disse que, nesse encontro fugaz, ambos concordaram em se reunir na próxima semana, sem dar mais detalhes.
Por ora, o governo brasileiro não confirmou o encontro, embora Lula sempre tenha se mostrado disposto. "Queremos negociar (...) e não há ninguém para conversar" do outro lado da linha, havia se queixado desde agosto em diversas ocasiões.
Se confirmado, seria o primeiro encontro formal entre os dois líderes.
Além da tarifa de 50% sobre vários produtos brasileiros, os Estados Unidos impuseram sanções consulares e financeiras a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenaram Bolsonaro.
Em prisão domiciliar preventiva desde agosto, Bolsonaro espera que o Supremo decida sobre eventuais recursos de sua defesa para que a sentença se torne efetiva.
No domingo, houve mobilizações em várias cidades do país contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que blinda parlamentares de processos e a anistia aos condenados por tentativa de golpe de Estado, que poderia conceder um perdão legislativo a Bolsonaro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente e denunciado na segunda-feira pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por coação por encorajar as pressões de Washington sobre a Justiça brasileira, disse que os Estados Unidos poderiam não reconhecer os resultados de 2026 devido ao processo contra seu pai.
Radicado nos Estados Unidos, o filho de Bolsonaro disse nesta terça-feira no X que, "longe de causar espanto", o gesto de Trump a Lula na ONU "reafirma mais uma vez sua genialidade como negociador".
F.Dubois--AMWN