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Rodrigo Paz, o candidato do 'capitalismo para todos' na Bolívia
Herdeiro de uma influente dinastia política da Bolívia, Rodrigo Paz evita os rótulos ideológicos. Ao encerrar seus comícios, ele distribui slogans para todos os lados: do conservador "Deus, pátria, família" ao 'guevarista' "até a vitória sempre".
Ele é o candidato que promete mudar o sistema e, ao mesmo tempo, não prejudicar ninguém.
Filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora (1989-1993), precisou começar várias vezes do zero porque sua família era obrigada a viajar de um lado para outro, frequentemente por ditaduras militares.
"Na luta de meus pais pela democracia, vivemos em 10 países diferentes", disse em uma entrevista à AFP no final de agosto.
Paz nasceu na Espanha, país do qual também tem a nacionalidade, e passou a infância na Argentina, Chile, Peru, Venezuela e Panamá, entre outros.
A faceta de viajante foi retomada durante a campanha eleitoral. O economista de 58 anos destaca que percorreu centenas de municípios da Bolívia em cinco anos. "Não sou um candidato há apenas seis meses", afirma.
Ele disputa a presidência do país em crise, de 11,3 milhões de habitantes, contra o ex-presidente de direita Jorge Quiroga, após 20 anos de governos socialistas iniciados por Evo Morales.
- Votação inesperada -
"Meu voto de confiança é para Rodrigo Paz (...) é uma renovação", disse Walter López, advogado de 27 anos, diante de um comitê de campanha do Partido Democrata Cristão, de centro-direita.
Rodrigo Paz não é um novato na política. Foi deputado, prefeito e atualmente é senador por Tarija, um departamento rico em gás e petróleo, berço de sua família.
Em sua linhagem também aparece seu tio, o guerrilheiro Néstor Paz, que morreu de inanição após um combate, e seu tio-avô Víctor Paz Estenssoro, quatro vezes presidente e idealizador do voto universal e da reforma agrária.
A semelhança com seu pai funciona como um catalisador nostálgico para os antigos esquerdistas. Em alguns vídeos publicados nas redes sociais, onde é muito ativo, ele mostrou o patriarca de 86 anos.
O candidato propõe um "capitalismo para todos". "Não tenho por que me definir, e sim oferecer ao país uma alternativa", respondeu em uma entrevista à CNN quando pediram definições ideológicas.
O estilo deixou alguns eleitores em dúvida. "Votei em Paz no primeiro turno, mas depois dos debates fiquei um pouco desanimada", disse Vanessa Gonzales, ajudante de cozinha de 25 anos.
Paz avançou ao segundo turno de forma inesperada, após ser o mais votado no primeiro. As pesquisas o colocavam entre o terceiro e quinto lugares uma semana antes da eleição. E agora também não aparece como favorito.
Edmand Lara, um ex-policial e influenciador que é seu candidato à vice-presidência, às vezes rouba o protagonismo. Os rivais questionam a liderança de Paz.
Em seu programa de governo que destaca o "capitalismo para todos", Paz promete cortes significativos nos gastos públicos, formalização da economia e mudanças na Constituição para abrir o país a investimentos privados.
"Espero entrar para governar, tomar as decisões adequadas. E não para reeleição, que venha outro", disse à AFP.
F.Pedersen--AMWN