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María Corina Machado diz que recebeu ajuda americana para sair da Venezuela
A líder da oposição venezuelana María Corina Machado afirmou nesta quinta-feira (11) em Oslo que recebeu ajuda dos Estados Unidos para sair da Venezuela, onde vive na clandestinidade desde agosto de 2024, e viajar até Oslo para receber o Prêmio Nobel da Paz.
"Sim, recebemos ajuda do governo dos Estados Unidos", disse Corina Machado ao responder a uma pergunta da AFP durante uma entrevista coletiva no Instituto Nobel em Oslo, onde chegou na madrugada de quinta-feira após uma viagem secreta.
A líder opositora, de 58 anos, não chegou a tempo da cerimônia na quarta-feira na capital norueguesa. Sua filha, Ana Corina Sosa, recebeu o prêmio em seu nome.
Também nesta quinta-feira, durante uma visita ao Parlamento da Noruega, ela agradeceu "a todos os homens e mulheres que arriscaram suas vidas" para que ela pudesse viajar a Oslo.
Corina Machado disse que fará "todo o possível" para retornar à Venezuela, apesar do risco de detenção.
"Vim receber o prêmio em nome do povo venezuelano e o levarei à Venezuela no momento adequado", afirmou, em inglês.
"Não direi quando nem como isso acontecerá, mas farei todo o possível para poder retornar e também para acabar com esta tirania muito em breve", acrescentou, em sua primeira aparição pública desde janeiro, quando participou de um protesto contra a posse do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato
O retorno da opositora ao cenário público acontece em plena crise entre Venezuela e Estados Unidos, país que mobiliza desde agosto uma flotilha naval para, oficialmente, combater o narcotráfico no Caribe e no Pacífico, onde causou 87 mortes.
Maduro, no entanto, acusa Washington de querer derrubá-lo para se apossar do petróleo de seu país.
Crítica implacável de Maduro, Corina Machado acenou para seus apoiadores da sacada de um hotel em Oslo pouco depois das 2h00 locais (22h00 de quarta-feira em Brasília). Ela foi ovacionada por seus seguidores e cantou o hino nacional da Venezuela com os apoiadores.
Depois, ela desceu para a rua e foi recebida como uma estrela do rock, aos gritos de "Liberdade!" e "Corajosa!" e com pedidos de "María, nos ajude a voltar!", interrompendo a calma do centro da aprazível capital norueguesa.
Muitos entoaram canções tradicionais com o "cuatro", um instrumento típico venezuelano, e gritavam palavras de ordem por uma "Venezuela livre".
- 'Lutar por liberdade' -
No discurso lido por sua filha durante a cerimônia de premiação na quarta-feira, a líder opositora venezuelana fez um apelo para "lutar por liberdade".
Por sua vez, o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jørgen Watne Frydnes, enviou uma mensagem ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
"Senhor Maduro: você deve aceitar os resultados eleitorais e renunciar ao cargo", disse Frydnes, interrompido por aplausos do público.
O discurso de Corina Machado denunciou os "crimes contra a humanidade, documentados pelas Nações Unidas" e um "terrorismo de Estado, usado para enterrar a vontade do povo".
"Se queremos ter democracia, devemos estar dispostos a lutar por liberdade", sustentou.
Dezenas de venezuelanos exilados, aliados políticos de Corina Machado e os presidentes de Argentina, Panamá, Equador e Paraguai viajaram à capital norueguesa para a cerimônia.
Não é a primeira vez que um vencedor do Nobel da Paz não pode comparecer à entrega. Isso já aconteceu com a iraniana Narges Mohammadi (2023), o chinês Liu Xiaobo (2010) e a birmanesa Aung San Suu Kyi (1991).
No mês passado, o procurador-geral da Venezuela declarou à AFP que Corina Machado seria considerada "foragida" caso deixasse o país, onde é acusada de "atos de conspiração, incitação ao ódio e terrorismo".
"Não seria do meu agrado que ela fosse detida, eu não ficaria feliz", declarou na quarta-feira o presidente americano Donald Trump, em resposta a perguntas de jornalistas na Casa Branca.
Benedicte Bull, professora especialista em América Latina na Universidade de Oslo, destacou que Corina Machado "corre o risco de ser presa se voltar, embora as autoridades tenham mostrado mais moderação com ela do que com muitos outros, porque uma prisão teria um simbolismo muito forte".
María Corina Machado passou à clandestinidade depois das eleições presidenciais de julho de 2024, que concederam um terceiro mandato a Nicolás Maduro. Os resultados não foram reconhecidos por Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina.
Elogiada por seus esforços em favor da democracia na Venezuela, seus adversários criticam sua afinidade com Trump, a quem dedicou seu Nobel.
J.Oliveira--AMWN