
-
Bolsonaro deixa UTI quase três semanas depois de cirurgia abdominal
-
Britânica de 115 anos se torna pessoa mais idosa do mundo
-
Eleições locais podem confirmar crescimento da extrema direita no Reino Unido
-
Incêndios perto de Jerusalém estão 'sob controle'
-
Israel reabre estradas fechadas por incêndio perto de Jerusalém
-
Kamala Harris denuncia visão 'egoísta' com que Trump governa os EUA
-
Trump diz a Musk que ele pode ficar pelo tempo que quiser
-
Colômbia liberta 99 mulheres presas por narcotráfico
-
EUA busca países para receber imigrantes deportados
-
EUA e Ucrânia assinam acordo para acesso aos recursos naturais ucranianos
-
Juíza anula ordem de captura contra Morales na Bolívia
-
Fórmula 1 renova contrato com GP do México até 2028
-
Morales vai deixar refúgio para registrar candidatura à Presidência
-
EUA 'negou devido processo' a imigrantes deportados, denunciam especialistas da ONU
-
Forças de segurança são mobilizadas perto de Damasco após combates
-
Sabalenka vence Kostyuk e vai às semifinais do WTA 1000 de Madri
-
Barça e Inter de Milão empatam (3-3) na ida das semifinais da Champions
-
Sinner nega ter recebido "tratamento preferencial" em caso de doping
-
Denunciante de Harvey Weinstein reitera acusação de estupro em novo julgamento em NY
-
Netanyahu alerta que incêndios podem atingir Jerusalém
-
Charles III: todo diagnóstico de câncer 'é assustador'
-
Trump diz a Musk que ele pode ficar em sua equipe pelo tempo que quiser
-
Para especialistas da ONU, EUA negou 'devido processo' a migrantes presos em El Salvador
-
'Os EUA não são mais a potência dominante', diz CEO da Web Summit
-
Son Heung-min desfalca Tottenham contra Bodo/Glimt na ida das semis da Liga Europa
-
Ricardo Darín defende Buenos Aires de um ataque extraterrestre em 'O Eternauta'
-
Jack Draper vence Tommy Paul e vai às quartas do Masters 1000 de Madri
-
Juiz ordena libertação de estudante palestino detido nos EUA
-
Swiatek vence Keys de virada e vai às semifinais do WTA 1000 de Madri
-
PIB do México cresce no primeiro trimestre em meio a incerteza por tarifas
-
Energias renováveis na mira após grande apagão na Espanha
-
Luis Tagle, o 'Francisco asiático' que aspira a ser papa
-
EUA expressa 'sérias dúvidas' sobre imparcialidade da UNRWA perante CIJ
-
Ucrânia espera assinar acordo sobre minerais com os EUA nesta quarta-feira
-
Presidente da Microsoft espera 'resolução' rápida para tensões comerciais EUA-UE
-
Equador quer reproduzir megaprisão de El Salvador
-
Alerta máximo por incêndios devastadores na região de Jerusalém
-
William e Kate publicam foto romântica em bodas discretas na Escócia
-
100 dias de Trump: vivendo sob constante ameaça de deportação nos EUA
-
Trump culpa Biden por queda do PIB dos EUA
-
Carbonara e burrata, as delícias dos cardeais que aguardam o conclave
-
Segredo e especulação sobre o próximo papa a uma semana do conclave
-
Adolescente de 16 anos é preso na Suécia após assassinato de três jovens
-
Trump cumprirá sua ameaça de atacar cartéis mexicanos?
-
Javier Cercas: para papa Francisco, o clericalismo era 'o câncer da Igreja'
-
Zona do euro cresceu acima das expectativas no 1T, apesar da incerteza
-
Sociais-democratas aprovam coalizão dirigida por Friedrich Merz na Alemanha
-
Cardeal espanhol de Rabat não quer um 'imitador de Francisco' como novo papa
-
Pietro Parolin, cardeal italiano com uma longa história na América Latina
-
Começa julgamento de australiana acusada de matar sogros com cogumelos venenosos

Estudos revelam danos prolongados do tabagismo no sistema imunológico de ex-fumantes
Os efeitos nocivos do tabaco são duradouros mesmo para quem deixa de fumar e, acima de tudo, o sistema imunológico parece ficar muito mais danificado do que era suposto anteriormente, segundo dois estudos científicos.
"Fumar modifica o sistema imunológico adaptativo de forma persistente", aponta a pesquisa publicada pela revista Nature nesta quarta-feira (14) sobre os danos causados pelo tabagismo, que mata cerca de 8 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pesquisa destaca um fator até agora ignorado: o sistema imunológico adaptativo, que é construído por infecções, permanece danificado durante anos naqueles que pararam de fumar.
As conclusões foram feitas a partir de uma amostra de mil pessoas. Os participantes foram selecionados há mais de dez anos, no contexto de um projeto realizado pelo Instituto Pasteur de Paris, e a imunidade deles foi regularmente estudada através de vários exames, especialmente o de sangue.
É um tipo de projeto muito robusto para avaliar como diferentes fatores influenciam a saúde e o metabolismo ao longo do tempo.
Neste caso, mais do que outros fatores, como o tempo de sono ou o grau de atividade física, o tabagismo ganha destaque por sua influência, indicaram os pesquisadores liderados pela bióloga Violaine Saint André.
A informação não é totalmente nova - já havia sido divulgado que fumar afeta a imunidade "inata", comum em todas as pessoas, e agrava as respostas inflamatórias.
O estudo confirmou a descoberta anterior, verificando que o efeito desaparece imediatamente após o fim do consumo de tabaco, mas revelou que o processo não é o mesmo para a imunidade adquirida.
Para algumas pessoas, a imunidade adquirida é afetada durante anos, ou mesmo décadas, após deixarem de fumar, embora a amostra seja pequena e as reações muito variáveis para avançar uma duração média precisa.
- Efeitos que desaparecem -
Os pesquisadores foram além para mostrar que essas perturbações estão relacionadas a um efeito "epigenético". O DNA das pessoas permanece o mesmo, mas a exposição ao tabaco afeta a forma como certos genes se expressam na prática.
Isso não significa que parar de fumar seja inútil: os efeitos desaparecem, eventualmente. Mas "para preservar a sua imunidade a longo prazo, é melhor nunca começar a fumar", destacou Saint André em uma conferência de imprensa.
Baseado em evidências biológicas, o estudo não pode dizer quais são as consequências dessas variações imunitárias para a saúde. É possível que tenha efeitos nos riscos de infecção, câncer ou doenças autoimunes, de acordo com os autores.
Até o momento, entretanto, esta é apenas uma hipótese.
Na semana passada, outro estudo procurou determinar com precisão até que ponto os riscos para a saúde realmente persistem quando se deixa de fumar.
Publicado no NEJM Evidence, foi feito a partir de dados referentes a aproximadamente 1,5 milhão de pessoas no Canadá, nos Estados Unidos, na Noruega e no Reino Unido.
Os investigadores compararam a mortalidade entre vários grupos: fumantes ativos, pessoas que nunca fumaram e fumantes mais velhos - neste último caso, os riscos demoram a desaparecer completamente.
Após parar com o tabagismo, o indivíduo deve esperar dez anos para recuperar uma expectativa de vida comparável à de alguém que nunca fumou.
Os pesquisadores notam, no entanto, que "os benefícios já aparecem três anos depois", com uma média de cinco anos de vida recuperada, ou seja, a meio caminho de uma expectativa de vida normal.
O efeito é notável independentemente da idade em que o ato de fumar é interrompido, mesmo que seja mais acentuado em pessoas com menos de 40 anos.
A.Malone--AMWN