
-
Projeto da oposição para convocar eleições antecipadas fracassa em Israel
-
EUA retira pessoal no Oriente Médio após ameaça iraniana a suas bases militares
-
Policiais morrem em confrontos com apoiadores de Morales na Bolívia
-
Goleiro da seleção uruguaia Santiago Mele assina com Monterrey e vai jogar Copa de Clubes
-
Paraguaio Bobadilla, do São Paulo, é indiciado por ofensa xenofóbica
-
Bruno Henrique, do Flamengo, é denunciado por fraude esportiva e estelionato
-
Cidade registra terceira noite de distúrbios anti-imigração na Irlanda do Norte
-
Agentes de imigração dos EUA poderão ser mobilizados para sedes da Copa de Clubes
-
Galatasaray admite "negociações" para contratar Leroy Sané
-
STF forma maioria para endurecer regulamentação de redes sociais
-
Bukele critica grupos de DH por não elogiarem redução de homicídios em El Salvador
-
Câmeras corporais dos árbitros não exibirão lances polêmicos na Copa do Mundo de Clubes
-
Sonho de assistir Copa de 2026 nos EUA fica mais distante para torcedores iranianos
-
Harvey Weinstein considerado culpado por uma acusação de agressão sexual
-
Menores contratados para matar: a herança sinistra de Pablo Escobar na Colômbia
-
México inicia contagem regressiva a um ano da abertura da Copa do Mundo
-
Irã ameaça atacar bases dos EUA no Oriente Médio em caso de conflito
-
Brasil de Ancelotti vai à Copa: Neymar terá espaço?
-
Musk lamenta ter ido 'longe demais' em algumas críticas a Trump
-
Os jovens astros para ficar de olho na Copa do Mundo de Clubes
-
Disney e NBCUniversal processam gerador de imagens por IA Midjourney
-
Harvey Weinstein é considerado culpado de agressão sexual nos EUA
-
Grealish fica fora da lista do Manchester City para Copa do Mundo de Clubes
-
Neymar mostra otimismo por renovação com o Santos
-
Justiça alemã autoriza reprodução de obra de Da Vinci em quebra-cabeças
-
Protestos contra operações anti-imigração crescem nos EUA
-
WTA protegerá ranking das tenistas que realizarem procedimentos de fertilidade
-
Kirchner condenada: impacto político e protestos na Argentina
-
Ex-presidente argentina Kirchner pede para cumprir pena em prisão domiciliar
-
Morre aos 82 anos Brian Wilson, cofundador do The Beach Boys
-
Adolescente detido por matar assistente escolar na França diz que queria atacar qualquer uma delas
-
EUA tem leve alta na inflação enquanto aguarda impacto das tarifas de Trump
-
Itália, patrimônio do futebol mundial, procura desesperadamente um treinador
-
Pesquisa aponta deterioração da imagem dos EUA de Trump
-
Xabi Alonso leva elenco completo do Real Madrid para a Copa do Mundo de Clubes
-
Professor conta como conseguiu escapar do massacre em escola na Áustria
-
Reino Unido e UE chegam a acordo de livre circulação de bens e pessoas para Gibraltar
-
Trump comemora acordo com Pequim sobre terras raras e estudantes chineses
-
Barco para Gaza: Thiago Ávila e eurodeputada colocados em solitária em Israel
-
Governo polonês ganha voto de confiança após o revés nas presidencias
-
Hungria, Índia e Polônia terão que esperar para mandar astronautas à ISS
-
Protesto de universitários em Cuba reflete demandas sociais pela dolarização
-
Dois sul-coreanos são acusados de chantagear Son Heung-min, do Tottenham
-
Governo britânico prioriza defesa e saúde em seu orçamento
-
Apesar dos avanços, quase 138 milhões de crianças trabalharam em 2024
-
Oito ativistas do barco com destino a Gaza permanecem detidos em Israel, diz ONG
-
Manchester City aposta em Reijnders para suprir saída de De Bruyne
-
Há 70 anos, pior tragédia da história do automobilismo acontecia nas 24 Horas de Le Mans
-
EUA registra leve aumento da inflação em maio
-
Pré-candidato baleado na Colômbia mostra sinais de melhora, segundo médicos

Cortes de Trump são 'devastadores' para mulheres mais vulneráveis, diz ONU
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) já sofreu cortes no orçamento dos Estados Unidos anteriormente, mas desta vez o impacto das políticas de Donald Trump é mais "devastador" para a saúde reprodutiva em todo o mundo, disse a chefe do UNFPA, Natalia Kanem, em uma entrevista à AFP.
Desde que o Congresso americano aprovou a emenda Kemp-Kasten em 1985, todos os governos republicanos cortaram o financiamento do UNFPA, acusando a organização de promover abortos e esterilizações na China, uma acusação refutada pela agência da ONU especializada em saúde sexual e reprodutiva.
O segundo governo Trump não é exceção. "Da noite para o dia, congelaram mais de US$ 330 milhões (R$ 1,8 bilhão, na cotação atual) para projetos", especialmente em algumas das áreas mais difíceis do mundo, como o Afeganistão, explica a médica panamenha na entrevista por ocasião da publicação do relatório anual do UNFPA nesta terça-feira (10).
Kanem conta que no campo de refugiados sírios de Zaatari, na Jordânia, durante anos, parteiras "heroicas" atenderam cerca de 18.000 mulheres grávidas "sem que uma única mãe morresse no parto, o que é excepcional em uma situação de crise", diz.
Mas "estas maternidades fecharam" e, devido aos cortes financeiros, as parteiras "não podem mais fazer seu trabalho".
Embora o UNFPA ainda não possa calcular o impacto exato dos cortes americanos, eles, sem dúvida, provocarão um aumento da mortalidade materna e de gestações indesejadas.
"O que muda agora em nosso ecossistema é que isso afeta outros atores da saúde reprodutiva que poderiam ter nos substituído", mas que também estão "se recuperando do imenso impacto dos cortes de financiamento".
O governo Trump reduziu drasticamente os programas de ajuda externa. "A retirada dos Estados Unidos do financiamento do setor de saúde reprodutiva é devastadora", afirma.
- Desejo e direitos -
A política americana afeta o financiamento, mas também coloca em questão aspectos de igualdade de gênero.
"É claro que sempre haverá debates sobre a linguagem e os conceitos usados, mas não deve haver debate sobre o fato de que os direitos e as escolhas de mulheres e meninas adolescentes não são negociáveis", insiste Kanem.
"Nunca devemos comprometer nossos valores compartilhados, que fazem a diferença entre a vida e a morte para mulheres e meninas em todo o mundo.
Para a chefe da UNFPA, as mulheres "merecem ser apoiadas, as adolescentes merecem terminar a escola e não acabar grávidas, vendidas ou casadas" por suas famílias.
O relatório anual da organização divulgado nesta terça-feira, com base nos resultados de uma pesquisa da YouGov com 14.000 pessoas em 14 países cujas populações representam mais de um terço da população mundial, também expressa preocupação de que milhões de pessoas em todo o mundo não consigam criar a família que desejam.
Mais de 40% das pessoas com mais de 50 anos dizem que não tiveram o número de filhos que queriam (31% menos do que queriam, 12% mais).
Mais da metade dos entrevistados afirma que barreiras econômicas são determinantes em não ter mais filhos; por outro lado, um em cada cinco afirma ter sido pressionado a ter um filho. Uma em cada três adultas relata ter tido uma gravidez indesejada.
Com uma população de mais de oito bilhões de pessoas, embora cada vez mais países tenham taxas de natalidade historicamente baixas, as questões demográficas às vezes levam a posições "radicais", adverte Kanem.
Para ela, o mais importante são "os desejos reais, direitos e escolhas das mulheres". Escolhas que devem ser apoiadas por políticas públicas.
F.Dubois--AMWN