
-
OpenAI lança modelos de IA personalizáveis
-
Lula quer convidar Trump para a COP30 em Belém
-
Contagem regressiva para tarifas de 50% ao Brasil
-
Meio-campista Tyler Morton deixa Liverpool e assina com Lyon
-
Ruanda receberá até 250 migrantes expulsos pelos EUA
-
Meta afirma que trabalha para combater golpistas no WhatsApp
-
Trump volta a ameaçar Índia e indústria farmacêutica com aumentos de tarifas
-
Messi vai desfalcar Inter Miami contra Pumas em jogo decisivo da Leagues Cup
-
Jobe Bellingham admite 'ansiedade' para estar à altura do irmão no Dortmund
-
Netanyahu diz que Israel deve derrotar Hamas em Gaza para libertar reféns
-
Morre Jorge Costa, capitão do Porto campeão da Champions em 2004
-
Wirtz diz que não sente pressão por ser a contratação mais cara do Liverpool
-
Assistentes de IA levam ao limite o já enfraquecido ecossistema midiático
-
Comitê do Congresso dos EUA intima Bill e Hillary Clinton a depor sobre caso Epstein
-
Morre aos 95 anos o ex-presidente da Romênia Ion Iliescu
-
Comunidade internacional negocia em Genebra tratado contra contaminação por plásticos
-
Atletas russos correm contra o tempo para participar dos Jogos de Inverno de 2026
-
Eduardo Bolsonaro, agente 'provocador' no centro da disputa EUA-Brasil
-
Famintas, crianças estão 'reduzidas a pele e ossos' no Sudão, alerta ONU
-
Reino Unido comemora próxima entrada em vigor de acordo migratório com a França
-
Governo do México apresenta plano para fortalecer estatal Pemex
-
Congresso dos EUA intima Bill e Hillary Clinton a depor sobre caso Epstein
-
Investigação sobre implosão do submersível 'Titan' em 2023 responsabiliza operadora
-
Clube alemão desiste de contratar jogador israelense após protestos de torcedores
-
Acusado de estupro, ex-jogador do Arsenal Thomas Partey consegue liberdade condicional
-
Barcelona abre processo disciplinar contra o goleiro Ter Stegen
-
Netanyahu diz que Israel deve derrotar o Hamas em Gaza para libertar os reféns
-
Embraer reporta perdas de R$ 53,4 milhões no segundo trimestre
-
Produtores rurais mantêm apoio a Milei, mas cobram mais reformas
-
'Tinder das Montanhas' proporciona amor na Suíça
-
Três mortos em ataques russos no nordeste da Ucrânia
-
Quase 180 países debatem em Genebra o problema da poluição dos plásticos
-
Israel se prepara para uma nova etapa na guerra em Gaza
-
Hiroshima pede ao mundo que abandone as armas nucleares 80 anos após bombardeio
-
Guerra em Gaza amplia as divisões em Israel
-
Jair Bolsonaro tem prisão domiciliar decretada
-
Justiça da Colômbia nega pedido do ex-presidente Uribe para recorrer de sua condenação em liberdade
-
Técnico Régis Le Bris renova contrato com Sunderland
-
Mboko volta a surpreender e avança às semifinais do WTA 1000 do Canadá
-
Rybakina avança às semifinais de WTA 1000 de Montreal após abandono de Kostyuk
-
Governo Trump reinstala estátua de general confederado derrubada em 2020
-
De'Aaron Fox renova por quatro anos com San Antonio Spurs
-
Liverpool vence Athletic Bilbao em dois amistosos consecutivos em Anfield
-
Cinco anos após explosão do porto de Beirute, libaneses pedem justiça
-
Netanyahu diz estar preparando 'instruções' para exército em Gaza
-
Djokovic não vai disputar o Masters 1000 de Cincinnati
-
Homem é encontrado degolado e sem vísceras na França
-
Igor Paixão é apresentado oficialmente no Olympique de Marselha
-
Ex-presidente da Colômbia pede para apelar da sentença em liberdade
-
Suíça corre contra o tempo em busca de resposta à ofensiva tarifária de Trump

Estudo indica que bonobos são mais agressivos do que se pensava
Os bonobos têm fama de serem mais pacíficos do que os chimpanzés, mas isso não é 100% correto.
Segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (12) na revista científica Current Biology, os bonobos macho brigam com mais frequência do que os chimpanzés, e os mais agressivos têm mais sucesso com as fêmeas.
A autora principal do estudo, Maud Mouginot, explicou à AFP que estudou a agressividade nos bonobos porque pesquisas anteriores haviam revelado a existência de um "viés reprodutivo" nos machos: alguns têm muito mais descendentes do que outros.
"Assim que a pergunta era: se os bonobos não são tão agressivos, como pode haver um viés reprodutivo tão grande?", explicou.
Os bonobos, uma espécie distinta dos chimpanzés, ganharam uma reputação de quase "hippies", que utilizam o sexo como forma de resolver conflitos.
Também se sabe que têm comportamentos homossexuais, sobretudo entre as fêmeas, e que compartilham a comida.
Outros pesquisadores já tentaram comparar o índice de agressividade entre as duas espécies, que compartilham 99,6% do DNA.
Mas esses estudos não utilizaram a mesma metodologia em suas observações, por isso os resultados foram limitados.
Maud Mouginot e seus colegas estudaram três grupos de bonobos em uma reserva da República Democrática do Congo, e dois grupos de chimpanzés no Parque Nacional de Gombe, na Tanzânia.
Os pesquisadores estudaram, sobretudo, o comportamento dos machos, geralmente relacionado com o sucesso reprodutivo.
Observando o comportamento de 12 bonobos e 14 chimpanzés macho durante dois anos, os cientistas recolheram dados sobre a frequência das interações violentas, os envolvidos e se havia contato físico (mordidas, golpes, etc.) ou não.
Surpreendentemente, os pesquisadores descobriram que os bonobos macho tinham 2,8 vezes mais interações agressivas do que os chimpanzés, e três vezes mais altercações físicas.
"Essa é a principal descoberta deste estudo", afirma Maud Mouginot, da Universidade de Boston. "O outro é que observamos que os bonobos macho mais agressivos que seus congêneres acasalaram mais" com as fêmeas durante o período de ovulação.
- Brigas -
Os bonobos macho eram quase exclusivamente agressivos com outros machos, enquanto os chimpanzés macho tinham maior tendência de atacar as fêmeas.
Esses dois resultados eram previsíveis. As bonobos fêmea costumam ocupar uma posição dominante no grupo e formam alianças para deter machos isolados que poderiam tentar acasalar com elas. Portanto, os machos têm pouco interesse em confrontá-las.
Por outro lado, as sociedades dos chimpanzés são dominadas pelos machos, e são eles que formam alianças, obrigam as fêmeas a manter relações sexuais ou castigam os rivais.
As disputas entre bonobos costumam ser entre dois indivíduos, e não entre um indivíduo e um grupo, o que poderia explicar por que estas altercações se produzem com mais frequência, segundo Maud Mouginot. Há menos em jogo.
Os bonobos não são conhecidos por matarem uns aos outros, enquanto nas altercações entre chimpanzés há participação de vários machos e pode haver vítimas.
Essas altercações podem ocorrer dentro de seu próprio grupo ou quando lutam contra grupos rivais para defender o território. O fato de que o risco é maior poderia limitar a frequência dessas brigas.
E a que se deve o êxito de alguns bonobos com as fêmeas?
"É possível que os machos agressivos possam passar mais tempo com as fêmeas", mantendo seus rivais na linha, segundo Maud Mouginot.
Mas, para confirmar isso, será preciso investigar mais.
A pesquisadora também se mostra cética ante uma possível comparação com os humanos e a ideia de que os mais guerreiros são mais atraentes para as mulheres.
Assinala que as bonobos fêmea não toleram que os machos as agridam, mas é possível que se sintam atraídas quando atacam outros.
B.Finley--AMWN