
-
Drones, mísseis e armas a laser: o que a China revelou em seu desfile militar
-
Guerra de Gaza comove Festival de Veneza com 'The Voice of Hind Rajab'
-
OpenAI incluirá controles parentais no ChatGPT após morte de adolescente
-
Esperanças de encontrar sobreviventes após terremoto diminuem no Afeganistão
-
UE inicia processo de ratificação de acordo com Mercosul apesar da relutância da França
-
EUA limitam envios de de ferramentas de fabricação de chips da TSMC para a China
-
China exibe força militar com grande desfile em Pequim na presença de Putin e Kim Jong Un
-
Djokovic vence Fritz e vai enfrentar Alcaraz nas semifinais do US Open
-
Líderes da China, Rússia e Coreia do Norte assistem a enorme desfile militar em Pequim
-
Trump afirma que 11 "narcotraficantes" morreram em ataque contra barco da Venezuela
-
Jorge Sampaoli é o novo técnico do Atlético-MG
-
Fortaleza demite técnico português Renato Paiva
-
Dupla Venus Williams-Leylah Fernandez é eliminada nas quartas de final do US Open
-
"Vamos entrar": Trump anuncia envio da Guarda Nacional a Chicago
-
Gérard Depardieu será julgado por estupro
-
Trump rebate boatos sobre sua saúde e diz que são 'notícias falsas'
-
Técnico da Venezuela vai tentar 'estragar' despedida de Messi na Argentina
-
Vondrousova desiste do US Open por lesão e Sabalenka avança à semifinal sem jogar
-
Afeganistão tem novo tremor, em pleno luto após um dos piores terremotos em décadas
-
Alcaraz despacha Lehecka e avança à semifinal do US Open
-
Deslizamento de terra arrasa povoado e mata centenas no oeste do Sudão
-
Ilkay Gündogan deixa Manchester City e assina com Galatasaray
-
Sonho de marcar pela Seleção está 'cada vez mais perto', diz João Pedro
-
Iceberg gigante de 39 anos está derretendo na costa da Antártida
-
Sancionado pelos EUA, Moraes diz que vai ignorar 'pressões' em julgamento de Bolsonaro
-
Pegula elimina Krejcikova e avança à semifinal do US Open
-
Kim Jong Un se une a Xi e Putin, que comemoram relação 'estratégica' em Pequim
-
França emite mandado de prisão contra Bashar al Assad por morte de jornalistas em 2012
-
Trump promete acabar com o crime em Chicago, a 'cidade mais perigosa do mundo'
-
Sofia Coppola estreia em Veneza com carta de amor para Marc Jacobs
-
Festival de Veneza, entre o existencialismo e a ameaça nuclear
-
AIEA encontra partículas de urânio na Síria
-
Clubes ingleses sacodem janela de transferências com investimento recorde de R$ 22 bi
-
David Luiz é denunciado por ameaças contra mulher
-
Chloe Malle sucede Anna Wintour à frente da Vogue nos EUA
-
Viticultor francês é condenado à prisão por vender champanhe falsificado
-
Taiwanesa Lin Yu-ting, que diz ter passado por teste de feminilidade, não vai ao Mundial de boxe
-
Número de mortos em terremoto no Afeganistão passa de 1.400
-
Filho mais velho da princesa da Noruega será julgado em fevereiro por estupro
-
Em julgamento, Moraes afirma que Bolsonaro buscou instaurar 'ditadura' no Brasil
-
Kim Jong Un chega a Pequim para encontro com Xi e Putin
-
Lucrecia Martel em Veneza: 'cinema é algo muito poderoso em época de desesperança para humanidade'
-
Manchester City anuncia saída de Ederson após contratação de Donnarumma
-
STF inicia sessões para sentença em julgamento histórico de Bolsonaro
-
Israel intensifica preparativos para nova ofensiva em Gaza
-
IA, uma nova ferramenta para criminosos na Internet
-
Terremoto no Afeganistão: número de mortos ultrapassa 1.400
-
Justiça francesa determina julgamento de Depardieu por estupro
-
Jair Bolsonaro e seus colaboradores: os oito acusados pela trama golpista
-
Reino Unido constrói novas cidades em resposta à crise da moradia

Gérard Depardieu será julgado por estupro
A Justiça francesa determinou que o astro do cinema Gérard Depardieu, de 76 anos, vá a julgamento por supostamente estuprar e agredir sexualmente a atriz Charlotte Arnould, informaram à AFP fontes próximas ao caso nesta terça-feira (2).
O advogado do ator disse que ele vai apelar da ordem judicial.
Depardieu, que atuou em mais de 200 filmes e séries de televisão, é a figura de maior destaque a enfrentar acusações de violência sexual, na resposta do cinema francês ao movimento #Metoo. Em meados de maio, ele foi condenado a 18 meses de prisão com suspensão de pena por agredir sexualmente duas mulheres.
Uma juíza de instrução determinou um novo julgamento por "duas agressões sexuais e estupros mediante penetração digital" na casa do ator em Paris nos dias 7 e 13 de agosto de 2018, segundo a advogada de Charlotte Arnould, Carine Durrieu-Diebolt.
"Estou aliviada" após "sete anos de horror e de inferno", comemorou pelo Instagram Arnould, que denunciou o ator em 2018, dias após os fatos.
Os fatos investigados teriam ocorrido na residência do ator em Paris. O acusado sempre defendeu que a relação foi consentida.
"Nunca, jamais abusei de uma mulher", afirmou em uma carta aberta publicada pelo jornal Le Figaro em outubro de 2023. Seu advogado, Jérémie Assous, contatado pela AFP, não fez comentários.
A decisão pelo julgamento, contra a qual ainda cabe recurso, "é uma resposta às acusações falsas lançadas contra [a denunciante] em alguns meios de comunicação", celebrou a advogada de Arnould.
O advogado de Depardieu, Jérémie Assous, declarou à emissora BFMTV que seu cliente vai recorrer desta ordem, alegando que a juíza de instrução não considerou suficientemente os direitos da defesa.
- Declarações "claras e precisas" -
O caso é um dos mais antigos abertos contra o premiado intérprete de "Cyrano de Bergerac" e de mais de 200 filmes e séries.
A Justiça arquivou inicialmente a denúncia de Arnould, mas a atriz conseguiu que a investigação fosse reaberta em meados de 2020. Em 16 de dezembro, Depardieu foi indiciado.
Em dezembro de 2021, ao ver que "nada" acontecia e que o ator continuava com sua carreira, a denunciante revelou sua identidade na rede social Twitter e, em abril de 2023, compartilhou sua versão dos fatos na revista Elle.
Naquele verão de 2018, a então jovem bailarina, enfrentando uma anorexia, decidiu mudar de rumo e foi selecionada para "Passion", obra dirigida por Fanny Ardant.
Convidada, foi à residência do ator, a quem descreve como um "amigo da família", uma pessoa em quem tinha "confiança absoluta" e que estava ciente de sua "doença".
"Após 10 minutos", aquele que "poderia ser [seu] avô" pôs uma das mãos em sua roupa íntima, acrescenta.
"Uma mulher veio à minha casa pela primeira vez, com passo leve, e subiu ao meu quarto por vontade própria. Agora diz que foi estuprada", escreveu.
A juíza de instrução considerou que as declarações da atriz foram "claras e precisas", e foram corroboradas pelas imagens das câmeras de segurança da residência de Depardieu, enquanto as declarações do cineasta foram "inconsistentes".
A magistrada concluiu que o acusado agiu "com pleno conhecimento da falta de consentimento de Charlotte Arnould", segundo os documentos judiciais aos quais a AFP teve acesso.
Depardieu nunca buscou o consentimento "voluntário e explícito" da jovem, mas "se aproveitou de sua vulnerabilidade", declarou.
Antes das polêmicas sobre seus excessos verbais e as acusações de violência sexual, Gérard Depardieu foi considerado durante décadas um gigante do cinema francês.
O intérprete já foi condenado em meados de maio a 18 meses de prisão com suspensão da pena por agredir sexualmente outras duas mulheres durante as filmagens, em 2021, de "Les Volets Verts" de Jean Becker. Ele recorreu da condenação.
A.Mahlangu--AMWN