-
Zelensky celebra acordo sobre minerais 'realmente justo' assinado com EUA
-
O que se sabe do acordo sobre minerais entre EUA e Ucrânia
-
Palmeiras nega que Abel Ferreira esteja em negociação com a CBF
-
Cardeal Pizzaballa, patriarca de Jerusalém e hábil diplomata em um entorno explosivo
-
Manolo 'el del Bombo', torcedor mais ilustre da seleção espanhola, morre aos 76 anos
-
Líder da minoria drusa da Síria denuncia massacres e critica o poder islamista
-
Cerúndolo vence Mensik e vai enfrentar Ruud nas semis do Masters 1000 de Madri
-
Cuba tem grande marcha de 1º de maio contra sanções dos EUA
-
Swiatek, atual campeã, é atropelada por Gauff na semifinal do WTA 1000 de Madri
-
Sheinbaum e Trump acordam melhorar balança comercial entre México e EUA, ainda sem acordo sobre tarifas
-
Cipriani, o cardeal peruano acusado de abuso sexual que desafia Francisco após sua morte
-
Cardeal Turkson, favorito para se tornar o primeiro papa africano
-
Bolsonaro deixa UTI quase três semanas depois de cirurgia abdominal
-
Britânica de 115 anos se torna pessoa mais idosa do mundo
-
Eleições locais podem confirmar crescimento da extrema direita no Reino Unido
-
Incêndios perto de Jerusalém estão 'sob controle'
-
Israel reabre estradas fechadas por incêndio perto de Jerusalém
-
Kamala Harris denuncia visão 'egoísta' com que Trump governa os EUA
-
Trump diz a Musk que ele pode ficar pelo tempo que quiser
-
Colômbia liberta 99 mulheres presas por narcotráfico
-
EUA busca países para receber imigrantes deportados
-
EUA e Ucrânia assinam acordo para acesso aos recursos naturais ucranianos
-
Juíza anula ordem de captura contra Morales na Bolívia
-
Fórmula 1 renova contrato com GP do México até 2028
-
Morales vai deixar refúgio para registrar candidatura à Presidência
-
EUA 'negou devido processo' a imigrantes deportados, denunciam especialistas da ONU
-
Forças de segurança são mobilizadas perto de Damasco após combates
-
Sabalenka vence Kostyuk e vai às semifinais do WTA 1000 de Madri
-
Barça e Inter de Milão empatam (3-3) na ida das semifinais da Champions
-
Sinner nega ter recebido "tratamento preferencial" em caso de doping
-
Denunciante de Harvey Weinstein reitera acusação de estupro em novo julgamento em NY
-
Netanyahu alerta que incêndios podem atingir Jerusalém
-
Charles III: todo diagnóstico de câncer 'é assustador'
-
Trump diz a Musk que ele pode ficar em sua equipe pelo tempo que quiser
-
Para especialistas da ONU, EUA negou 'devido processo' a migrantes presos em El Salvador
-
'Os EUA não são mais a potência dominante', diz CEO da Web Summit
-
Son Heung-min desfalca Tottenham contra Bodo/Glimt na ida das semis da Liga Europa
-
Ricardo Darín defende Buenos Aires de um ataque extraterrestre em 'O Eternauta'
-
Jack Draper vence Tommy Paul e vai às quartas do Masters 1000 de Madri
-
Juiz ordena libertação de estudante palestino detido nos EUA
-
Swiatek vence Keys de virada e vai às semifinais do WTA 1000 de Madri
-
PIB do México cresce no primeiro trimestre em meio a incerteza por tarifas
-
Energias renováveis na mira após grande apagão na Espanha
-
Luis Tagle, o 'Francisco asiático' que aspira a ser papa
-
EUA expressa 'sérias dúvidas' sobre imparcialidade da UNRWA perante CIJ
-
Ucrânia espera assinar acordo sobre minerais com os EUA nesta quarta-feira
-
Presidente da Microsoft espera 'resolução' rápida para tensões comerciais EUA-UE
-
Equador quer reproduzir megaprisão de El Salvador
-
Alerta máximo por incêndios devastadores na região de Jerusalém
-
William e Kate publicam foto romântica em bodas discretas na Escócia
Eleições presidenciais americanas de 2024
"O potencial impacto de uma vitória de Trump na União Europeia: Oportunidades e desafios"
À medida que os Estados Unidos se aproximam das eleições presidenciais de 2024, o mundo assiste com expetativa. O resultado destas eleições terá implicações de grande alcance, especialmente para a União Europeia. Uma vitória de Donald Trump, após as eleições de 5 de novembro, poderá trazer mudanças significativas nas relações transatlânticas. Embora uma segunda presidência de Trump apresente tanto oportunidades como riscos para a Europa, o impacto de uma derrota democrata também coloca desafios que a UE deve enfrentar cuidadosamente.
Recalibrar as relações transatlânticas: Oportunidades para a independência
Uma nova presidência de Trump daria quase de certeza início a um período de recalibração das relações transatlânticas. Durante o seu anterior mandato, Trump deu prioridade a uma abordagem “América em primeiro lugar”, manifestando frequentemente ceticismo em relação às instituições multilaterais, incluindo a NATO, e salientando uma partilha de encargos mais justa entre os aliados. Se Trump voltar ao poder, a União Europeia poderá ter a oportunidade de redefinir a sua própria autonomia estratégica.
Durante anos, os líderes europeus debateram a redução da sua dependência dos Estados Unidos em matéria de defesa e segurança. Sob a liderança de Trump, esta necessidade pode ser reforçada, encorajando a UE a reforçar as suas capacidades militares e a sua coesão enquanto entidade geopolítica. Uma administração Trump que permaneça indiferente às preocupações europeias em matéria de segurança poderia acelerar os esforços na Europa para prosseguir uma política de defesa mais forte, nomeadamente no âmbito de iniciativas como a Cooperação Estruturada Permanente (PESCO) e o Fundo Europeu de Defesa (FED). Isto ajudaria a UE a estabelecer-se como uma potência global mais autossuficiente.
Além disso, as potenciais políticas económicas de Trump poderão criar espaço para que a Europa reforce as suas parcerias noutros países. Durante a sua anterior administração, a preferência de Trump por acordos comerciais bilaterais em detrimento de acordos multilaterais deu origem a tensões com parceiros comerciais, incluindo a UE. Se Trump regressar, a UE poderá procurar solidificar e diversificar as relações comerciais com as economias emergentes e outros mercados importantes, promovendo parcerias que poderão reduzir a dependência da cooperação económica dos EUA.
Incerteza económica e divergência regulamentar
No entanto, uma vitória de Trump é suscetível de criar incertezas económicas significativas. Num segundo mandato, Trump poderá estar inclinado a retomar os conflitos comerciais e os direitos aduaneiros que anteriormente colocaram a economia transatlântica sob pressão. Essas políticas poderão prejudicar as relações económicas entre a UE e os EUA, em especial se Trump continuar a questionar o valor dos acordos comerciais existentes ou a impor novas tarifas sobre os produtos europeus. Uma relação comercial enfraquecida criaria, sem dúvida, repercussões nos mercados europeus, especialmente em sectores como o automóvel, a agricultura e a tecnologia.
Além disso, a posição de Trump sobre as políticas climáticas diverge significativamente da agenda verde da UE. Enquanto a administração Biden trabalhou em sintonia com a Europa em matéria de alterações climáticas, apoiando o Acordo de Paris e promovendo iniciativas ecológicas, Trump já desvalorizou a ciência climática e revogou a regulamentação ambiental. Uma nova presidência de Trump poderia, por conseguinte, complicar os esforços globais para combater as alterações climáticas, tornando mais difícil para a UE encontrar um terreno comum em questões ambientais prementes e obrigando a Europa a atuar como principal defensora dos acordos internacionais sobre o clima.
Desafios geopolíticos e implicações estratégicas
Uma vitória de Trump teria provavelmente ramificações substanciais para a postura estratégica da UE. A abordagem imprevisível da anterior administração Trump em matéria de política externa resultou em relações tensas com os aliados tradicionais, ao mesmo tempo que se mostraram abertos a regimes autocráticos, como a Rússia e a Coreia do Norte. Um padrão semelhante poderia deixar a UE mais vulnerável, uma vez que a administração Trump poderia desvalorizar a NATO, questionando o valor da defesa colectiva. Essa mudança colocaria um fardo mais pesado sobre a Europa para garantir a sua própria segurança, especialmente no meio das actuais tensões com a Rússia após a invasão da Ucrânia.
Perante estes desafios, as nações europeias poderão ter de adotar uma posição mais unificada em matéria de defesa, com compromissos mais fortes por parte dos Estados membros no sentido de cumprirem os objectivos de despesa com a defesa da NATO. Embora isto possa promover uma política de defesa da UE mais coesa, também pode expor divisões no seio da União, particularmente entre os países mais inclinados para o alinhamento com os EUA e os que preferem uma estratégia de segurança independente da UE.
Outro aspeto a considerar é a relação com a China. Sob a presidência de Trump, os EUA assumiram uma posição agressiva no confronto com Pequim, e uma ênfase renovada na dissociação económica pode forçar a Europa a navegar num equilíbrio delicado. Os países europeus, muitos dos quais têm laços comerciais significativos com a China, poderão ser pressionados a alinhar mais estreitamente com a posição dos EUA, arriscando-se a sofrer consequências económicas ou tensões diplomáticas com Pequim.
As consequências de uma derrota democrata para a Europa
Uma derrota democrata assinalaria uma mudança mais ampla na política americana, que a Europa não pode ignorar. O mandato da administração Biden foi marcado por esforços para restabelecer alianças, voltar a envolver-se com as instituições internacionais e apoiar os valores democráticos liberais. Uma derrota dos democratas simbolizaria provavelmente um repúdio destes princípios por parte do eleitorado americano, potencialmente encorajando os movimentos populistas e nacionalistas na própria Europa.
A UE poderá ver-se na necessidade de assumir o papel de defensora da democracia liberal na cena mundial. Com Washington potencialmente a mudar para uma postura mais isolacionista, a Europa teria de redobrar os esforços diplomáticos para defender as normas internacionais, promover os direitos humanos e contrabalançar a influência dos regimes autocráticos. Além disso, as nações europeias, cada vez mais afectadas por movimentos populistas internos, poderão ter dificuldade em manter a unidade face ao crescente ceticismo em relação às instituições democráticas liberais.
Navegar no caminho a seguir
Embora a potencial reeleição de Donald Trump possa criar desafios significativos para a União Europeia, também representa uma oportunidade para a Europa afirmar o seu papel como ator geopolítico independente. A UE deve preparar-se para a possibilidade de uma relação mais transacional e menos previsível com Washington. O reforço da coesão interna, o investimento em capacidades de defesa e a diversificação das parcerias globais são medidas essenciais que a UE deve adotar em resposta a uma eventual segunda presidência de Trump.
Ao mesmo tempo, a Europa deve empenhar-se diplomaticamente com uma administração liderada por Trump, procurando vias de cooperação em questões de interesse comum, como o contraterrorismo e a segurança energética. A navegação neste cenário complexo exigirá uma diplomacia hábil, resiliência e uma visão estratégica clara. A União Europeia, se estiver unida e for pró-ativa, pode mitigar os riscos e aproveitar as oportunidades apresentadas por uma ordem global em mudança - independentemente do resultado das eleições presidenciais americanas.

UE: Controlo das plataformas em linha?

Independência energética na UE!

UE: Número recorde de nascimentos!

UE: Despesas militares estão a aumentar!

UE: Números recorde em matéria de migração

UE: Como é que lidamos com Donald Trump?

Geórgia: Para onde nos levará o futuro?

Tempo: Jovens europeus e seus pais

Esther Horvath e as alterações climáticas

Europa: Acrobacia debaixo de uma ponte

SIM à UE: Não à influência russa na Geórgia
