
-
Swiatek e Sabalenka vencem na estreia em Cincinnati; Bia Haddad é eliminada
-
Reforçado, Liverpool disputa com Crystal Palace o 1º título da temporada
-
Sinner atropela em sua estreia em Cincinnati; Fokina desiste e Fonseca avança
-
Dezenas de milhares protestam em Tel Aviv contra plano israelense de ocupar Cidade de Gaza
-
Quatro astronautas voltam à Terra após cinco meses no espaço
-
Darwin Núñez deixa Liverpool e acerta com Al Hilal
-
Dezenas de milhares protestam em Tel Aviv contra plano israelense de conquistar Cidade de Gaza
-
PSG oficializa contratação do goleiro Lucas Chevalier, do Lille
-
Parlamento da Venezuela respalda Maduro e denuncia nova 'agressão' dos EUA
-
Barcelona confirma saída do zagueiro Iñigo Martínez
-
Piora estado clínico de presidenciável baleado na Colômbia
-
Jen Pawol se torna a 1ª mulher a arbitrar na liga americana de beisebol
-
Mais de 300 são detidos em ato em Londres em apoio a organização pró-Palestina
-
Putin telefona para Lula e líderes falam sobre guerra na Ucrânia e BRICS
-
Messi vai ficar de fora do clássico do Inter Miami contra o Orlando, diz Mascherano
-
Guardiola diz que Rodri não estará totalmente em forma até setembro
-
Temporada da NBA começará em 21 de outubro com jogo entre Oklahoma City e Houston
-
Manchester United anuncia contratação do atacante esloveno Benjamin Sesko
-
Mesquita-catedral de Córdoba, na Espanha, reabre após incêndio
-
Vinte e cinco anos de relações tensas entre Putin e presidentes dos EUA
-
Histórica mesquita espanhola de Córdoba reabre após incêndio
-
Ucrânia não cederá seu território, diz Zelensky após anúncio de reunião Trump-Putin
-
Nagasaki relembra 80 anos da bomba atômica com repicar de sino icônico
-
Minuto de silêncio em Nagasaki lembra 80 anos do lançamento da bomba atômica
-
Petro anuncia conversas de paz com maior grupo narco da Colômbia
-
Morreu Jim Lovell, astronauta americano que comandou a missão Apollo 13
-
Trump se reunirá com Putin em 15 de agosto no Alasca
-
Mesquita-Catedral de Córdoba está 'a salvo' após incêndio
-
EUA cancelou contratos para vacinas com base em afirmações falsas, dizem pesquisadores
-
Trump se reunirá com Putin em 15 de agosto e menciona "troca de territórios"
-
Nova função do Instagram que compartilha localização deixa usuários em alerta
-
Trump diz ter reconciliado 'para sempre' Armênia e Azerbaijão
-
Departamento de Justiça dos EUA investiga procuradora-geral de Nova York
-
Ter Stegen se entende com diretoria e volta a ser capitão do Barcelona
-
Lula veta parcialmente lei sobre licenciamento criticada por ambientalistas
-
Astronauta americano Jim Lovell, comandante da Apollo 13, morre aos 97 anos
-
Real Madrid renova com atacante Gonzalo García até 2030
-
Trump ordena que Exército combata cartéis da América Latina
-
Ucrânia presta última homenagem a jornalista que morreu presa na Rússia
-
Botafogo anuncia contratação do goleiro Neto
-
EUA diz que 'mais de um milhão' de migrantes deixaram o país por conta própria
-
Ter Stegen se diz 'disposto a colaborar' com o Barça após processo disciplinar
-
Comunidade internacional condena plano de Israel de controlar Cidade de Gaza
-
Bayern muda enfoque de patrocínio com Ruanda para plano esportivo
-
Alemanha suspende exportações de armas a Israel para uso em Gaza
-
Mboko e Osaka, finalistas em Montreal, desistem do WTA 1000 de Cincinnati
-
Putin conversa com principais aliados antes de possível encontro com Trump
-
Trump teme que justiça proíba suas tarifas
-
Tarifa aduaneira média dos EUA sobe para 20,1%, como no início da década de 1910
-
Primeiro-ministro indiano Modi teve 'boa' conversa com seu 'amigo' Putin

Zelensky pede suspensão do veto da Rússia no Conselho de Segurança da ONU
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, enfrentou a Rússia, nesta quarta-feira (20), no Conselho de Segurança da ONU, onde denunciou a invasão de Moscou como "criminosa" e pediu que seja suspenso seu direito de veto.
Vestindo o uniforme militar que virou sua marca registrada, Zelensky se sentou no mesmo recinto da ONU que o representante russo, que demonstrou mais interesse por seu celular. Foi a primeira vez que ambos estiveram no mesmo local desde fevereiro de 2022, quando a Rússia iniciou sua operação militar na Ucrânia.
"A maior parte do mundo reconhece a verdade sobre esta guerra", disse Zelensky. "É uma agressão criminosa e não provocada da Rússia contra nossa nação com o objetivo de se apoderar do território e dos recursos da Ucrânia".
Zelensky urgiu a ONU a destituir a Rússia de seu poder de veto no Conselho de Segurança, qualificando a medida de reforma vital, que também incluiria uma maior representação do mundo em desenvolvimento, onde o apoio à Ucrânia tem sido morno.
"O poder de veto nas mãos do agressor foi o que levou a ONU a um ponto morto", afirmou Zelensky.
"É impossível deter a guerra, porque todos os esforços são vetados pelo agressor, ou por aqueles que aprovam o agressor", afirmou.
Zelensky reforçou a posição ucraniana de que o poder de veto pertencia à antiga União Soviética - um dos vencedores da Segunda Guerra Mundial, após a qual a ONU foi criada -, e não à Rússia do presidente Vladimir Putin.
"Infelizmente, este assento no Conselho de Segurança, que a Rússia ocupa ilegalmente mediante manipulações nos bastidores após o colapso da União Soviética, tem sido ocupado por mentirosos, cujo trabalho consiste em encobrir a agressão e o genocídio", declarou Zelensky.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, reagiu à declaração do presidente ucraniano, afirmando que o poder de veto de seu país é um instrumento legal "legítimo" detido pelos cinco membros permanentes deste órgão.
"O recurso do direito de veto é uma ferramenta legítima estipulada na Carta das Nações Unidas", declaroyu Lavrov.
- Rússia protesta -
Não é fácil eliminar o poder de veto da Rússia, embora a Assembleia Geral da ONU tenha despojado Taiwan, em 1971, do poder de veto que a ilha tinha como representante da China, cedendo seu lugar ao governo comunista de Pequim.
Antes de Zelensky tomar a palavra, a sessão começou tensa, pois a Rússia questionou que o deixassem falar primeiro. A decisão foi tomada pelo premiê da Albânia, Edi Rama, que ocupa a presidência temporária do Conselho de Segurança.
O embaixador russo, Vassily Nebenzia, que pediu a palavra reiteradas vezes, disse a Rama que deixar Zelensky, um ex-comediante, falar primeiro poderia "minar a autoridade do Conselho de Segurança" e torná-lo "um monólogo unipessoal".
Rama respondeu calmamente, mas com crescente irritação ao enviado russo: "para isto há uma solução: o senhor detém a guerra, e o presidente Zelensky não tomará a palavra".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, que abriu a sessão, como de costume, criticou a Rússia duramente.
"A invasão russa da Ucrânia, em clara violação à Carta das Nações Unidas e do direito internacional, está agravando as tensões e as divisões geopolíticas, ameaçando a estabilidade regional, aumentando a ameaça nuclear e criando profundas fissuras em nosso mundo cada vez mais multipolar", disse Guterres.
A Albânia autorizou uma lista de 63 oradores, incluindo Lavrov. Também estava prevista a presença do secretário de Estado americano, Antony Blinken.
Ex-embaixador na ONU e conhecido por seus comentários mordazes, o chanceler russo chegou a Nova York na última hora da terça-feira. De acordo com veículos de comunicação oficiais, ele voou por uma rota tortuosa para evitar o espaço aéreo europeu.
Putin não foi este ano a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, onde os países ocidentais tentam isolá-lo. Ele também é alvo de uma ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional.
- Em busca de apoio -
Em sua fala na Assembleia Geral, na terça-feira, Zelensky afirmou que as deportações de crianças ucranianas para a Rússia, que desencadearam a ordem de prisão contra Putin, são um "genocídio".
Zelensky alertou que a guerra afeta todo mundo, pois a Rússia usa os alimentos e a energia como "arma", como demonstra a suspensão do acordo apoiado pela ONU, que permitia à Ucrânia exportar cereais de forma segura pelo Mar Negro.
"Pela primeira vez na história moderna, temos a oportunidade de pôr fim à agressão nos termos da nação agredida", disse Zelensky em um discurso recebido com aplausos por países ocidentais, mas com muitos assentos vazios em outros lugares.
Alguns países em desenvolvimento criticaram a atenção dada à Ucrânia, que recebeu 43 bilhões de dólares (208 bilhões de reais, na cotação atual) em ajuda militar só dos Estados Unidos.
"É uma acusação grave a esta comunidade internacional que possamos gastar tanto na guerra, mas não possamos apoiar medidas que devem ser tomadas para atender às necessidades mais básicas de bilhões de pessoas", disse na terça-feira o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.
Th.Berger--AMWN